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Sábado... 05:30 da manhã...
Acordo com Bia pulando na minha cama, olho pro lado e vejo Bento acordando também.
— Vem cá, Bia.. — Falo esticando os braços para que ela venha até mim.
Bianca: Mamãe, quando a gente vai ver o Tio Dinho?
Bento: Hoje meu bem, hoje.. só deixa a gente descansar mais um pouquinho, tabom? — Ele esfrega os olhos, se sentando na cama.
Bianca: Ta na hora! Quero ver o titio! — Ela se deita no meio de nós dois.
— Bia.. são cinco e meia da manhã.. ta noite ainda.. quando o sol nascer, nós vamos, tabom? — Abraço a mesma.
Bianca: Então eu posso ir me arrumar? — Ela se levanta.
— Pode sim.. vai lá.. — Falo sonolenta.
Ela se levanta e vai correndo pro quarto dela, abro os olhos e vejo Bento me encarando.
— Oque foi? — Pergunto virando de barriga pra cima.
Bento: Até quando acaba de acordar é linda.. — Ele diz abraçando minha cintura e colocando o rosto em meus peitos.
— Ja começou? Tô com sono ainda.. nem raciocinando eu tô direito.. — Esfrego os olhos.
Bento: Mas você é linda, amor.. perfeita, maravilhosa, gostosa.. incrível.. — Ele diz beijando o colo dos meus peitos.
— Hmm.. Bento por favor.. — Falo fechando os olhos.
Bento: Oque foi? — Ele me olha.
— Me beija. — Abro os olhos e o mesmo se aproxima, colando seus lábios no meu em um beijo lento e intenso.
[...]
Estavamos no carro, quase chegando na chácara, eu estava no banco da frente olhando a vista, Bento dirigia e Bia ficava no banco de trás perguntando a cada segundo se nós estávamos chegando.
Bianca: Papai, a gente da chegando? — Ela pergunta pela milésima vez enquanto balança os pés e olha pela janela.
Bento: Filha, você perguntou umas dez vezes se estávamos chegando, e as dez vezes eu respondi que estávamos. — Ele diz virando o volante em uma curva.
Bianca: Falta quanto? — Ela pergunta.
Bento: Nadinha, chegamos. — Ele diz parando o carro na frente da chácara.
Bianca: Ebaa!! — Ela tira o cinto e desce do carro rapidamente.
Desço do carro e vou até o portão da chácara, abro o portão e entro.
Bianca sobe no colo de Bento e Dinho que estava sentado em uma cadeira, se levanta e vem em nossa direção.
Minhas pálpebras se enchem de lagrimas e vou corrento até Dinho que me olhava com um sorriso.
— Dinho! — Falo correndo igual uma criança, pulando no colo dele.
Dinho: Eai maninha, ta diferente ein? Mas ta a mesma pirralha de 22 anos — Ele da uma risada me abraçando.
— Eu tava morrendo de saudades! — Digo abraçando o mesmo apertado, como se não fosse soltar nunca mais.
Dinho: Você cresceu né? Não ta mais com seus 1,60 — Ele ri me deixando no chão.
— Você também ta diferente, tá mais feio — Brinco e dou uma risada.
Dinho: E você ta a minha cara! Agora que pintou o cabelo, mais ainda! — Ele da me dá um soco fraco em meu ombro.
Bia vai até eu e Dinho abraça minha perna.
Dinho: Não acredito! Mais uma pirralha pra família! — Ele ri vendo Bia. — Ta grande ein? Vi você na barriga da sua mãe — Ele sorri se abaixando na altura dela.
Bianca: Você que é meu dindo? — Ela pergunta abraçando minha perna.
Dinho: Sim, sou eu — Ele sorri esticando os braços.
Ela vai até ele com um sorriso e o abraça. Dinho pega a pequena no colo e se levanta ficando na altura normal.
Bianca: Minha mãe falava bem de você, e sempre que eu perguntava ela chorava, aliás.. por que não visitou mais minha mãe? Era por causa da viagem? — Ela pergunta enquanto olha pro rosto do mesmo.
Dinho: Viagem? — Ele me olha e entende. — Ah sim, a viagem. — Ele olha pra Bia.
Bianca: Pra onde vocês viajaram? — Ela pergunta.
Dinho: Pra muitooo longe — Ele diz olhando pro céu.
Bianca: Hmm.. e a dinda Val? Tá aqui? — Ela pergunta olhando pra dentro da casa.
Na mesma hora, Valéria sai de dentro da casa com uma toalha enrolada na cabeça, Bia desce do colo do Dinho e vai correndo até Valéria.
Valéria: Estavam falando de mim? — Ela sorri se abaixando enquanto Bia pula em seu colo.
Bianca: Dinda! — Ela sorri abraçando a mesma.
Valéria: Bia! — Ela sorri.
[...]
...
Esse capítulo foi meio pequeno por conta que estou fora de casa (tô na minha avó, não fui expulsa de casa tá😰
