Resumo: Você explica sua situação para Solana e pede que ela não faça você perder sua tempo.
Warnings: fluff, possível beijo e apenas conforto.
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Era simplesmente tão fácil amar ela, que se tornava patético, as flores, as cartas, chocolates e o carinho, tudo parecia tão etéreo que alguma hora parece que vai dar muito errado. Talvez por traumas passados, seu coração andava desconfiado de todas bajulações.
Era tudo tão perfeito e conforme o roteiro, que parecia combinado, até o branco dos olhos eram lindos para você. Você estava simplesmente muito apaixonada, e o medo realmente estava começando a te cercar, e se a intenção dela fosse outra? Talvez você estivesse enganada e ela era apenas muio gentil, as dúvidas te cobriram. A auto sabotagem se fez presente, e uma barreira se levantou e você parou de responder as mensagens e atender as ligações. Sua mente falava que isso era o certo, já seu coração achava toda essa situação tão patética, mas faz um tempo que você não segue seu coração.
Afinal, o que ela queria com você? Apenas uma dançarina, meu Deus as pessoas poderiam achar que você era interesseira. Os pensamentos só faziam você se afundar mais e mais em sua cama, agora você estava apaixonada e sem saber o que fazer. Mas, o destino parece ter ideia do que se é o certo a fazer.
A campainha de sua casa foi tocada apenas uma vez, fazendo o som entrar incisivamente no seu peito, parecia que você sabia muito bem quem era. Se levantou rápido da cama, indo até o banheiro e olhando seu reflexo, procurando o mínimo defeito em seu rosto e roupa que fizesse o encanto da garota por você acabar. Assim que pronta, desceu as escadas devagar, não queria parecer desesperada, mas uma vez patética.
Quando a porta se abriu, ali estava ela, com um buquê de girassóis em seus braços, com o sorriso brilhante de sempre te levando de novo para o transe hipnótico que ela sempre te coloca.
- você parou de atender as ligações e responder minhas mensagens, achei certo vim aqui conversar com você, posso entrar? - a mulher te puxa do mundo que você estava.
- c-claro, pode entrar, eu queria conversar com você mesmo, obrigada pelas flores- você fala e agradece pelas flores, pegando as para você.
- e... Eu tenho falado com as meninas, elas me falaram que você só ia para o ensaio e depois já voltava pra casa, não está indo para nenhuma das confraternizações delas, eu fiz algo? Aconteceu alguma coisa? - a mulher fala preocupada e se aproxima de você, que instintivamente da um passo para trás, Solana não poderia mentir falar que isso doeu em seu coração seria eufemismo.
- Solana, tenho que ser sincera com você, eu estou apaixonada...- você é curta
- ah... Eu não sabia, porque não me avisou? Eu teria parado de tentar ficar com você, me desculpe eu simplesmente não percebi seu desconforto! - a mulher se encheu de vergonha, totalmente culpada por ter pensado que lhe fez desconfortável.
- o que?! Não, acho que você não entendeu, eu estou apaixonada por você! E por você que eu estou apaixonada - a mulher soltou um ar de alívio que nem sabia que estava segurando, o seu sorriso voltou imediatamente, até mais brilhante que antes e impulsionada pela felicidade ela simplesmente te puxou para um beijo, juntando a maciez de seus lábios com a doçura do dela. Se aprofundando em uma forma de amor maior, o ar se fez falta fazendo vocês se afastarem, ainda marcadas pela presença do beijo
- eu também... Eu também estou apaixonada por você! - a mulher fala, ainda fora de sua respiração certa, com suas testas ainda coladas.
- por favor, não me faça perder meu tempo - você de alguma forma implora pra ela.
- só se você achar que ficar comigo pra sempre é uma perda de tempo - a mulher brinca.
- nunca pensaria isso - você junta seus lábios com os dela novamente, se perdendo no mundo onde você somente vocês e o amor que as ronda.
Talvez desse vez fosse diferente e o amor tivesse do seu lado...
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Words: 687
A autora é simplesmente rendida por essa, uma garrafa de água e essa mulher eu aguento uma vida sem tristeza.
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