Capítulo 24

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Após deitar na cama, o Chorão adormeceu rapidamente, enquanto eu enfrentava silenciosamente a crescente dor no pulso

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Após deitar na cama, o Chorão adormeceu rapidamente, enquanto eu enfrentava silenciosamente a crescente dor no pulso. Meus olhos fitavam o teto, desejando que o tempo passasse mais rápido. Cada segundo parecia uma eternidade, e as lágrimas continuavam a escorrer pelo meu rosto. De repente, uma mão tocou suavemente minha barriga, fazendo-me olhar para baixo e perceber que ainda estava completamente despida. Desde que saímos do banheiro, permaneci nua, uma sensação de vulnerabilidade misturada com estranha intimidade. É surpreendente como posso me sentir tão à vontade na presença desse homem, a ponto de não me importar com minha nudez diante dele.

— Tá chorando por causa da nossa briga, coração? — Chorão me abraçou de lado e senti seu pau na minha coxa. — Tô puto, mas não quero te ver mal.

— Meu pulso tá doendo. — Funguei e a sua mão foi em direção ao lugar machucado.

— Deixa eu ver como tá. — Ele levantou-se e ficou sentado no colchão ao meu lado. — Porra, Emília! Por que você não avisou que tinha te machucado de verdade?

— Não sabia que ia ficar tão dolorido.

Chorão se levantou da cama e se posicionou ao meu lado para me auxiliar a me erguer. Com os olhos arregalados, direcionei meu olhar para o pulso, constatando o quão rapidamente havia inchado. A dor pulsante e o inchaço eram evidentes, deixando-me preocupada com a gravidade da lesão. Sua mão firme me sustentava, enquanto eu tentava assimilar a rapidez com que minha condição piorava.

— A culpa é minha... — Chorão lamentou e me encarou com o semblante preocupado. — Eu não deveria ter te empurrado.

— Já tô começando a me acostumar a te ver surtar com medo de que o Rato pague na mesma moeda pelo que você fez com ele.

— Você julga sem saber como foi tudo o que aconteceu entre mim e minha cunhada.

— E como foi?

— Eu tava bêbado e a Cláudia tinha brigado com o Rato... Enfim, uma coisa levou a outra.

— Se você lembra o que aconteceu e em nenhum momento pediu pra parar, a culpa é dos dois.

— Não disse que fui vítima.

— Mas do jeito que você falou, parecia que a Cláudia tinha abusado do seu corpo.

— Óbvio que não foi isso, Emília. No dia que o meu pau negar a subir pra mulher, pode me enterrar que eu morri.

— Até porque se o seu pau subir pra outra mulher, eu mesmo faço questão de te matar.

ATRAÍDA PELO TRÁFICOOnde histórias criam vida. Descubra agora