𝐋𝐗𝐗𝐕𝐈𝐈 _ 𝐂𝐮𝐥𝐩𝐚

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Nota 1: primeiramente gostaria de me desculpar pelo sumiço, eu acabei me afundando no livro que estava lendo e né aaksksksksksksk
Obs: eu li Ciclo das Trevas, eu gostei MT, mas fiquei um tiquin decepcionada com um evento no final, mas é isso. AGR eu tenho 5 livrinhos de Game of Thrones para ler :D eeeeeeeee sksksksksksk

Nota 2: eu dei uma desanimada depois de finalizar o último arco, sabia q ficaria mal com o último cap, mas n imaginava q ficaria tanto assim... E né

Nota 3: eu estou pensando em voltar a ter uma data para postagem e estou pensando em fazer atualizações semanais. Mas ainda não decidi.

Nota 4: tô triste com oq tá acontecendo c minha Annie e os outros, ;-;

Enfim, tinha mais coisas p falar, mas esqueci
Novamente desculpa pela demora e boa leitura ❤️❤️

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     Ao ver toda a destruição presente na sala, as cadeiras vazias, a fita ensanguentada no fundo da sala e, principalmente, as duas manchas de sangue no chão, Andrey perdeu quase o resquício de paciência que tinha. Ele se virou para os filhos, avançou contra eles e sua grande mão agarrou o rosto de Priscila, os dedos pressionando suas bochechas com tanta força que ela podia sentir a parte interna de sua bochecha sendo ferida pelos próprios dentes. Ele puxou o rosto dela para perto da sua, o rosto queimado contorcendo em uma expressão de raiva e seus olhos fumegantes fuzilando-a com o mais puro ódio.

 — Onde ela tá? – perguntou, a voz rouca. Priscila não conseguia responder e já sentia o gosto metálico em sua boca proveniente dos cortes que o interior de sua bochecha sofria. – Onde… ela… está? – perguntou novamente com uma pausa entre as palavras para poder respirar e se controlar.

 — Fomos atacados. – disse Gabriel, tremendo e não conseguindo ver o rosto do pai. – Eles trouxeram muitos homens que atacaram à base de surpresa.

     É claro que aquelas eram palavras ditas por Priscila, ele não estava presente durante o ataque dos homens da Cidade Vermelha e jamais sonharia em dizer ao seu pai onde esteve. Priscila também não contaria pelo bem do irmão. Os olhos fuzilaram Gabriel e ele estremeceu diante daquilo, Andrey então empurrou Priscila que cambaleou para trás e por pouco não caiu. O mais velho não disse absolutamente nada, apenas parou na frente do filho e o encarou, vendo como ele se recusava a olhá-lo nos olhos e como tremia com sua aproximação. 

     De repente ele levantou a mão, seus músculos ficaram tensos e ele encolheu os ombros instintivamente, a mente lembrando claramente dos momentos que sofrera com seus punhos. Entretanto, nenhum golpe veio, ao invés disso ele apenas puxou seu chapéu preto e já gasto e o encarou por alguns segundos.

  — Ainda com essa frescura? – ele perguntou seriamente – eu já disse que criei um homem, não um viado com gosto e frescura para roupa. – e dito isso, ele jogou o chapéu que voou e caiu em cima da mancha de sangue de Jade.

     Ele olhou para os dois filhos, então estalou a língua, suspirou profundamente virando-se e andando em direção a saída.

 — Vocês só me trazem decepção. – grunhiu enquanto andava.

 — Ela tá ferida! – exclamou Priscila quando conseguiu se recompor. Andrey parou e se virou para ela. – Os pulsos cortados e cega de um olho, ela viu dois dos esquadrão dela morrer.

 — Quem morreu? – ele demonstrou interesse.

 — Eleazar e… – ela fez uma breve pausa para engolir em seco, sentindo o gosto amargo do sangue em sua boca – Jade.

     Ele a encarou por alguns instantes, então começou a rir suavemente com a voz rouca e um sorriso alargou-se em seus lábios enrugando sua pele grossa e queimada. A visão era mais bizarra que sua expressão enraivecida e seus olhos negros brilharam com aquilo. Sua expressão trazia não só divertimento, mas uma expressão prazerosa e repulsiva que Gabriel se recusou a olhar.

INFECTED (Gally Maze Runner)Onde histórias criam vida. Descubra agora