LXXXIII - Revelações

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Nota: eu curiosamente esqueci que a Annie tá cega de um olho e só lembrei agora enquanto arrumo o cap pra postar (:

Skskskksksks tá certo, compensando o fato de q levei 10 dias da última vez, ent um cap ontem e um hj (:

Maaaaas eu preciso falar uma coisinha, o próximo cap tbm é triste e vcs vão ficar c raiva da Annie, já adiantando, MASSSSS enfim
Só queria dizer que para o próximo cap eu posso demorar um pouquinho mais de 10 dias p atualizar, pq tenho q reler essa fic pra n ficar c parte solta e furos e assuntos esquecidos
Curiosamente eu sinto dor ao ler essa fic, sla, n gosto MT delaKSKSKKSKSKSKSKSK

Mas enfim, espero q gostem do cap, pois o próximo vai demorar um tiquin pra vir
Mas eu amo vcs amores ❤️❤️❤️✨
Boa leitura

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       Na noite do dia seguinte, Joel decidiu parar em uma cidade para que pudessem dormir em algum lugar mais seguro e logo adentraram um quarto relativamente limpo de um dos prédios. As pessoas falavam alto do lado de fora, gritavam e riam enquanto as latas ardiam em chamas para iluminar e aquecer. Graças a escuridão que os encobria enquanto andavam pelas ruas, além da sujeira e sangue seco grudados ao corpo de Annie, ninguém tinha reconhecido eles e todos ali viviam mais um dia de suas miseráveis vidas.

      Annie estava sozinha no quarto tentando se limpar, a jaqueta suja jogada na cama enquanto o corpo era coberto por sangue seco de forma que não sabia mais se era seu ou das mulheres do deserto. Pouco se importou com as marcas avermelhadas e levemente roxas que tinha ganhado dos golpes que não conseguiu desviar doíam moderadamente, mas os poucos cortes que sofreu já tinham parado de sangrar e uma casca escura havia se formado.

      Ela pegou uma bacia com água da chuva que os moradores dos prédios armazenavam, molhou um pano e começou a esfregar o corpo. Não era uma maravilha, mas era melhor que nada. Lavou o rosto, os braços, as axilas, os seios, o pescoço e todo o restante do corpo. Quando terminou, conseguiu trocar de roupa para uma menos suja que tinha em sua mochila e enfiou as sujas bem no fundo. Joel estava demorando muito para voltar, de modo que já fazia quase duas horas de sua ausência, mas Annie não se importava desde que ele não fugisse como fizeram anos antes. Embora aquela união não a agradasse, não podia negar que precisava de Joel e de sua força e inteligência. Sozinha não daria conta de lidar com Andrey, além do mais a fuga dos integrantes do Cobra só fazia o problema piorar, já que era certeza que eles iriam se unir ao homem e uma hora ou outra iriam entrar em mais uma batalha sangrenta e violenta até a morte. Contra um ela conseguiria lidar, dois iria dificultar um pouco, três já ficava difícil, mas mais já tornava a sua derrota certa. 

      Um suspiro pesaroso saiu de seus lábios, olhou ao redor enquanto tentava tirar o som dos gritos e lamentos das mulheres de sua mente. Não queria voltar a ser como era antes, mas desde que mudou a ponto de estar disposta a perdoar certos erros as coisas desandaram e muito. Muito mesmo. Lembrou de sua irmã, Kayla, e as palavras de Ed ao revelar que estava viva e vivendo no CRUEL, embora seu corpo pinicava e ardesse em vontade de largar tudo e correr até ela, algo dentro de seu peito a impedia. Uma pequena vozinha no fundo da sua mente dizia para não fazer, afinal ela estaria muito mais segura dentro do CRUEL e dos enormes muros e soldados que no deserto. Ela já havia morrido uma vez e não permitiria que morresse de novo, então a deixaria quieta no CRUEL já que, segundo Eduardo, ela não estava em uma situação ruim. Não parecia maltratada, tampouco era vítima dos testes e torturas.

      Lembrou de Felix e de suas palavras, estava certa de que ele guardara mágoa e raiva dela por não vingar seu pai. Céus, como queria vingá-lo, mas tudo saiu do controle e perdeu outras duas pessoas importantes. Mas, além disso, ele estava com raiva de sua incapacidade em lidar com tudo de forma rápida. A via como covarde por se trancar por uma semana naquele escritório, sem falar ou ver ninguém ao invés de montar um plano para lidar com tudo aquilo.

INFECTED (Gally Maze Runner)Onde histórias criam vida. Descubra agora