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📍Búzios / RJ
🌧 27°CCom a tarde chuvosa acabamos ficando em Búzios até o entardecer quando a chuva amenizou. A reunião tinha sido cancelada por motivos pessoais do seu Luís, então passei a maior parte do tempo conversando com Dhiovanna e o seu Valdemir que me acolheram super bem. Dona Lindalva depois do café da manhã ficou com uma cara não muito legal até eu ir ajudá-la a fazer o lanche da tarde e ela me perguntar sobre a minha relação com o Gabriel.
– Vocês já vão embora? – seu Valdemir falou assim que nos viu – não querem aproveitar mais um pouco? Nós vamos embora daqui a pouco
– A Vitória tem que ir para o Rio hoje. Prometi para ela que seria um bate volta, ainda ficamos mais tempo que prometi – Gabriel olhou para mim e deu um pequeno sorriso
– Se quiserem, podem ficar aqui por mais uma noite. Sinto que atrapalhados vocês dois
– Não, senhor Valdemir. Vocês não atrapalharam em nada. Nós viemos para cá para relaxar e fizemos isso, se o Gabriel quiser ficar mais um pouco, tudo bem por mim
– Mas o seu primo não vai chegar hoje?
– Agora pouco ele me mandou mensagem dizendo que vai chegar só amanhã que deu um problema. Eu te falei, mas você estava arrumando suas coisas
– Putz, eu não ouvi. Então, se não tem problema, vamos ficar aqui – ele sorriu e segurou em minha cintura – dá mais uma relaxada
– Olha, eu tô de olho em você, hein. Não fazem o que eu não faria – ele sorriu meio tímido e balançou a cabeça – bom, vão para o quarto que eu vou dizer para a Limdalva que vocês já foram embora, se não ela não vai querer ir
– Certo
Prontamente, Gabriel pegou a mochila, minha e dele, e segurou na minha mão me puxando para o quarto. Chegamos o mais rápido e de forma mais silenciosa possível até lá. Fato que me fez rir baixo. Ficamos na sacada vendo o pôr do sol e escutamos o barulho de porta fechando no andar de baixo.
– Acho que eles já foram embora – Gabriel disse me dando um beijo no pescoço – eu amo minha família, mas ficar a sós com você é algo que eu estava precisando. Que nem como estávamos lá na sua casa
– Nem te contei. Sua mãe ficou conversando comigo na cozinha – ele se sentou na mesa que tinha na sacada – ela me perguntou algumas coisas sobre mim e o nosso relacionamento
– Típico da minha mãe pergunta isso mesmo – ele respirou fundo e eu me sentei ao seu lado – ela não falou nenhum baboseira, não é? – neguei e ele olhou para o lado – ainda não desceu ela falando da Rafaella para você
– Ei, já te falei para esquecer isso. Eu não quero mais ouvir o nome dela, pode ser? – ele colocou o dedo indicador e o polegar juntos e fez um sinal de fechar a boca – assim que eu gosto
– Mudando de assunto, já que você não quer mais falar sobre isso. O que a gente faz agora? Eu estou com fome
– Bem que eu estava pensando nisso. Sua família deve ter levado a comida, então que tal pedir? Eu pago. Tanto a comida quanto a bebida, só não pode ser mais que 200 reais
– Se passar, eu pago o resto, pode deixar – ele retirou o celular do bolso – o que vai querer comer? Eu estou liberado por agora para comer de tudo, só semana que vem que eu vou começar os treinos
– Pensando nisso. Que tal um hambúrguer? Eu acho que ia super combinar e faz um tempo que não como
– Nossa, verdade. Papo de uns 4 meses que eu não como um
– Essa mini viagem está me fazendo fazer coisas que nunca mais tinha feito – dei um pequeno sorriso e ele me olhou nos olhos – o que foi?
– Nada. Só estou apreciando – ele tirou o olhar de mim segundos depois e voltou para o celular – bom, vamos logo pedir isso que eu estou morrendo de fome
– De onde normalmente você pede? – ele virou o celular e me mostrou – esse restaurante é o olho da cara, Gabriel!
– Você me perguntou onde eu normalmente eu peço. É aqui – me aproximei mais dele para ver o que ele estava pedindo – qual você vai querer?
– Pede o maior que tiver, eu estou com muita fome – ele arregalou os olhos – eu não sei por que sou um palito
– Você não é um palito. Tem curvas avantajadas, uma coxa grossa – ele me olhou e colocou a mão sob minha coxa e a apertou – eu só fiquei assustado por que você come pouco quando está comigo
– Pede um clássico, então
– Não, vou pedir o maior. Não me importo. Ia pedir esse também – ele adicionou a sacola os dois hambúrgueres e escolheu as bebidas
...
A comida chegou em menos de 40 minutos, simplesmente algo espetacular, pois estávamos morrendo de fome. Colocamos tudo arrumado na área externa da casa e lá comemos, conversamos e contamos muitas fofocas dos bastidores do flamengo.
Estava indo tudo bem até o Gabriel ter a brilhante ideia de beber e, então, só foi ladeira abaixo da nossa noção de tempo e de quantidade. Ao olhar para a mesa, havia vinte latinhas de cerveja, ou seja, ainda faltava 10 para acabarmos as que o Gabriel comprou, e já estávamos imendando em outras bebidas que o pai do Gabriel tinha escondido, principalmente, vinho na adega.
Como bons bêbados, colocamos músicas para cantarmos e dançamos. O que foi uma coisa até legal nesse processo de beber mais. Dançamos e cantamos de tudo. Forró, bregafunk, arrocha...
A última coisa que me lembro dessa noite é eu tentando organizar as coisas e jogar tudo fora e o Gabriel me impedindo falando que amanhã a gente arrumava e, eu, como uma boa dona de casa, deixei as coisas no mesmo lugar e só ajeitei coisinhas mínimas.
Depois disso. Nada mais lembro...
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Detalhes | Imagine Gabriel Barbosa
RomanceUma história de um relacionamento proibido entre Victória, uma funcionária do CT do Ninho do Urubu, e Gabriel Barbosa.