Capítulo 21

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Assim que a porta do quarto se abriu, deparei-me com Chorão sentado à beira da cama, olhando para o celular, aparentemente, vendo um vídeo de terror pelos gritos de socorro

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Assim que a porta do quarto se abriu, deparei-me com Chorão sentado à beira da cama, olhando para o celular, aparentemente, vendo um vídeo de terror pelos gritos de socorro.

Adentrei o aposento e a porta foi firmemente fechada atrás de mim, garantindo-me doze horas na companhia do homem mais perigoso que já conheci. No entanto, na minha presença, ele parecia mais um cachorrinho ciumento, ansioso pela atenção exclusiva da sua dona.

— Oi. — O cumprimentei envergonhada quando ele pareceu não notar a minha presença.

— Coração. — Chorão levantou-se e sorriu para mim.

Ao chegar próximo, olhei para o celular e vi que o conteúdo se tratava de uma tortura contra uma mulher. Ela estava de quatro, amarrada em uma superfície de madeira e vários homens ao redor cometiam atos cruéis, enfiando pedaços de pau por todos os orifícios dela e um segurava seu cabelo e batia repetidamente contra a madeira. Seu rosto estava todo ensanguentado enquanto ela implorava por misericórdia.

— Ah, desculpa! — Chorão guardou o celular quando percebeu meu olhar horrorizado.

— O que essa mulher fez pra merecer tamanha crueldade?

— A Mery? É só uma marmita que tentou dar uma de espertinha e pegou dois bandidos.

— Só por isso? — Ergui a minha sobrancelha, incrédula.

— Acha pouco? Se fosse comigo, eu faria a tortura durar 72 horas para me despedir de você. 

— Você teria coragem de me matar?

— A pergunta é se você teria coragem de trair um homem que tem feito tudo para te fazer feliz.

— Óbvio que não.

— Ótimo, então você continua viva.

Soltei uma risada nervosa enquanto deixava as coisas em cima da mesa. Chorão pegou o meu rosto com as duas mãos e me beijou com tanto desejo que parecia que não nos víamos há anos. O beijo molhado foi me deixando excitada aos poucos, principalmente sentindo sua língua explorando cada canto da minha boca. Me permiti apreciar seus lábios e seus toques quando seus dedos deslizavam pela minha pele. Gemi entre o beijo quando senti as suas mãos apertando os meus seios por cima da camisa.

— Quero te foder antes que venha outro homem e faça o serviço no meu lugar, coração.

— Você é tão romântico — impliquei e ele gargalhou baixinho.

— Sei que tu quer tanto quanto eu.

— É verdade, eu adoraria ser fodida por você.

Uma de suas mãos desceu até a minha bunda e deixou um tapa forte de um lado. Em seguida, senti os seus dedos na barra da minha blusa e eu não o impedi de tirar a peça de roupa.

ATRAÍDA PELO TRÁFICOOnde histórias criam vida. Descubra agora