Eu fechei os olhos por um minuto e ao abrir, encontrei o Chorão batendo uma punheta próximo ao meu rosto.— Você tem muita energia para um homem de 40 anos.
Com as pernas ainda trêmulas pelo forte orgasmo que me atingiu há pouco tempo, me esforcei para levantar e fiquei de quatro no colchão.
— Deixa eu te maltratar um pouco, coração? — Ele pediu e eu assenti, abrindo um sorriso safado. — Na hora do sexo, eu gosto de pegar um pouco mais pesado com as palavras. Seria um problema pra você?
— Tem fetiche em humilhar mulher na hora do sexo? — brinquei e ele sorriu pervertidamente. — Eu percebi isso desde a primeira visita que fiz, só não sabia que era um desejo sexual.
— Pensou que era o quê?
— Achei que era coisa de bandido.
— Não tem nada a ver com a facção, mas quero saber se você se incomoda? — Sua mão fez um carinho demorado na minha bochecha.
— Claro que não.
Não quis admitir que me masturbei várias vezes pensando no que aconteceu entre nós dois e o quanto gostei do fato que ele pegou mais pesado na hora do sexo oral.
A única coisa que me incomodou foi quando ele ficou com ciúmes do Rato e me obrigou a ir com a calcinha gozada até em casa, porque tive medo da minha mãe sentir o cheiro do esperma, mas depois do que ela fez comigo, eu estou pouco me importando com a sua opinião sobre a minha vida sexual.
— Fode a minha boca igual você quer foder a minha buceta.
Chorão pareceu surpreso e satisfeito com o que falei, contudo, não respondeu, apenas pegou a minha mão direita e levou até o seu pau. Segurei-o pela base com os punhos fechados e comecei a movimentá-lo para cima e para baixo.
— Vai mais rápido, sua vagabunda. Eu te pago é pra você me dar prazer e não pra fazer carinho no meu pau.
Minha buceta pulsou ao ouvi-lo me humilhar de propósito e mordi meu lábio inferior para não sorrir.
Será que ele me tratou daquele na hora da saída da primeira visita íntima, porque é um fetiche me ver sendo oprimida ou porque ficou com ciúmes do Rato?
Apertei seu membro com mais força e iniciei um vai e vem com mais agilidade e precisão.
— É assim que você gosta, meu amor? — questionei, tentando soar sensual.
— Ainda falta muito pra aprender a me dar prazer, mas tá quase lá, piranha.— Você gosta quando eu passo a língua aqui? — Lambi a cabeça do seu pau, o ouvindo gemer meu nome.
— Seria melhor se você calasse a porra da sua boca e engolisse o meu pau, sua desgraçada.
Sorrio para ele e não vou negar que estou adorando ser maltratada desse jeito.
Meu Deus, eu só posso estar louca.
Não é possível alguém achar normal gostar de ser tratada desse jeito.
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ATRAÍDA PELO TRÁFICO
ChickLit[Este livro não retrata a realidade nua e crua das favelas, é apenas uma história fictícia com o intuito de entreter] "Uma conexão obscena entre um sequestrador e sua refém" Após passar 72 horas como refém do temido líder da facção, Chorão, Emília l...