[Este livro não retrata a realidade nua e crua das favelas, é apenas uma história fictícia com o intuito de entreter]
❝ Uma conexão obscena entre um sequestrador e sua refém ❞
Após passar 72 horas como refém do temido líder da facção, Chorão, Emília...
Se você não gostar do plot desse capítulo, APENAS PARE DE LER. Não há necessidade de comentar que vai parar de acompanhar o livro ou não gostou, lide com qualquer frustração fora dos comentários. 🙌🏻💖
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— Eu vou sair daqui a algumas semanas — Chorão puxou assunto depois de alguns minutos.
— Fico feliz por você e triste por mim que não vou ter mais um patrocinador. — Esbanjei o sorriso mais irônico que consegui na sua direção.
— Tu pensa que nosso acordo vai terminar?
— Achei que você ia contratar uma prostituta mais profissional, tipo aquelas que não fazem dramas da minha idade...— Ajeitei a minha postura, bufando de ódio.
— Quero continuar te encontrando lá fora.
— Não sei se quero continuar a te ver, Chorão — confessei, respirando fundo. — Em um momento, você é o cara dos meus sonhos, e no próximo, você me lembra do meu pai.
— Desculpa ter sido um cuzão, coração. — Ele me puxou para deitarmos de lado, um de frente para o outro.
— Por que você não quer que eu venha no sábado? — indaguei, sentindo o meu coração apertar ao lembrar como ele me tratou.
— É o dia que a mãe do meu filho vem me ver — ele sussurrou, parecendo exausto.
Meus olhos se arregalaram de surpresa e instinto me fez tentar me afastar, mas seus braços me puxaram para mais perto dele, prendendo-me em um abraço esmagador.
A incredulidade tomou conta de mim. Não podia acreditar que o Chorão tinha escondido de mim que era um homem casado. O choque inicial de sua revelação se misturou com uma sensação de traição e confusão, deixando-me atordoada e sem palavras.
— Você ainda tá com ela, então?
— Teoricamente, ainda somos casados, mas não temos nada como homem e mulher há muito tempo.
Ri sem humor e balancei a cabeça negativamente.
— Você me transformou em amante, Chorão.
— As coisas são complicadas, meu amor. Temos um filho juntos que amamos mais do que tudo, e não podemos simplesmente nos afastar um do outro.
— Me solta, por favor. — Empurrei seu peitoral com força.