Capítulo 23

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Entre o capítulo 17 e o capítulo 18, tem uma cena em que Emília flerta com o Rato e eu exclui para evitar comentários de ódio gratuito em cima da personagem. O problema é que a cena era importante para a continuação e eu não sabia, porque não li todo o livro. Agora, tive que voltar atrás e deixar a cena original. Quem quiser ler, saiba que já fiz modificações.

Tomamos banho juntos e o Chorão estava mais carinhoso que o habitual, mas de um jeito estranho como se tivesse certeza que essa seria a minha última visita íntima

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Tomamos banho juntos e o Chorão estava mais carinhoso que o habitual, mas de um jeito estranho como se tivesse certeza que essa seria a minha última visita íntima.

Por um minuto, eu pensei na possibilidade dele estar planejando me matar igual fez com o próprio pai, porque essa informação não saia da minha mente desde que ele confessou o assassinato.

Eu sei que ele é um criminoso que matou diversas pessoas, porém matar o próprio é um pouco doentio demais pra mim.

Eu odeio muito o meu pai, contudo, não sei se seria capaz de acabar com a vida dele.

Porém, graças a Deus, o Chorão não fez nada contra mim e só ficou passando as suas mãos no meu corpo magro como o velho tarado que ele é e eu como a boa safada que sou, apreciei as sensações de prazer e os arrepios pela minha pele causados pelos seus toques.

Ao sairmos do banheiro, eu comecei a me enxugar com uma toalha branca e o Chorão ficou parado em um canto do quarto me encarando embasbacado.

— Eu quero casar com você, Emília.

— Nem tenho idade pra isso! — Ri de nervoso com a sua proposta e meti uma desculpa sem sentido: — E a minha mãe me mataria se eu falasse que meu futuro marido é o cara que apontou uma arma para a sua cabeça.

Chorão ajeitou a toalha na sua cintura e ficou nítido que ele estava começando a ficar excitado outra vez quando notei a sua ereção embaixo do pano.

— Eu daria tudo pra gente ter uma oportunidade de recomeçar do zero.

— Não sei se você iria me valorizar tanto se estivesse em liberdade — disse, com sinceridade. — Talvez, você só esteja apegado a mim por eu ser a única que vem te ver.

— Quem disse que você é a única? — O homem rebateu no mesmo instante, me fazendo engolir em seco com a informação.

Franzi o cenho, me sentindo a pessoa mais otária do mundo por ter acreditado no Chorão.

— Eu não sou a única? — Me aproximei dele e sem pensar, dei um tapa estalado no seu rosto. — E todo aquele papinho de ciúmes do Rato, seu cretino?

— Eu tava brincando, sua maluca! — O Chorão alisou a sua bochecha. — Meu Deus, óbvio que não tem ninguém além de você, Emília!

— Não se brinca com uma coisa dessas, Chorão! — Tirei a sua mão de cima do próprio rosto e comecei a fazer uma massagem no local atingido. — Desculpa, eu não deveria ter te batido.

ATRAÍDA PELO TRÁFICOOnde histórias criam vida. Descubra agora