𝐗𝐋𝐈𝐈𝐈: 𝐀𝐧𝐭𝐢𝐠𝐨𝐬 𝐂𝐨𝐦𝐩𝐚𝐧𝐡𝐞𝐢𝐫𝐨𝐬ʳ

1.3K 117 11
                                    


Sei que disse que ia arrumar essa fic, e eu revisei 2 capítulos já, mas não consegui me aguentar. Eu vou ajeitar a parte dos arcos e tudo mais, por a imagem do Eleazar e Jade, e agora do Darlan, Gabriel e Priscila. Eu tenho ideia da aparência deles.

Alerta: Eu sei que está MUITO calor devido a essa onda de calor EXTREMO que estamos sofrendo, por isso rapaziada, não se esqueçam de beber água, MUITA ÁGUA, e passarem protetor solar se tiverem que sair se casa, caso contrário, evitem sair no Sol por muito tempo. Cuidem de sua saúde, okay?

É isto, o capítulo tá curtinho, mas é isso aí mesmo. Boa leitura e comentem, quero saber o que estão achando dessa fic até agora.

_____


       Eles dirigiram por horas e horas, até que a gasolina acabou e eles tiveram que abandonar o carro. Tiveram que voltar a andar, mas agora tinham provisões e armas com munições o suficiente até chegarem ao destino final. O ar quente desaparecia aos poucos enquanto o sol desaparecia no horizonte, forçando-os a parar e montar uma fogueira em um abrigo. Tinham parado em uma cidade deserta, buscaram um local escondido e seguro para poderem passar a noite e não serem vistos pela luz das chamas. O silêncio reinava entre eles nas últimas horas, o ressentimento ainda ardendo em seu interior mesmo após a dor em seu estômago ter desaparecido 

 — Bem que eu senti um fedor familiar. – uma voz feminina soou em tom zombeteiro enquanto surgía da escuridão.

       O garoto de cabelos desgrenhados se levantou, segurando a arma em suas mãos enquanto tentava desesperadamente segurar e apontar corretamente. A mulher de pele escura, cabelos bem cacheados e sorriso largo os encarava com as mãos na cintura.

 — Relaxe, Darlan. – a voz baixa e tranquila de seu companheiro o fez olha-lo confuso, mas este tinha um sorriso leve enquanto a encarava com o que parecia ser raiva – Pensei que você estivesse morta, estava até planejando comemorar.

 — Ah, que amor da sua parte. – ela se aproximou cruzando os braços – Eu vou viver muito, queridinho. E você vai ter que me aguentar.

 — É-é… Gabriel? – Darlan encarou o rapaz, confuso com tudo aquilo, a arma em suas mãos, mas apontando para o chão.

 — Ela é uma companheira. – explicou rapidamente.

 — Somos do mesmo grupo, mas não nos vemos há quase um ano. – ela respondeu – Vejo que continua ridículo como sempre.

 — Isso, queridinha… – ele apontou para as próprias roupas – É estilo. Você não entenderia.

 — Que Deus me livre desse pensamento, espero nunca ter de me vestir tão cafona igual você. E você continua com essa cartola ridícula? Pensei que tinha mudado.

 — A cartola é simples e combina com tudo, é perfeita sempre!

       Darlan continuava parado em pé no mesmo lugar, olhando os dois conversarem e sem saber o que fazer. Então apenas guardou a arma e se sentou encolhido e tímido.

 — A propósito, eu sou Priscila! – ela virou-se para Darlan – Você é fofinho, o que Gabriel está fazendo com você? Ele te obrigou a ficar com ele? É dívida? Ninguém em sã consciência aguentaria um dia ao lado dele. – e com isso ela riu de sua própria piada.

 — Nã-não! Gabriel é ótimo, ele quem me salvou! – o defendeu, mesmo que gaguejasse de nervosismo e ansiedade.

 — Aposto que ele perguntou como você estava só duas vezes na vida, ele só fala mais dele e das roupas dele. Acertei?

 — Bom… – Darlan juntou as mãos, evitando o olhar curioso da mulher e o olhar fixo de Gabriel – Ele é bem focado no estilo dele.

      E com isso Priscila explode em risos novamente, olhando para Gabriel que permanecia sério.

 — Você é inacreditável! – ela comentou entre risos, mas então limpou uma lágrima no canto dos olhos e olhou com um semblante sério para ele. A postura e o jeito mudando em segundos. – Você sabe por que estamos sendo chamados?

 — Não. – Gabriel balançou a cabeça em negativa, olhar sério e pensativo enquanto focava nas brilhantes chamas que dançavam e faziam as madeiras estalar – Apenas disse que precisava de nós.

 — Você tem alguma ideia? Ou sugestão?

 — Há uns anos ela disse que estava tendo problemas com o antigo líder dos cobras.

 — Ela me contou o mesmo, mas nunca explicou o que aconteceu exatamente para terem esse problema. – ela suspirou e puxou um cigarro amassado do bolso – Quando trabalhavam juntos na base, quase nunca se falavam e só agiam como a porra de duas máquinas. 

 — Não peguei essa época. – Gabriel suspirou – Vá fumar em outro lugar, cacete! Eu vou ficar fedendo.

 — Você já está fedendo! – ela sorriu soltando uma fumaça branca pelos lábios – Mas eu acho que ela quer algo com o CRUEL. Ela só nos chamaria em algo extremo, não é?

 — Se for isso, então talvez ela tenha criado uma passagem para dentro da cidade. Se for, podemos tomá-la.

 — Isso seria ótimo! Quero explodir uns prédios deles.

 — Eles devem ter ótimos banheiros. Já imaginou tomar um banho lá? – Gabriel suspirou sonhador.

 — E o garoto? – Priscila apontou para Darlan que seguia quieto no cantinho dele – Quem é?

 — Ele é o Darlan, não escutou?

 — Eu sei, seu idiota, eu tô falando de quem ele é? Seu amigo? Namorado? Prisioneiro?

      Darlan corou quando virou assunto na conversa, sentindo-se incomodado enquanto não participava mesmo estando ali ao lado e corou quando a palavra "namorado" entrou na pergunta.

 — O que? Não! Ele é meu amigo, formamos um ótimo time. Não é, Darlan? – Gabriel virou-se para ele sorridente.

 — É, amigo. Time. – ele balançou a cabeça em concordância enquanto murmurava aquilo.

INFECTED (Gally Maze Runner)Onde histórias criam vida. Descubra agora