Anne Hathaway

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Parte 2

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Parte 2...

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Anne ficou na cozinha, as mãos ainda tremendo e os olhos marejados. As batidas de seu coração ecoavam em seus ouvidos, uma mistura de dor e arrependimento. Ela se encostou na bancada, sentindo o peso de suas próprias palavras. A música ainda tocava, mas agora parecia distante, uma trilha sonora melancólica para um momento que deveria ter sido feliz.

Ela respirou fundo, tentando acalmar-se. Mas as lembranças do beijo e das palavras apaixonadas de S/n voltavam como uma maré avassaladora. Anne sempre soube que havia algo especial entre eles, algo que ia além da amizade. Mas a realidade de suas vidas, suas idades, e o olhar crítico do mundo a impediam de se permitir a felicidade que S/n oferecia.

Enquanto a massa esfriava na panela, Anne sentiu a solidão da casa se fechando ao seu redor. Caminhou lentamente até a sala de estar, onde as fotos e prêmios de sua carreira brilhavam emoldurados nas paredes. Ela olhou para uma foto do Met Gala de 2018, onde tudo começou. Lembrava-se da noite como se fosse ontem, do brilho nos olhos de S/n, da energia e do carisma que a cativaram imediatamente.

Os pensamentos de Anne foram interrompidos pelo toque do seu celular. Era uma mensagem de sua melhor amiga, Julie. Ela abriu a mensagem, tentando distrair-se:

— Hey, como está indo a noite? Tudo bem por aí?

Anne sorriu tristemente e respondeu. —Oi, Julie. Está tudo bem, só uma noite tranquila em casa. E por aí?

Julie respondeu rapidamente. — Que bom ouvir isso. Queria saber se você topa um café amanhã de manhã? Temos muito o que conversar!

Anne concordou, agradecida pela distração que a amiga proporcionava. — Claro, nos vemos amanhã às 10h?

— Perfeito! Até lá.

Anne guardou o celular e se dirigiu ao quarto, desejando que o sono viesse rapidamente. Mas a noite foi longa e cheia de pensamentos turbulentos. Ela se revirava na cama, questionando suas escolhas, suas renúncias. Ela sabia que, no fundo, sua decisão era baseada no medo, medo do julgamento, medo do futuro, medo de se machucar.

Na manhã seguinte, Anne acordou com olhos inchados e uma sensação de vazio. Tentou esconder a tristeza com maquiagem e vestiu-se com cuidado. Encarou seu reflexo no espelho, tentando encontrar a mulher confiante que todos viam nas telas. Respirou fundo e saiu para encontrar Julie.

O café estava movimentado, mas Julie já estava em uma mesa, acenando animadamente. Anne se juntou a ela, tentando forçar um sorriso.

— Anne! Você parece cansada, tudo bem? - Julie perguntou, preocupada.

Anne suspirou, segurando a mão da amiga. — Tive uma noite difícil, Julie. Muitas coisas na cabeça.

Julie apertou a mão de Anne, oferecendo conforto. — Quer falar sobre isso?

Anne hesitou, mas decidiu que precisava desabafar. Contou a Julie sobre a noite anterior, sobre S/n e seus sentimentos confusos. Julie escutou atentamente, sem interromper, até Anne terminar.

— Anne, isso é difícil. Mas você precisa se perguntar o que realmente importa. Sua felicidade ou o que os outros vão pensar? - Julie perguntou suavemente.

Anne refletiu sobre as palavras da amiga. Sabia que Julie tinha razão, mas superar seus medos não seria fácil. Ainda assim, a conversa a fez sentir-se um pouco mais leve, um pouco mais esperançosa.

Nos dias que se seguiram, Anne tentou focar em seu trabalho, mas a presença de S/n continuava a assombrá-la. O filme que fizeram juntos estava prestes a estrear, e a imprensa estava ansiosa por entrevistas e aparições. Anne sabia que precisaria enfrentar S/n novamente, e a ideia a aterrorizava.

Finalmente, chegou o dia da estreia. Anne se preparou meticulosamente, querendo parecer impecável para os flashes dos fotógrafos. Quando chegou ao tapete vermelho, sentiu a familiar onda de adrenalina. Os fãs gritavam seu nome, os jornalistas faziam perguntas rápidas, e ela respondeu com a graça de sempre.

Então, ela a viu. S/n estava mais deslumbrante do que nunca, sua presença irradiando confiança e carisma. Seus olhos se encontraram, e por um momento, o mundo parou. Anne sentiu o coração acelerar, lembrando-se de tudo que compartilhavam.

Durante a coletiva de imprensa, ambos foram profissionais, mas a tensão era palpável. Quando finalmente tiveram um momento a sós, nos bastidores, S/n se aproximou.

— Anne, podemos conversar? - S/n perguntou, a voz suave, mas firme.

Anne hesitou, mas assentiu. Guiando S/n para um canto mais reservado, longe dos olhares curiosos.

— Eu não consegui parar de pensar em você. - S/n começou. — Eu sei que você tem medo, e entendo isso. Mas, Anne, eu realmente acredito que podemos fazer isso funcionar.

Anne sentiu lágrimas nos olhos. — Eu também não parei de pensar em você, S/n. Mas é tão difícil. As expectativas, a pressão... eu não sei se sou forte o suficiente para enfrentar tudo isso.

S/n segurou as mãos de Anne, olhando-a nos olhos. — Você é uma das pessoas mais fortes que conheço. E eu estarei ao seu lado em cada passo. Por favor, Anne, vamos tentar. Vamos nos dar uma chance.

Anne sentiu o coração apertar. Ela sabia que não poderia continuar fugindo de seus sentimentos. Com um suspiro profundo, ela se permitiu um sorriso tímido.

— Vamos tentar. - ela sussurrou, sentindo a esperança florescer novamente. — Vamos tentar juntos.

S/n sorriu de pura felicidade, puxando a mais velha para seus braços em um abraço apertado. As duas ficaram em silêncio por um tempo, apenas aproveitando o conforto daquele abraço.

Após alguns momentos, S/n se afastou ligeiramente, seus olhos encontrando os da mais velha. Uma conexão silenciosa e intensa passou entre elas, e S/n inclinou-se devagar, seus lábios encontrando os da outra em um beijo delicado, mas cheio de paixão. O mundo ao redor parecia desaparecer enquanto elas se entregavam àquele momento, cada toque transmitindo sentimentos profundos e sinceros.

E assim, no meio do caos da indústria cinematográfica e dos holofotes implacáveis, Anne e S/n decidiram seguir seus corações, prontos para enfrentar os desafios juntos, um passo de cada vez.

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Ei, psiu! Vota nessa bagaça!

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