𝐗𝐋𝐕: 𝐀𝐬 𝐫𝐚𝐩𝐨𝐬𝐚𝐬

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Nota: eu revisei 44 capítulos e tô falecendo. Vou levar isso como um aprendizado e não FZR fic tão grande. Ou sempre estar revisando pra n deixar acumular capítulo. E pra completar essa maravilhosa rede chamada Wattpad BUGOU uns capítulos. Pq eu sempre deixo um espaçamento no início dos parágrafos e o Hífen é "—" e não "-", mas o Wattpad simplesmente TIROU o espaçamento e deixou esse hífen HORRÍVEL

Nota: vou ajeitar o cap de apresentação e tornar um cap de arco

Obrigada, de vdd, a todos os comentários de vcs!! Eu estou amando cada um deles, de vdd vcs são incríveis

É ixtu
Boa leitura s2

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      Gally penou para levantar cedo naquele dia, principalmente após o longo e frustrante treino que teve com Annie até a madrugada. Jade e Eleazar ainda estavam fora, Annie também não estava por perto, provavelmente com Lawrence, e o único que restou era Paulo para poder passar o dia. Estava com olheiras profundas, uma aparência abatida e cansada e o velho notou aquilo.

 — Algum problema, garoto? – ele perguntou, preocupado. 

 — Nada. – o garoto balançou a cabeça – Só cansaço, mesmo.

      E com isso a porta do local onde treinavam foi aberta, Gally virou-se esperando por Annie, esperava até Jade ou Eleazar, mas não era nenhum dos três. Um garoto na faixa dos 17 a 19 anos estava parado, as vestes pretas ocultavam todo seu corpo, incluindo suas mãos revestidas por um tecido de couro preto aparentemente gasto. Ele andou com um passo manco, apoiando-se em uma bengala e foi em direção a Paulo. Não esboçou nenhuma reação ou emoção, não disse nada, seu rosto estava duramente frio junto de um olhar analítico profundo. Ao chegar perto de Paulo, os dois se abraçaram rapidamente e sem dizer nada, era estranho ver aquilo. Pareciam mais dois robôs.

 — Que bom que esteja bem. – Paulo disse com a voz rouca.

 — Digo o mesmo, pai. – ele respondeu – Onde está Annie?

 — Conversando com Lawrence. Você vai até ela? – o garoto confirmou e então se despediu, saindo dali da mesma forma que entrou. Após a porta se fechar, o silêncio se instalou entre os dois e Gally o encarava com um ponto enorme de interrogação pairando em sua cabeça – Meu filho. Félix.

 — Nunca me contou que tinha um filho. – Gally murmurou totalmente chocado.

 — Você nunca perguntou. – o velho deu de ombros.

 — Mas se eu perguntasse, você responderia? 

       Paulo pareceu ponderar a respeito daquela pergunta:

 — É, não teria. – Gally riu de sua resposta.

      O treino prosseguiu intensamente com Gally totalmente focado, enquanto isso na sala de Lawrence, Annie e Mattie estavam debruçados sobre a mesa olhando um grande mapa. Lawrence estava quieto, pensativo, sentado em uma das mesas, tudo estava em completo silêncio quando Félix entrou silenciosamente. Talvez fosse sua habilidade de ser extremamente silencioso ou talvez fossem os outros três que estavam com as mentes distantes, mas ninguém o percebeu ali. Ele puxou a bengala e a bateu de leve contra a mesa, Annie gritou de susto e Mattie deu um pequeno pulinho para o lado, aquilo provocou uma onda de risos em Lawrence que tinha o visto segundos antes de bater, e o próprio garoto. 

 — Caralho. – Annie murmurou massageando o peito, sentindo o coração bater rápido – Minha alma saiu e voltou. 

 — Foi mal, não pude perder a oportunidade. – o garoto comentou entre risos – Olá, Lawrence, como está se sentindo?

INFECTED (Gally Maze Runner)Onde histórias criam vida. Descubra agora