Capítulo 35

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— A gente bem que poderia dar mais uma foda, coração

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— A gente bem que poderia dar mais uma foda, coração. — Chorão segurou a minha cintura, me puxando para ele, e beijou meu pescoço. Senti um arrepio percorrer meu corpo, e, por um momento, quase me deixei levar pelo desejo que brilhava nos olhos dele.

— Mas já tá na hora, meu amor — disse, tentando manter a firmeza na voz, enquanto me soltava de seu abraço.

Caminhei em direção à porta, o som dos meus passos ecoando pelo quarto, quando, de repente, ela se abriu e o carcereiro apareceu na soleira, observando-nos com um olhar avaliador.

— Posso ter mais uma hora? — Chorão perguntou, a voz carregada de uma confiança que parecia inabalável. — Depois acerto com você a hora extra.

— Claro, patrão — o carcereiro respondeu com um leve aceno, fechando a porta novamente com um clique que soou quase definitivo.

Antes que eu pudesse reagir, Chorão me puxou de volta para a cama. Senti meu coração acelerar quando ele me jogou sobre o colchão, e um grito risonho escapou dos meus lábios, meio assustada, meio excitada pela imprevisibilidade da situação.

— Não adianta fugir de mim agora — ele sussurrou, com um sorriso malicioso. — Temos mais uma hora inteira só para nós.

O Chorão sem camisa me deixa tão atraída. Ele exala uma masculinidade crua e irresistível, e eu me vejo perdida no desejo de explorar cada centímetro do seu corpo.

— Qual posição você quer, cachorra? — ele pergunta, sua voz carregada de luxúria.

— Qual será menos agressiva? — respondo, tentando esconder a excitação que toma conta de mim.

Ele deu uma risada fraca, segurando o próprio pau volumoso ainda vestido de cueca, a protuberância claramente visível e provocante.

— Só se você transar com outro homem, coração. — A resposta dele é um desafio, uma provocação que me deixa sem palavras.

— Vou dar pro seu irmão, então — digo, tentando parecer desinteressada.

— Eu te mato antes.

Levanto-me, fingindo que vou sair, mas, no fundo, sei que ele não permitirá.

Quando sigo reto para dar batidas na porta, sinto meus cabelos sendo puxados. Sua mão segura firme, e suas unhas curtas se encravam levemente na minha cintura. Ele me empurra contra a parede ao lado da porta, e o calor de seu corpo irradia em minhas costas. O sussurro dele no meu ouvido é autoritário, cheio de ódio e desejo.

— Se você pensa que eu vou te deixar sair daqui sem que eu encha sua buceta de porra, tá muito enganada. — Sua voz é um misto de ameaça e promessa.

— Por que isso parece tão delicioso? — Minha voz treme, um misto de excitação e medo.

— Ser ameaçada? — ele pergunta e o olho de soslaio, um sorriso cruel curva seus lábios.

ATRAÍDA PELO TRÁFICOOnde histórias criam vida. Descubra agora