Capítulo 40

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MESES ATRÁS

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MESES ATRÁS

Só percebi a merda que fiz depois que acordei no outro dia com a Cláudia completamente nua ao meu lado. Seu corpo estava entrelaçado ao meu, e o lençol apenas cobria parcialmente sua pele macia e negra. A luz fraca do amanhecer iluminava o quarto, revelando o caos que deixamos para trás: roupas espalhadas, garrafas vazias e o cheiro pungente de sexo e álcool no ar.

Merda, eu não acredito que transei com a mulher do meu irmão!

O pânico começou a tomar conta de mim. Estou realmente muito fodido se o Rato descobrir o que aconteceu entre nós dois.

Me sentei na beirada da cama, segurando a cabeça com as mãos, tentando processar a situação. O que eu fui fazer da minha vida?! O Rato me pediu tanto para ficar longe da Cláudia depois que descobriu que tinha pegado a mulher do Diego, mas eu simplesmente não consegui dar um basta na nossa amizade cheia de segundas intenções e acabei caindo na tentação.

A memória de seus olhos pretos profundos e do sorriso malicioso que ela sempre me lançava me fez estremecer. Tinha algo nela que me atraía mais do que eu queria admitir, e foi foda conseguir resistir durante todo esse tempo.No fundo, eu sabia que uma hora ou outra iria acontecer...  A tensão sexual entre nós dois iria falar mais alto do que o bom senso.

Me levantei da cama com cuidado para não acordá-la e fui para o banheiro tomar um banho rápido. A água quente escorria pelos meus ombros, levando embora o suor da noite anterior, mas não conseguia lavar a culpa que começava a se instalar no meu peito.

A transa com a Cláudia foi gostosa para caralho. Porra, acho que nunca tive uma foda tão boa quanto tive com ela. A garota fez o pacote completo só para me agradar. Aguentou fazer sexo anal violento sem nem reclamar.

Enquanto esfregava o sabonete pelo corpo, me perguntei, será que ela fode com o Rato desse jeito também? Agora, faz sentido ele aguentar tanta marra dela, porque até eu ia me submeter a ter uma mulher surtada no meu pé se tivesse uma foda tão gostosa sempre que quisesse.

A Cláudia nunca manteve a postura de mulher de traficante, entretanto, não imaginei que ela fosse ter coragem de ir até o fim comigo. Ela sempre teve uma aura de mistério e perigo, que se revelou irresistível para mim. Quando nossos olhares se encontravam, havia uma eletricidade no ar que era impossível ignorar.

— Chorão? — Escutei a voz suave dela do outro lado da porta e automaticamente sorri.

— Entra, meu amor! — respondi alto o suficiente para ela escutar.

— Por que não me acordou? — Ela apareceu completamente nua enquanto eu estava embaixo do chuveiro, me banhando. — Já tá tarde, eu tenho que tomar café.

— Quer acabar comigo, garota? — perguntei brincando, enquanto ela me olhava sem entender. — Tu aparece nua assim e o meu pau já quer te foder de novo.

ATRAÍDA PELO TRÁFICOOnde histórias criam vida. Descubra agora