Capítulo 34

11.2K 945 305
                                    

A Emília me encarou incrédula com tudo que contei para ela e eu não poderia me sentir ofendido, porque a culpa é completamente minha por termos chegado nessa situação de completa desconfiança um com o outro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A Emília me encarou incrédula com tudo que contei para ela e eu não poderia me sentir ofendido, porque a culpa é completamente minha por termos chegado nessa situação de completa desconfiança um com o outro.

Mas tudo que contei a ela era a mais pura verdade, afinal, eu e a Helena sempre estivemos casados no papel e isso nunca interferiu na minha vida sexual com outras mulheres. Nosso casamento foi sempre uma fachada, uma formalidade burocrática, sem qualquer laço emocional real. Eu nunca imaginei que esse detalhe, aparentemente irrelevante para mim, fosse ter um peso tão grande agora.

Eu também não poderia imaginar que começaria a me importar com o que a Emília pensa a respeito das minhas escolhas ruins do passado. No começo, ela era só mais uma mulher na minha vida, mas ela se tornou muito mais importante para mim do que eu esperava.

Essas semanas longe dela foram angustiantes e perdi a conta de quantas vezes tive que fazer o GV ir atrás de notícias da garota para poder ter um pouco de sossego. Cada dia sem saber como ela estava ou o que estava fazendo era uma tortura. Eu me via obcecado, incapaz de me concentrar em qualquer outra coisa.

- Eu juro que desde que te conheci, não fiquei com outra mulher - afirmei com sinceridade e segurei sua mão em cima da sua coxa. O contato físico parecia ser a única maneira de transmitir a verdade das minhas palavras.

- Não posso ficar com você enquanto a sua vida não for resolvida com a Helena.

Assenti e forcei um sorriso, tentando esconder a dor que suas palavras me causaram.

- Vou aceitar todas as tuas condições, coração.

- Pelo amor de Deus, você é um bandido, homem! - Emília deu um soco de leve no meu ombro e eu a encarei sem entender. - Me obriga a transar contigo pra eu ter a minha consciência limpa que só te dei porque fui ameaçada.

Soltei uma risada antes de puxar seus cabelos e a beijar. A intensidade do momento, a mistura de raiva e desejo, tornou o beijo inevitável.

Emília não recuou do meu abraço. Ao contrário do que pensei, ela retribuiu o beijo com vontade, como se estivesse morrendo de saudade de mim. Lambeu dentro da minha boca enquanto eu segurei a parte de trás da sua cabeça e chupei a sua língua.

- Saudades de você, meu amor - confessei entre o beijo e, em resposta, ela me abraçou mais apertado. Sentia que, apesar de tudo, havia uma conexão inquebrável entre nós.

- Eu deveria te odiar, Chorão! - ela disse, com um misto de frustração e desejo.

Seus dedos desceram pela minha barriga, traçando um caminho de eletricidade em minha pele. Quando senti sua mão alisando meu pau por cima da calça, o beijo tornou-se mais violento, nossos corpos se movendo com uma urgência crua. A paixão entre nós era palpável, quase sufocante, como se precisássemos um do outro para respirar.

Ela, sem hesitar, desabotoou minha calça e libertou meu pau com um movimento ágil e decidido. Seus olhos brilharam com desejo enquanto ela começava a bater uma punheta gostosa, seus dedos habilidosos provocando-me ao máximo. Minutos depois, ajoelhou-se na minha frente, seus lábios formando um sorriso malicioso antes de envolverem a cabeça do meu pau.

ATRAÍDA PELO TRÁFICOOnde histórias criam vida. Descubra agora