Capítulo 11 : Coruscant

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Padmé engoliu em seco ao deixar a plataforma de pouso em Coruscant. O ataque à nave em que ela supostamente estaria lhe deu um choque de realidade. Sua acompanhante estava morta. A visão do corpo largado no chão a fez querer estremecer.
O comandante a levava para um edifício luxuoso em meio a cidade, a sede do Chanceler Palpatine.
Padmé não queria perder tempo. Tinha de achar aquele perseguidor o mais cedo possível.
Adentrou o prédio escoltada. Ela estava convicta, tinha que ter uma reunião urgentemente.
- Eu não deveria ter voltado para cá.
O comandante que a acompanhava a olhou com pesar.
- Claro que deveria, senhora. Seu voto é muito importante.
Padmé fechou os olhos por um instante.
- Ainda não acredito que ela morreu.- murmurou.
- Bem, senhora, é realmente triste. Mas ela cumpriu com o dever dela e deve ter descansado sentindo que fez o certo.
- Sinto-me egoísta.
- Não, senhora. Se estamos aqui para servi-la, é porque queremos. Se estamos dispostos a morrer pela senhora, é porque acreditamos na sua honestidade e coragem.
Padmé engoliu o choro. Virou a cara para o outro lado do elevador e respirou fundo. Tinha que se recompor, afinal, haviam finalmente chegado ao andar em que o chanceler se encontrava.

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O chanceler Palpatine estava em uma reunião com alguns jedis quando foi avisado que a Senadora Amidala havia chegado à Coruscant. E agora, a esperava para tomar algumas medidas.
- Quanto mais tempo eu poderia adiar a votação, meus amigos? Cada vez mais sistemas estelares estão se unindo aos separatistas.
- Se eles deixarem a república...- Mace Windu começou.
- Eu não permitirei que esta República, que se mantém a milhares de anos, seja dividida em duas. Minhas negociações não falharam. - Palpatine disse convicto.
- Se falharem, saiba que não haverá jedis suficientes para proteger a República. Somos guardiões da paz, não soldados.- Windu avisou.
O chanceler olhou de relance para o mestre pequeno e esverdeado sentado em silêncio.
- Mestre yoda, acha que estamos nos encaminhado para uma guerra?
Mestre yoda estava resoluto. Pensante.
- O lado sombrio a tudo escurece. Impossível discernir o futuro. -foram suas palavras.
E assim, uma mensagem apareceu para o chanceler. Padmé havia chegado.
A senadora entrou acompanhada pelos guardas.
- Senadora Amidala, sua tragédia na plataforma de lançamento foi terrível. - mestre Yoda falou virando-se para ela.- Vê-la a salvo, ao meu coração alegria traz.
Ela sorriu suavemente para ele.
- Tem alguma ideia de quem planejou este ataque?
- Nossas investigações estão ocorrendo para que tudo seja resolvido. - o Chanceler respondeu.
- Achei que Conde Dookan estivesse por trás disso. -ela disse suas suspeitas.
- Ele é um idealista político, não um assassino.
- Caso não saiba, senadora, Conde Dookan já foi um jedi, ele não é um assassino. Fique tranquila.
Padmé assentiu com a cabeça.
- Tenha cuidado, senadora. Já o disse, em grande perigo... a senhora está. - yoda falou.
Palpatine cruzou os braços, pensativo.
- Mestre jedi, posso sugerir que a Senadora seja protegida por seus virtuosos cavaleiros?
- Acha realmente uma decisão acertada nesses tempos perturbados? -um deles perguntou.
Padmé deu um passo a frente.
- Chanceler, se me permite, não acho que a situação seja tão...
- Tão séria. -Palpatine interrompeu.- Mas eu acho, senadora. Compreendo que segurança adicional possa ser um incômodo para a senhora. -e olhou para ela.- Mas se for alguém que lhe seja familiar, um velho amigo, como mestre kenobi. Talvez não seja um problema tão grande assim.
- É possível, ele acaba de voltar de uma missão. -alguém respondeu.
- Por favor, aceite, senadora Amidala. A mais remota hipótese de perdê-la, é insuportável. - o chanceler finalizou.
Aquela tristeza era suspeita, mas Padmé se martirizou por achar aquilo estranho vindo do Chanceler Palpatine. Ela não deveria duvidar dele.
-Diga para obi-wan se apresentar imediatamente.

𝙁𝙤𝙧 𝙮𝙤𝙪 - 𝐀𝐧𝐚𝐤𝐢𝐧 𝐒𝐤𝐲𝐰𝐚𝐥𝐤𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora