Após a vitória de Anakin na corrida em Mos Eisley, todos ficaram empolgados. Ele mostrou ser um garoto especial. Qui-gon tinha fé de que ele poderia ser o escolhido da profecia, aquele destinado a trazer paz e equilíbrio à Força. O jedi confiava plenamente em sua intuição e convicção, decidindo levá-lo consigo para ser apresentado ao conselho e receber treinamento como jedi. Para isso, ele comprou a liberdade de Anakin de Watto. Mas infelizmente não fora possível fazer o mesmo por Shmi. Mas a mãe incentivou a saída de anakin de Tatooine, só assim para o filho conseguir tudo que almejava, merecendo mais do que permanecer em um lugar remoto vendo suas esperanças se perderem nas dunas. Não merecia ficar naquele fim de mundo. Anakin tinha que conhecer o universo.
Então, ali estavam. Na nave, novamente. Anakin estava encolhido num banco acolchoado no canto. Todos dormiam. Ele estava com frio, com receio do que iria vir, sentia-se só. As luzes estavam apagadas e apenas duas luminárias na parede iluminavam aquela sala em que ele estava. Ele sentia sono, mas não conseguia dormir pois não conseguia ficar relaxado.
De repente, a porta abriu, chamando a atenção dele.
Era ela.
Anakin esfregou os olhos e prestou atenção enquanto padmé andava pelo cômodo, ela usava trajes alaranjados como as outras acompanhantes da rainha a qual ele foi apresentado.
"Estranho, pois essa roupa fica mais bonita nela. Talvez tenha algum detalhe diferente das outras.", pensou.
Percebeu que Padmé parecia não ter notado sua presença. Ela mexeu em alguns botões e visualizou uma mensagem. Anakin não sabia quem era aquele ancião que pedia ajuda na transmissão, mas Padmé parecia apreensiva. E foi aí que ela o viu. A jovem pegou um cobertor que estava em cima da bancada e caminhou até ele.
– Como está?
– Com muito frio. - o menino respondeu.
– Você vem de um planeta muito quente, Ani.-ela se agachou, ajeitando o cobertor sobre o corpo dele.- quente demais para meu gosto. E o espaço é frio.
Anakin sorriu levemente para ela.
–Você está triste. -ele indicou.- percebo isso.
Padmé respirou fundo e riu fraco. Ela parecia carregar um grande peso invisível em suas costas.
– A rainha está aflita, Ani. O povo está morrendo e sofrendo. Ela precisa levar o Senado a intervir, ou não sei onde isso vai parar.
Anakin queria fazer alguma coisa por ela. Padmé era sua amiga. Ele queria fazê-la sorrir, mas sentia-se tão inútil perante aquilo tudo. Queria fazer algo para melhorar aquela situação.
– Eu fiz isso pra você.
Padmé levantou os olhos, encarando o cordão que Anakin estendia a ela.
– Para que se lembre de mim.
Ela parecia surpresa e genuinamente encantada. Pegou com delicadeza e sorriu suavemente para ele.
– Esculpi num pedaço de zimbro, vai lhe trazer sorte.
– É bonito, muito bonito mesmo. Muito obrigada, Ani. Mas não preciso disso para me lembrar de você.
Anakin a olhou nos olhos.
– Muita coisa vai mudar quando chegarmos a capital, Ani. Mas meu carinho por você continuará.
Ele segurou a mão dela.
– Também gosto de você. Você é minha amiga.
Padmé apertou sua mão de maneira reconfortante.
– Agora precisa dormir, senão ficará desgastado.
– Não consigo...
–Tem saudade da sua mãe, não é?
– Ela está bem, não está?
– Claro que está, Ani. Não se preocupe. Fique bem forte para retornar e salvá-la daquele planeta. Acredito em você.
– Também posso te proteger, Padmé. Ficarei muito forte.
– Faça isso então. Estarei contando com você.-ela sorriu antes de se levantar. - Boa noite, Ani.
– Boa noite, Padmé.
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𝙁𝙤𝙧 𝙮𝙤𝙪 - 𝐀𝐧𝐚𝐤𝐢𝐧 𝐒𝐤𝐲𝐰𝐚𝐥𝐤𝐞𝐫
Fantasy"- Vou beijar você. -ele disse. Padmé sentiu o coração acelerar. - Estou ansiando por isso. -ela sussurrou." Anakin Skywalker é um mistério marcante do cosmos, o eleito prodigioso. Padmé Naberrie representa uma determinação em meio ao vasto universo...