Flávia Saraiva

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Sugerido por:PasteldaSadie

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A final do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris estava em seu momento decisivo

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A final do futebol feminino nas Olimpíadas de Paris estava em seu momento decisivo. O estádio, abarrotado de torcedores de todas as partes do mundo, vibrava com a energia de milhares de vozes. S/n Bellini, a meia atacante do Real Madrid, e agora defendendo as cores do Brasil, estava em campo, carregando o peso da camisa 7 com orgulho. Seus olhos intensos estavam fixos na bola, concentrada no jogo que definiria o destino da medalha de ouro.

Na arquibancada, Flávia Saraiva, namorada de S/n há dois anos, assistia a cada movimento da namorada com nervosismo e expectativa. Ao seu lado, Jade Barbosa, sua colega de equipe na ginástica, compartilhava da mesma ansiedade, mas ambas tentavam se manter otimistas. Flávia, apesar de sua personalidade contagiante, não conseguia esconder a apreensão em seu rosto.

O jogo estava acirrado. O placar marcava 1 a 1, e os Estados Unidos pressionavam a defesa brasileira com uma intensidade assustadora. Mas S/n, com sua habilidade e visão de jogo, sabia que a qualquer momento poderia surgir uma oportunidade.

— Vai, S/n! - Gritou a ginasta, sentindo o coração disparar a cada toque da namorada na bola.

— Ela tá jogando muito. - Jade comentou, tentando aliviar a tensão. — Mas esse jogo está deixando qualquer um maluco.

Flávia apenas assentiu, os olhos fixos no campo. Seu coração parecia bater no ritmo acelerado da partida, mas ela sabia que precisava confiar em S/n. Afinal, ela havia visto a dedicação e o talento que a namorada colocava em cada treino, em cada jogo.

No campo, Bellini respirou fundo, sentindo o suor escorrer pelo rosto. Os acréscimos estava se esgotando, e cada segundo parecia mais longo que o anterior. Então, veio o momento que todos esperavam.

Recebendo um passe perfeito de Gabi Portilho , S/n avançou pelo meio do campo, driblando as defensoras americanas com uma elegância que parecia natural. A torcida prendeu a respiração. Flávia se levantou da cadeira, incapaz de permanecer sentada. Seus olhos seguiram cada movimento de S/n, e quando a jogadora chegou à entrada da área, o estádio inteiro pareceu parar no tempo.

— É agora, S/a! - Gritou Flávia, as mãos fechadas em punhos.

S/n chutou a bola com precisão. O som da bola batendo na rede foi abafado pelos gritos ensurdecedores da torcida. Brasil 2, Estados Unidos 1. A medalha de ouro estava garantida.

Flávia pulou de alegria, abraçando Jade com força. — Ela conseguiu! Ela conseguiu! - Seus olhos estavam brilhando de orgulho e emoção.

Jade sorriu, ainda processando o gol que havia decidido a partida. — Eu disse que ela ia arrasar.

Quando o apito final soou, a equipe brasileira correu para o campo em uma celebração eufórica. S/n foi cercada pelas companheiras, mas seus olhos buscavam apenas uma pessoa na multidão.

Após o jogo, nos corredores do estádio, Flávia encontrou S/n. As duas correram uma para a outra, e a mais baixa se jogou nos braços da namorada, ignorando completamente o suor e o cansaço que ainda marcavam o rosto de S/n.

— Você foi incrível! - Exclamou a loira, apertando Bellini em um abraço apertado. — Estou tão orgulhosa de você!

S/n, que sempre foi mais introvertida, deixou um sorriso tímido escapar enquanto acariciava o cabelo de Flávia. — Eu sabia que você estava torcendo por mim.

—Eu tava quase morrendo de ansiedade lá em cima - Flávia riu, ainda com o rosto colado ao peito de S/n.

— E eu, em campo, só pensava em você. Queria te dar essa vitória.

Flávia se afastou um pouco, apenas o suficiente para olhar nos olhos de S/n. — Você conseguiu, amor. E agora, vamos comemorar como você merece.

Aquela noite, as duas seguiram para uma festa organizada pela delegação brasileira. O ambiente era de pura euforia, mas Flávia e S/n, apesar de felizes pela vitória, preferiam ficar um pouco à parte, aproveitando a companhia uma da outra.

Em um canto mais tranquilo, Flávia passou os braços ao redor da cintura de S/n, puxando-a para perto. — Você sabe que foi meu herói hoje, né?

S/n sorriu, encostando a testa na de Flávia. — E você é minha inspiração todos os dias.

Flávia sorriu, sentindo o calor reconfortante do corpo de S/n. Ali, no meio de toda a comemoração, as duas pareciam estar em seu próprio mundo. Os olhares trocados, os sorrisos tímidos, e os carinhos suaves diziam mais do que qualquer palavra.

— Eu te amo - Murmurou a ginasta, acariciando o rosto de S/n.

— Eu também te amo, baixinha - respondeu S/n, encostando os lábios nos de Flávia em um beijo suave, que selava não apenas a vitória daquele dia, mas também o amor que as unia.

— Eu tenho uma surpresa para você - A ginasta sussurrou no ouvido da jogadora, fazendo os pelos da nuca de S/n se arrepiarem.

— Uma, surpresa? Amor você não precisa... - Flávia a interrompeu com outro beijo, não deixando a namorada terminar a frase.

— Acredite em mim, você vai gostar. Ela é vermelha e tem renda - Disse a loira de forma instigante.

Os olhos da jogadora escureceu e ela segurou a cintura da ginasta com mais firmeza. — Acho que é melhor a gente sair daqui. Quero ver esta surpresa com calma.

Flávia riu do efeito que tinha sobre a namorada e, com um movimento felino, se aproximou mais. Seus dedos entrelaçaram-se no cabelo curto da jogadora, puxando-a para mais perto. A respiração delas se misturou em uma dança frenética, um prelúdio para o que estava por vir.

Seus lábios se chocaram com a força de um vendaval, um turbilhão de desejo e paixão. A língua de S/n explorava cada canto da boca da ginasta, em uma dança frenética e selvagem. As mãos da Bellini deslizaram pelas costas da mais baixa, traçando um caminho de fogo sobre a pele.

Flávia gemeu, um som rouco e apaixonado que incitou S/n ainda mais. Seus corpos se moldaram um ao outro, como peças de um quebra-cabeça perfeito. O beijo se intensificou, cada vez mais profundo, mais urgente.

O mundo ao redor delas desapareceu, deixando apenas a intensidade daquele momento. Era como se estivessem flutuando em um mar de sensações, perdidas em um abraço apaixonado.

Quando finalmente se separaram, pela falta de ar um sorriso vitorioso brotou nos lábios da ginasta.

— Vamos sair daqui, amor.

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