"- Você gosta que eu te chupe assim, Chloe?
A língua do Nicolas circundava meu clitóris super sensível, em lambidas profundas, fazendo-me contorcer os dedos dos pés. Não sei se aguentaria outro orgasmo.
- Você é uma delícia, menina.
Agarrei seus cabelos, abrindo totalmente as pernas, empurrando sua cabeça para o meio do meu sexo. Gemi.
Com os dedos, ele abriu minhas dobras encharcadas e chupou com força aquele pontinho que conhecia tão bem.
Espasmos de prazer dominaram meu corpo um segundo depois que seus dentes mordeu de leve meu clitóris, fazendo-me gritar de prazer.
Seus olhos não deixavam os meus, isso era tão..."Acordei num sobressalto, respirando com dificuldade.
O que tinha sido aquilo?
Podia sentir um pulsar lento no meio de minhas pernas. Tinha certeza que estava molhada, excitada!
Passei as mãos pelo rosto na tentativa de controlar a respiração e as batidas do coração.
Um sonho erótico. Com o Nicolas. Me chupando! Puta merda!
Isso era muito pior que qualquer outro tipo de tortura.Olhei ao redor do quarto, tentando fixar em algo que tirasse meus pensamentos dele.
Sem sucesso.
Ele estava ali: quando transamos contra parede, na cama, em mim.
Estava por toda parte.
Soltei um suspiro frustrado.Empurrei as cobertas com os pés, saindo da cama. Caminhei até o banheiro, notando meu rosto no espelho, percebi o rubor espalhar-se em minhas bochechas.
Nunca havia tido um sonho erótico. Nem sei como consegui chegar a esse ponto no meio de tantos problemas, nunca achei que em minha cabeça havia espaço para sonhar com isso.
Com ele.- Droga!
Puxei as alças de minha camisola e a deixei cair no chão, dando um passo para fora do tecido que se amontoava em meus pés. Entrei no chuveiro.Quinze minutos depois, acho eu, sai do banho, enrolando-me na toalha.
Voltei para o quarto e enquanto colocava a calcinha, ouvi o celular tocar na sala. Corri para atender.- Chloe, onde você está? Acabei de falar com a Léa e ela disse que você ainda não havia chegado.
Era meu pai. Fiquei gelada.
Olhei o relógio e levei um susto. Dez da manhã. Porra havia dormido demais.
- Desculpa, pai. Perdi o horário. Já chegou?
- Não, meu vôo sai daqui a pouquinho. Está tudo bem, Chloe?Merda, eu estava mesmo encrencada. Duas vezes fui chamada de "Chloe" e não de "minha menina" ou "filha", como ele costumava fazer.
Engoli em seco, respondendo:
- Sim.
- Ok, vou ligar e avisar que você chegará mais tarde.
- Certo.
Tá sentindo esse clima frio e estranho? Pois é. Eu também.
- Chloe? - ele chamou com a voz mais cautelosa.
- Hum?
- Eu amo você. Independente de qualquer coisa.
Soltei a respiração. Uau, que mudança de humor.
- Eu também, pai.
Desligamos no mesmo momento, e eu voltei correndo para o quarto para me vestir.Coloquei uma saia lápis branca e uma blusa de cetim vermelha. Queria parecer uma mulher responsável, profissional diante do homem que eu decepcionaria a alguns instantes.
Peguei tudo o que precisava, colocando dentro da bolsa e rumei para cozinha.Na porta da geladeira, havia um bilhete da Hanna.
" tem aquele pãozinho de canela que você adora e suco na geladeira. Não esqueça, você está no comando de tudo. Estarei aqui sempre.
Amo você "Abri um sorriso, embora conseguisse notar um sentido diferente naquele bilhete.
Afastei os pensamentos e abri a geladeira pegando a jarra de suco. Dentro do microondas tinha um pratinho com cinco pãezinhos de canela. Amava pãozinho de canela.
Coloquei tudo em cima do balcão e sentei em um dos banquinhos da cozinha.Enquanto comia, mais uma vez repassei o sonho que havia tido com o Nicolas.
Só foi necessário uma noite, uma briga, um reencontro imprevisto, para que eu ficasse obcecada por ele?
Que absurdo!
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Eu sou o arrepio
RomanceChloe Sandler é universitária e futura diretora da construtora de seu pai. Após a morte de sua mãe, nove anos atrás, Chloe tem enfrentado problemas familiares que a denominaram duas coisas: "o milagre" e "a culpa". Após uma noite de comemoração, Ch...