Emparelhamento: Megan!oc x black!fem!reader
Resumo: Onde após um episódio traumático em sua vida e de Megan, o apóio de vocês e a companhia uma da outra.
Warnings: Angs, fluff,menção a aborto espontâneo, menção a sangue, menção a trauma, menção a beijo e abraços. Final feliz.∆
O desespero corre por suas veias, seu semblante incorpora o sentimento de horror, as lágrimas caem livre. Você tenta recolher, salvar, dar vida, mas a morte já ocorreu, o grunhido de dor que sai de suas entranhas sinaliza Mia que estava no andar de baixo da casa.
- Senhora Pete? - você escuta de fora do banheiro - está tudo bem?
- Sim, Mia- tenta falar entre os soluços
- Senhora Pete, tem alguma coisa de errado? Posso ajudar a senhora?
- não, Mia, não entre... - você tenta recolher, mas não adianta.
- Ah, Senhora Pete - a cena que enche o olhar de Mia é melancólica.
- eu tentei, eu juro, mas não consigo, não consigo segurar por muito tempo, Mia...
- Vamos, menina vou ajudar você, se levante - a mulher tenta te puxar pelos ombros, mas você resiste.
- E tudo culpa minha, não conte para Megan, ela não iria aguentar mais um - a cada frase dita, seu corpo se acomoda mais diante do chão sangrento.
- não faça isso com você mesma, vamos Senhora Pete - A governanta insiste.
- será que eu nunca vou conseguir? Eu não aguento mais - a decepção escorria de suas palavras - eu não quero mais, eu sinto que falhei como esposa e mulher, você acha isso?
- claro que não, você é uma esposa excelente e uma mulher poderosa. Não precisa de um filho para provar isso - Mia agora andava pelo banheiro arrumando e preparando uma banheira pra você, que a cada palavra ia se encolhendo no canto do banheiro.
- Mas eu quero! Eu quero um filho, eu quero tanto Mia...- o choro se faz presente novamente.
O que Mia enxergava ali, era a faceta que ninguém nunca tinha presenciado sua, uma parte que nem sua alma havia acessado direito ainda, sua fraqueza, seu maior desejo, um sonho que talvez pudesse nunca se realizar...
- tudo tem sua hora, menina...
A mulher te "arrasta" até a banheira, forçando a tirar os rastros de sangue que tinham em você, a mulher te lavava tal qual uma mãe dava colo para sua filha. Você estava tão pequena, a mulher se perguntava por quantas vezes você teria passado por isso sozinha.