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GABI NOSSA CAPITÃ TU TEM MEU CORAÇÃO
Sem mais enrolação... Boa leitura!
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S/n Monteiro, a estrela em ascensão do skate brasileiro, tinha acabado de conquistar uma medalha de prata na competição de skate street feminino nas Olimpíadas. Sua vitória, assim como de Rayssa Leal, foi um momento de orgulho para o Brasil. E agora que ela tinha um tempo livre, decidiu aproveitar esse tempo para visitar sua melhor amiga, Rebeca, que estava treinando com a equipe de ginástica artística.
Rebeca era a confidente de Monteiro desde a infância. A amizade delas tinha resistido aos altos e baixos das respectivas carreiras esportivas. Agora, Rebeca era uma ginasta de calibre mundial, conhecida por sua graça e força. A mais alta admirava a dedicação e a resiliência da amiga.
Quando S/n chegou ao ginásio, podia ouvir os sons rítmicos das ginastas praticando suas rotinas. O ar estava impregnado com o cheiro de giz e os ecos de atletas determinadas aperfeiçoando seu ofício. A mais nova avistou Rebeca executando uma rotina impecável na trave de equilíbrio.
- Ei, Beca! – A skatista chamou enquanto se aproximava. Rebeca desmontou graciosamente, seu rosto se iluminando com um sorriso ao ver a amiga.
- S/a! Você veio! – Rebeca exclamou, abraçando a amiga com carinho. – Parabéns pela prata! Estou tão orgulhosa de você.
- Obrigada, Beca. Eu não teria conseguido sem o seu apoio e o da minha família. – A mais nova respondeu, sorrindo. – Como estão os treinos?
- Intensos, como sempre. – disse Rebeca, fazendo uma careta e enxugando o suor da testa. – Mas temos uma equipe sólida este ano. Aliás, quero que você conheça alguém.
Rebeca levou a mais alta até onde a mais jovem da equipe de ginástica, Julia, estava se alongando. Julia era pequena, com uma determinação feroz nos olhos, mas conforme Monteiro se aproximava, notava um toque de nervosismo na postura da jovem ginasta.
— Ju, esta é a S/n, a skatista e minha melhor amiga de quem eu te falei. – Apresentou Rebeca com sua voz doce. — S/a, esta é a Julia. Ela tem trabalhado incrivelmente duro para a competição por equipes.
Antes que Julia pudesse responder, a voz de Chico, o treinador, ecoou pelo ginásio.
— Rebeca, preciso de você aqui por um minuto! — ele chamou, acenando com a mão.
Rebeca olhou para S/n e Julia, um sorriso de desculpas no rosto.
— Vou lá ver o que o Chico quer. Volto já! — disse Rebeca, apertando o ombro de S/n antes de se afastar.
Julia observou Rebeca ir embora e então voltou sua atenção para S/n, um pouco hesitante.
- Oi, S/n! Prazer em te conhecer. - A mais baixa cumprimentou, estendendo a mão. – Parabéns pela medalha. Eu vi sua performance, foi incrível.
- Obrigada! Fico feliz que tenha gostado. – A skatista respondeu com um sorriso ainda segurando a mão da ginasta. - E como estão os treinos?
Julia corou e olhou para baixo. - Estão indo bem, mas... estou nervosa. A competição por equipes está chegando e tenho medo de errar e prejudicar a equipe.
Monteiro podia ver a ansiedade nos olhos de Julia. Ela se lembrava de sentir o mesmo antes de sua própria competição. Sentou-se ao lado da morena, seu tom se tornando sério, mas confortante.
- Ei, eu entendo. Competir nesse nível é difícil. Eu quase vomitei de nervosismo na minha final. – Disse S/n com uma careta engraçada, arrancando uma risada da mais nova. – Mas você tem que lembrar por que começou a fazer isso. Você ama a ginástica, certo?
Julia assentiu, os olhos se enchendo de lágrimas que não caíram. – Amo. Só que às vezes a pressão me afeta.
- Eu sei como é. – Monteiro admitiu. – Mas você faz parte de uma equipe. Você tem a Rebeca, a Jade e as outras. Elas acreditam em você, e eu também.
Julia sorriu fracamente. – Obrigada, S/n. Isso ajuda bastante.
A skatista sorriu e adotou um tom brincalhão para aliviar o ambiente.
— Olha, se você e a equipe ganharem uma medalha, você tem que concordar em sair comigo para um encontro.
Os olhos de Julia se arregalaram de surpresa e depois ela riu, a tensão nos ombros diminuindo um pouco.
— E se a gente não conseguir? - Perguntou Julia, um pouco mais séria.
— Eu tenho certeza que vão, vou até pesquisar um lugar legal para te levar. - Respondeu a skatista com confiança.
— Você está muito confiante. — Disse Julia, rindo um pouco.
— Eu confio no potencial de vocês, vocês são fodas. — Afirmou Monteiro com um sorriso.
— Okay. - concordou a ginasta, seu ânimo melhorando. — Mas se não...
S/n interrompeu a fala da ginasta. — Se vocês não conseguirem nenhuma medalha, e se você quiser, a gente sai em um date do mesmo jeito. Combinado?
Os olhos de Julia se arregalaram de surpresa e depois ela riu, a tensão nos ombros diminuindo completamente.
– Combinado.
S/n ficou um pouco mais, conversando com as ginastas e brincando para descontrair as meninas, compartilhando histórias embaraçosas e engraçadas. Quando ela saiu, Julia parecia mais relaxada e focada, pronta para enfrentar os desafios que viriam.
Enquanto a skatista caminhava de volta ao seu local na vila olímpica, não podia deixar de sentir uma sensação de satisfação. Ela tinha vindo para apoiar sua amiga e, no processo, fez uma nova amiga e talvez até plantado as sementes para algo mais. Com uma medalha no pescoço e novas conexões no coração, Monteiro se sentia mais preparada do que nunca para enfrentar o que viesse em sua próxima jornada.
Dias depois, quando a equipe de ginástica artística finalmente competiu, elas deram um show de talento, dedicação e carisma, conquistando a medalha de bronze por equipes. No meio da comemoração e da alegria, Julia sentiu seu celular vibrar. Era uma mensagem de S/n.
"Acho que vou a um encontro com a ginasta mais linda e medalhista olímpica." Dizia a mensagem. Julia não pôde conter o sorriso que se espalhou pelo seu rosto ao ler. Logo depois, veio outra mensagem. "Eu sou sortuda para caralho!"
