Capítulo 17 - Guerra e Paz

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BOM DIA AMORINHAAAAAAAAAAAASSSSS


RECEBAM ESSE PRESENTE DE SÁBADO!

MAIS UM CAPÍTULO PARA SER LIDO AGORA NO CAFÉ DA MANHA!!!! KKKK


GRANDE BEIJOS E BOA LEITURA

EXCELENTE FINAL DE SEMANA

Aqueles dias após aquele encontro parecia se arrastar e a impaciência parecia dominar as duas mulheres e isso as afetava igualmente, fazendo que as noites fossem intranquilas, dando alguns sinais de falta de paciência com as crianças. No trabalho Andrea estava mais distraída, perdendo seu tempo em corrigir erros primários já Miranda disparava ordens, causando terror em seus subordinados e em meio a esse mar de angústia resolveu antecipar o combinado, decidindo de uma vez por todas a ser ela a dar o primeiro passo e a procurar Andrea, temendo que de repente ela vacilasse e descumprisse o combinado. Miranda não podia arriscar a perder Andrea a Chloe e por isso em segundos ligou para a jornalista e sem vacilar, exigiu que elas se encontrassem ainda naquela tarde de quinta-feira e sua solicitação foi imediatamente atendida, ficando acordado de que se encontrariam no apartamento de Andrea, onde teriam mais privacidade.

Enquanto esperava, a jornalista andava de um lado para o outro, quase cavando um buraco no chão com os pés. Ela tinha tantas coisas a dizer, queria jogar tantas verdades na cara de Miranda e a maneira nada dócil da editora ano telefone à minutos atrás, somado aos olhares inquisitores do fatídico último encontro fez a raiva de Andrea crescer exponencialmente e ao abrir a porta abruptamente, suas palavras não foram nem um pouco dóceis.

ANDREA - Oh não Priestly, não ache que você pode chegar na vida dos outros mandando desmandando como sempre faz, atropelando quem quer que seja, passando por cima das pessoas como um rolo compressor, sem....sem se importar com o que elas sentem, deixando estragos e...e...- tentou buscar mais argumentos, extremamente empenhada em ofender a mulher dos cabelos nevados à sua frente, mas era difícil proferir ofensas quando o coração também transbordava em amor, em saudade, uma saudade tão pungente, quase incontrolável que a alertava de que tudo o que mais queria era se atirar nos braços da outra.

MIRANDA - Quer dizer que ainda é essa visão que tem sobre mim Andre-ah? Logo você tão altruísta, dotada de uma irritante síndrome de Poliana, fazendo mais uma vez pré-julgamento, partindo de uma perspectiva distorcida e cruel. Eu consigo sentir o tamanho da sua mágoa ela é tão latente, quase palpável, e legítima, tenho consciência do quanto errei, mas você não pode me impedir de me aproximar da Chloe, não poderia ter usado a sua dor, seus sentimentos ruins para me afastar da minha filha.

ANDREA – Filha? Que filha? A Chloe é só minha Priestly....minha filha e o que eu sinto não é só mágoa Miranda, eu odeio você, juro que te odeio com todas as minhas forças. - latia, andando de um lado para outro, colocando os cabelos para trás em sinal de desespero, sendo tomada repentinamente por um sentimento de posse sob a menina, como se admitir a participação da outra mãe, fosse a sentença de perder sua garotinha.

MIRANDA - Ódio é um sentimento que não combina nem um pouco com a sua personalidade, além do mais não seria nem um pouco saudável para Chloe que as duas mães dela tivessem uma relação tão estremecida. Não se trata de uma disputa Andre-ah e não podemos colocar nossa filha em um campo de guerra.

O tom neutro da voz da editora causava em Andrea ainda mais irritação. Ela queria brigar, precisava brigar, necessitava exorcizar tudo de ruim que acumulou ao longo desses 5 anos e Miranda sabia disso, só que entendia que uma delas precisavam manter a racionalidade para chegarem a um consenso, pois a questão principal não era sobre elas e sim sobre a filha caçula delas.

A TERCEIRA PRIESTLYOnde histórias criam vida. Descubra agora