𝐗𝐗𝐕𝐈𝐈𝐈: 𝐂𝐨𝐦𝐩𝐚𝐧𝐡𝐢𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐭𝐫𝐞𝐢𝐧𝐨ʳ

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Nota da autora:
    Muitíssimo obrigada pelas visualizações e comentários nesta fanfic. O suporte que vocês me dão está sendo incrível, embora muitas coisas estejam acontecendo na minha vida pessoal, ainda assim não me sinto nem um pouco motivada a desistir dessa fanfic também (como, infelizmente, veio a acontecer com Cara de Mértila) graças a todos vocês.
    Não prometo que a partir de agora voltarei com as publicações normais, infelizmente há muitos problemas e situações das quais terei de ajudar em casa e isso além de exaurir minha energia física, também acaba com a minha psicológica. Mas há mais capítulos prontos, apenas esperando para serem ajustados e revisados e então irei poder publicar.
   Novamente, muito obrigada a todos vocês.♡

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       Gally despertou assustado, não teve nenhum sonho, mas seu corpo parecia mais rígido que o normal. Viu o horário, por sorte faltava uma hora para ir treinar com Paulo e tentou tirar aquele tempo para relaxar um pouco a mente. Entretanto, relaxar era algo quase impossível naquele momento, as lembranças da clareira surgiram em sua mente desde o começo até o fim. Lembrou-se do medo aterrorizante que sentiu quando viu Thomas naquela caixa, como a raiva e desconfiança do garoto ocultou o medo que sentia do desconhecido. Gally sabia que precisava sair daquela clareira, mas aquele era o único lugar que se sentia em casa e temia o desconhecido. Seu maior medo inicialmente era perder todos aqueles que considerava sua família e, infelizmente, ele perdeu. Ele estava tão sozinho quanto temia no início e se sentia unicamente culpado por aquilo, se fosse um pouco mais corajoso então conseguiria enfrentar os verdugos e o CRUEL e talvez estivesse junto aos demais. Talvez tivesse um pedaço de sua família, de seus amigos reais, de volta.

        Se fosse corajoso o suficiente, então não teria ficado para trás e não teria matado Chuck. O som da arma e do corpo do garoto no chão surgiram em sua mente, ele fechou os olhos e engoliu em seco.

        O mundo real era quente, assustador e havia perigo em todas as direções. Não tinha algo pelo qual podia se agarrar, muito menos algo que pudesse lhe confortar, e agora o medo parecia mantê-lo vivo. Ele respirou fundo e olhou o relógio, haviam se passado 13 minutos e não queria esperar para começar a treinar. Então decidiu ir mais cedo.

 — Veio mais cedo. – comentou Paulo sem se virar para ele.

 — Talvez alguns minutos possam me dar mais vantagem. – deu de ombros.

 — Esse tipo de pensamento te levará para longe, mas cuidado, garoto, o tempo de descanso que te dei é para não agredir seu corpo e ter um efeito negativo em você. Mas acho que uns minutos a mais não serão de todo mal.

 — Yo-hoo! – uma vozinha feminina soou da entrada do salão e Gally rapidamente reconheceu, no mesmo instante não se sentiu nem um pouco à vontade com aquilo.

 — E aí, Gally. – cumprimentou Harlan se aproximando enquanto as mãos se mantinham enfiadas no bolso – Viemos auxiliar no seu treino.

 — Eu tô bem só com o Paulo, mas valeu. – ele sorriu forçado sem ânimo.

 — Quanto mais ajuda, melhor. – Paulo comentou e deu uma boa olhada nos dois – Luana e Harlan, certo?

 — Sabe nossos nomes? – perguntou Luana, impressionada.

 — Sou velho, mas minha memória é excelente. – disse o velho convencido – Bom, eu aceito a ajuda de vocês. – e então se virou para Gally – Harlan é um soldado mediano, mas acho que umas técnicas de luta entre vocês irá ajudar bastante seu desempenho. Luana é boa com armas de fogo, sua mira não é muito boa, mas ela pode te auxiliar no que precisar.

INFECTED (Gally Maze Runner)Onde histórias criam vida. Descubra agora