Capítulo 51

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— Por favor, não faça isso comigo. — ele dá a volta na mesa e me olha nos olhos.

— Isso, pede! Quero ouvir você pedindo.

— Por favor, meu Senhor, me faz gozar, por favor, eu imploro. — Não sei mais o que deu em mim.

— Eu posso te fazer gozar sim, Lissy, se você me prometer ser uma boa menina e ler o contrato do começo ao fim, pode ser?

— Sim! Tudo o que o senhor quiser. — Ouço a braguilha da sua calça abrir rapidamente. Ele roça o pau duro na entrada da minha vagina, me fazendo arfar. Eu quero ele dentro de mim logo.

— Morda isso. — Liam coloca o cinto dobrado na minha boca e, sem aviso prévio, me penetra com força. Ele empurra dentro de mim sem dó. Me envergo para trás num estado de êxtase que não me cabe mais.
Eu quero gozar, quero gozar para esse homem.

Meus gemidos são abafados pelo cinto, que mordo com força a cada estocada. Irritada, eu o largo, deixando cair no chão.

— Mas o que foi isso? Você soltou o cinto? — ele sai de dentro de mim e abre uma outra gaveta. — Nada disso. William pega o que parece ser uma gravata e coloca na minha boca, dessa vez a dobrando por trás de minha nuca e enrolando-a em sua mão, como se dominasse um cavalo selvagem.
Daqui eu não saio mais, estou amordaçada pelas mãos e pela boca.

— Será mesmo que vou ter que te adestrar, Lissy? — novamente ele mete em mim com muito mais força, puxando a gravata com mais intensidade, ouço gemer como num grunhido o que só me atiça mais.
Porra, isso é gostoso demais, eu não vou aguentar... eu não vou...
A sensação me invade, uma corrente elétrica percorre minha espinha e um calor muito maior me invade. Reviro os olhos soltando um grito contido pela mordaça na minha boca.
Me derreto sobre a mesa com as pernas trêmulas e o ritmo acelerado.

— Que gostoso ver você gozando,
Lissy. Puta que pariu, acho que nunca vou me acostumar. — William puxa com força a mordaça me empertigando até seu peito, seu hálito quente faz cócegas no meu ouvido, seu corpo sobe e desce e seu peito suado umedece minhas costas.
— eu vou te foder Elisa, vou te foder como eu sempre quis.
E assim faz.
William me dá umas estocadas tão violentas que não sou capaz de segurar, grito querendo que pare de doer mas amando sentir a dor.
É questão de minutos até ele se derramar sobre mim como um paraquedas que acaba de pousar.

Ele solta a gravata da minha boca e apoia as mãos na mesa, respirando fundo. Seu pau é retirado cautelosamente de dentro de mim e apoiado na minha bunda. Está quente! Muito quente.
E lá embaixo arde, arde muito.
Não sei avaliar a minha situação agora.
Minha boca está formigando, eu não sinto minhas pernas, meus pulsos estão firmemente apertados e estou encharcada de suor, o suor dele.

Conforme o êxtase vai passando, vou sentindo aquela ardência na minha bunda. Ele me maltratou demais. E nossa! Que maravilhoso foi.

Ouço mexer em uma espécie de plástico, pelo jeito não vi quando ele vestiu a camisinha.

— Vem, querida. — Liam desamarra meus pulsos e, com as mãos leves, me ajuda a ficar em pé. Quando dou o primeiro passo, minhas pernas falham. No mesmo instante, sou pega no colo e levada para fora do closet.

Liam me coloca em sua cama e pede para eu esperar enquanto vai ao banheiro da sua suíte e gira a torneira de alguma coisa. Suponho eu que seja a banheira.

Me viro na cama e, nesse meio tempo, penso no que aconteceu, nessa forma tão diferente de ser tratada.

William me mostrou algo que eu nunca experimentei na vida, me mostrou um lado totalmente diferente da noite que passamos juntos. Não foi o mesmo homem carinhoso e amoroso que me viu nua, deitada e coberta de suor no chão da sala de estar. Foi um homem bruto, violento e sedento de desejo.

O primeiro homem me fez sentir acolhida, o segundo me fez sentir desejada, cobiçada. Tomou posse de mim.
Ele me quer muito, ele casaria comigo se pudesse. Eu tenho certeza disso.

Eu quero ser dele por completo.
Me levanto da cama devagar e ando até o banheiro, onde o encontro sentado na beira da banheira, sentindo a temperatura da água. Está sem camisa, apenas de calça. Me encosto no batente da porta e cruzo os braços, o admirando.
É tão bonito e charmoso; eu passaria horas aqui só observando.

— Lissy, o que está fazendo aqui?

— Eu só...

— Você está fraca, querida. Venha. — Ele segura minha mão e me ajuda a entrar na banheira já quase cheia. A água está morna, na temperatura certa, eu diria. Sento de costas para ele. Liam apanha um chuveirinho embutido e molha meu cabelo, esfregando levemente. Seu toque é tão carinhoso, tão oposto do que fizemos há alguns minutos.
Fecho os olhos, sentindo os movimentos por cima de minha orelha, depois na nuca, em seguida no topo da cabeça. Quanto mais a banheira enche, mais espuma sobe. Aliso meus braços enquanto penso cada vez mais no assunto.

— Você está bem? — pergunta.

— Estou. — Seguro sua mão e a beijo carinhosamente.

— William, não podemos ter um relacionamento assumido?

— Não, Lis, não podemos. — Olho para as pontas dos meus pés, que estão descobertos da espuma que cobre toda a superfície.
Esfrego um no outro, brincando com uma pequena bolha formada entre eles.
Eu poderia dizer a ele que se não for do meu jeito não vai ser de outro, é a minha cara fazer isso. Apesar de tímida sempre fui firme em minhas decisões, mas não consigo ser assim com ele.
Porque eu não quero perdê-lo.

— Então eu assino o contrato! Se é a única forma de ser inteiramente sua, eu assino. — Ele arqueia a sobrancelha.

— Por que essa mudança tão repentina de pensamento?

— Por que eu te amo William.

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⏰ Última atualização: Jun 18 ⏰

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