Flavia Saraiva

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Ah olimpíadas.... O lugar onde vc se apaixona por muitas mulheres lindas e incríveis.

Comenta e favorita muito nessa bagaça para que eu traga mais mulheres dos esportes!

sem mais enrolação.... Boa leitura!

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O pôr do sol brilhava sobre o Parque Olímpico de Paris, refletindo a energia vibrante que permeava cada canto das instalações

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O pôr do sol brilhava sobre o Parque Olímpico de Paris, refletindo a energia vibrante que permeava cada canto das instalações. Atletas de todos os cantos do mundo caminhavam apressados, carregando consigo sonhos e expectativas. Entre eles estava S/n Ferrari, uma judoca focada e determinada a representar o Brasil em sua terceira Olimpíada.

A judoca se dirigiu à área de treinamento, onde começou a se aquecer. Apesar de tentar se concentrar completamente em suas técnicas, seus pensamentos frequentemente se voltavam para Flavia, sua namorada e ginasta da equipe brasileira, que naquele exato momento competia nas finais por equipes.

As duas atletas se conheceram durante as Olimpíadas do Rio, quando foram apresentadas por Jade, e desde então se tornaram amigas. Em 2019, decidiram iniciar um relacionamento que estava indo muito bem. A judoca estava absolutamente chateada por não poder estar no ginásio torcendo por sua namorada e amigas. Ela havia tentado, mas sua própria final seria em dois dias, e toda a concentração com sua equipe era de extrema importância. Flavia entendia isso e praticamente forçou a namorada a seguir o planejamento dos treinadores. S/n só concordou quando Sarah, sua técnica, garantiu que a manteria atualizada durante as pausas dos treinos.

Na primeira pausa, S/n quase teve uma síncope ao ver a queda e o machucado de sua namorada nos aquecimentos na barra, mas respirou aliviada ao ver a performance incrível de Flavia no mesmo aparelho. Voltar a se concentrar em seu treinamento depois disso foi ainda mais difícil. Um tempo depois, Manu, seu personal, estava com um tablet na mão acompanhando a ginástica a pedido dela sorriu comemorando.

- É pódio! As meninas conseguiram o bronze!

S/n, que estava tentando aplicar um waza-ari em Leandro, sorriu ao encaixar o golpe com precisão, levando-o ao chão.

- Essas são minhas garotas!

- Sua namorada é uma guerreira, ela foi incrível, apesar dos percalços. - Comentou Manu.

- Ela é, minha pequena é perfeita. - Concordou a judoca com orgulho.

Mais tarde naquela noite, as ginastas brasileiras se reuniram em um restaurante próximo ao Parque Olímpico para comemorar a vitória. O ambiente era alegre e descontraído, com risos e conversas animadas enchendo o ar. Flavia, apesar da passagem pela enfermaria para receber pontos no supercílio e fazer uma radiografia, estava radiante, cercada por suas companheiras de equipe que não paravam de relembrar os momentos mais emocionantes da competição.

A porta do restaurante se abriu e a judoca entrou, carregando três buquês de flores. Os olhos de Flavia brilharam ao ver a namorada. S/n caminhou até a mesa com um sorriso largo de orgulho; atrás dela, Manu carregava mais dois buquês.

- Olha se não são nossas medalhistas olímpicas que estão aqui. - Cumprimentou S/n, ouvindo as meninas baterem na mesa em comemoração. A mais alta abraçou Jade, que estava mais perto, entregando a ela um dos buquês.

- Flavinha, sua namorada é perfeita. - Comentou Rebeca ao receber um buquê também.

- Eu sei. Mas tira o olho, que ela é minha. - Brincou a menor, tentando esconder a judoca da visão de Andrade, o que fez todas rirem, afinal Flavia, com seus 1,45m, "batia no peito" da judoca.

- Parabéns, minha pequena guerreira. - Sussurrou a mais velha no ouvido de sua namorada, que agora estava em seus braços.

- Obrigada, amor. Estou tão feliz que você está aqui! - respondeu a mais nova, abraçando-a mais apertado.

S/n se afastou do abraço lentamente, preocupada com o estado de sua namorada, que estava com um hematoma no olho direito e pontos no supercílio.

- Você está bem? Foi algo sério?

- Tive uma leve concussão, mas estou bem. Apenas dolorida. - Tranquilizou a ginasta, selando seus lábios em um beijo demorado.

O jantar foi completamente alegre e, apesar do cansaço visível nas meninas, elas comemoraram com tudo que tinham naquele momento, brincando entre si, conversando por chamada de vídeo com suas famílias que não puderam estar ali, e vivendo todo o peso daquele dia. Afinal, conquistar o que aquelas meninas conquistaram não era fácil, ainda mais em um país como o delas.

Após a refeição, as ginastas começaram a se despedir e a se dirigir para seus quartos na Vila Olímpica. S/n e Flavia decidiram dar uma caminhada pelo parque para aproveitar a noite tranquila e a companhia uma da outra.

- Você sabe, ver você caindo e machucando hoje, e mesmo assim continuar lutando por você e pelas meninas, foi inspirador. Sua determinação é admirável. - Disse a judoca, olhando profundamente nos olhos da menor.

- Eu pensei em desistir. Na trave eu não estava enxergando direito por causa do inchaço do olho, e no solo eu estava passando mal. - Confessou Flavinha. A mais alta puxou a mais nova para seus braços, sentindo o choro baixinho da namorada. Os acontecimentos do dia finalmente haviam chegado à mais nova.

- Estou orgulhosa, você é incrível, meu pequeno raio de sol. - Sussurrava a mais velha, afagando as costas da ginasta e aplicando beijos carinhosos em seu cabelo cheiroso.

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