Beatriz's point of view
Estavamos sentados no sofá vendo um filme, aquele pensamento cercava minha mente a cada segundo.
- Mas eu não quero que você vá.. - Falo abraçando o braço do mesmo.
Bento: Denovo esse assunto Beatriz? - Ele diz visivelmente irritado.
- É sério Bento.. eu tô com pressentimento ruim.. - Falo olhando pra ele.
Bento: Isso é coisa da sua cabeça!! Não vai acontecer nada! Você só não quer que eu vá pra eu ficar com você! - Ele diz se irritando.
- Não brinca com isso! É sério! - Falo olhando pro mesmo.
Bento: Você que tá brincando com isso! Você tá sendo muito egoísta! Você só ta pensando em você!! - Ele diz levantando do sofá e indo pro quarto.
Oque eu iria fazer? Ele iria ir depois de amanhã pela manhã, eu queria que ele ficasse? Queria, eu realmente estava com um pressentimento ruim na cabeça, mas o Bento não me escutava, era horrível aquela sensação, parecia que.. não era o Bento, não parecia meu noivo, eu não me casei com ele.
Alguns minutos depois pensando sobre isso, tento afastar isso da minha cabeça, me levanto e vou até o quarto com intensão de me desculpar.
- Amor.. - Falo entrando no quarto levemente.
Vejo ele deitado na cama mexendo no celular, assim que falo ele me olha.
Bento: Oque você quer? - Pelo tom do mesmo, percebi que ele não queria conversa.
- Eu.. eu vou embora, tabom? Vou ir pra casa - Falo olhando pro mesmo meio cabisbaixa.
Bento: Tá, tchau. - Ele diz seco.
- Consegue me levar? - Pergunto olhando pro mesmo.
Bento: Tô ocupado. Pede um uber. - Ele diz me olhando por alguns segundos e depois desviando o olhar.
Fico quieta, sinto uma vontade de chorar mas não choro. Saio do quarto e pego meu celular começando a pedir um uber.
Alguns minutos depois, chego em casa e vou em direção no meu quarto começando a desabar.
Dinho que estava na sala me olha meio estranho e vem atrás de mim, pelo oque eu percebi, por conta do silêncio, meus pais não estavam em casa, provavelmente foram na minha avó ou em alguma tia minha.
Dinho entra no quarto de repente e me olha vindo até mim.
Dinho: Oque aconteceu? - Ele vem até mim se sentando no meu lado.
- Nada.. - Falo enquanto desabava no choro.
Dinho: Diz pra mim, eu sou seu irmão. - Ele me olha firme.
- Dinho.. não é nada.. - Olho pro mesmo.
Dinho: Bea.. - Ele diz tentando me acalmar.
- É o Bento.. - Falo olhando pra ele.
Dinho: Oque ele fez?
- É que eu to sentindo um pressentimento muito ruim sobre a viagem de vocês pra Brasília.. - Falo ainda chorando. - Eu tentei fazer ele não ir.. mas ele não me escuta, e agora eu tô brigada com ele, e ele nem se quer me trouxe pra casa.. - Falo chorando mais ainda.
Dinho: Fica tranquila Bea.. eu converso com ele.. - Ele diz limpando minhas lágrimas.
- Não.. por favor.. - Falo olhando pra ele.
Dinho: Bea.. Relaxa.. - Ele diz me abraçando.
[...]
- Dinho! Se aquieta! - Falo rindo. - E para de derrubar farinha! - Falo olhando pro mesmo enquanto batia o bolo.
Dinho: "Dinho! Se aquieta!" - Ele faz uma voz fina na intenção de me imitar.
- Cala a boca! - Sujo o nariz dele com massa de bolo.
Dinho: Oh sua idiota! - Ele diz pegando farinha e derrubando na minha cabeça.
- ALECSANDER MEU CABELO! - Falo parando de mexer a massa.
Dinho: Eita porra - Ele sai correndo envolta da mesa.
Vou até a mesa e começo a corre atrás dele, mas ele corre mais rápido.
- Quando eu te pegar, eu vou te matar! - Falo correndo atrás do mesmo.
Ficamos correndo por algum tempo até que escutamos nossa mãe chegar em casa.
Dinho: Puta merda! Essa cozinha tá uma bagunça! - Ele diz ajuntando o saco de farinha.
Começo a colocar a massa dentro de uma forma enquanto Dinho organiza e limpa as coisas.
Célia: Que bagunça é essa nessa cozinha Alecsander e Beatriz?!! - Ela diz irritada enquanto entrava na cozinha.
- Oii mãe querida.. - Sorrio indo até ela.
Dinho: Oii mamãe.. - Ele sorri indo até ela.
Célia: Vão limpar isso!! - Ela grita.
Assim que ela grita começamos a limpar tudo.
[...]
Uma hora depois, estavamos enfeitando o bolo, assim que acabamos, colocamos duas velinhas em cima.
Nossa mãe entra na cozinha e sorri.
Célia: Que filhos lindos que eu tenho - Ela sorri colocando a mão no peitoral.
Dinho: Nem parece que bateu na gente antes.
Célia: Cala a boca menino! - Ela diz mudando de humor em segundos. - Junta ai, vou tirar uma foto - Ela sorri e pega uma câmera fotográfica e aponta pra nós.
Pego o bolo na mão enquanto faço um biquinho, Dinho vem ao meu lado e sorri, colocando a mão no meu ombro enquanto encosta a mão na bancada da cozinha.
(A foto)
(Ou outra de sua preferência.)
Célia: Que lindos! Vou imprimir e colocar em um retrato na sala! - Ela sorri.
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𝐀𝐓𝐄 𝐐𝐔𝐄 𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐓𝐄 𝐍𝐎𝐒 𝐒𝐄𝐏𝐀𝐑𝐄 | 𝐁𝐄𝐍𝐓𝐎 𝐇𝐈𝐍𝐎𝐓𝐎
Fanfiction"Até que a morte nos separe." ⚠️PLÁGIO É CRIME!!!!⚠️