𝐋𝐗𝐗𝐕𝐈𝐈𝐈 _ 𝐃𝐞𝐦𝐨𝐧𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐏𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐨

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Nota: primeiramente quero me desculpar pela minha demora para atualizar. Minha irmã mudou de estado e deixou a gatinha dela para que eu cuidasse, porém eu já tenho um gato mais velho e a gatinha dela está com um ponto da cirurgia de castração. Então fiquei cuidando dela ❤️ o nome dela é Pipoca(dado por um carinha lá que foi fazer a carteirinha de vacina dela), mas estou pensando seriamente em mudar para Nymeria(nome da loba da Arya Stark)

Esse capítulo não tá taaaao bem revisado assim, okay? E ia ser diferente, mas como eu mudei umas coisas no passado do Gabriel(embora eu tivesse o passado dele definido, ainda assim mudei umas coisinhas na hora de escrever. Pq? Não sei. Só segui o fluxo.) e eu queria terminar de um jeito diferente, mas se eu fizesse isso esse capítulo teria 4k de palavras e pelo fato de estar sendo um pouco complicado para escrever com frequência então esse capítulo iria demorar BEM mais para sair. Então decidi retirar a cena e jogar para o próximo capítulo, esse capítulo terão mais 3 cenas(bem tristes, na minha opinião) e após ele começará, de fato, o arco da vingança ❤️

Eu tô com raiva de mim mesma, pq eu planejo TODO meu script, TODA munha DR e no final... NO final eu fico "hmmmm, daria uma boa fanfic" e nessa BRINCADEIRA eu tô com umas 3 ideias d fanfic de crepúsculo

É isto, boa leitura presual❤️❤️❤️ muito obrigada pelos votos, comentários e todo o carinho de vocês. Sou extremamente grata a tudo isso ❤️❤️

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     Gabriel pouco lembrava de sua mãe, podia lembrar da sensação de seus braços quentes envolta de seu corpo, a sensação de segurança e o calor no coração que ela lhe trazia, mas nunca lembrava seu rosto ou de sua voz. Por muitos anos se forçou a lembrar, mas não conseguia. Quando despertou naquela noite com uma ferida suja de sangue e muito dolorida em sua cabeça, a única coisa que conseguia recordar sobre si mesmo eram poucas coisas. 

     Seu nome? Gabriel.

     Sobrenome? Não tinha 

     Idade? Não sabia. Onze ou doze, talvez? Talvez treze.

     Família? Tinha pai e mãe e uma irmã, mas não se recordava com tanta certeza.

     Onde estava? Não sabia.

     O que aconteceu? Não sabia. Mas tinha a sensação de ter discutido com alguém.

     Como foi ferido? Não sabia.

     Naquela época ele apenas se levantou no meio da noite, o deserto e destruição ao redor lhe envolvia e o frio da noite o engolindo e fazendo seus ossos tremerem. Estava com fome, com sede, assustado e, principalmente, sozinho. Ele gritou por ajuda, sua voz desaparecendo nas ruínas, mas ninguém veio. Desnorteado, confuso e machucado, ele se pôs a andar sem rumo em busca de alguém. Em busca de ajuda.

     Andou por dois dias e três noites, encontrou uma cidade cheia de gente maltrapilha e assustadora, mas ninguém olhava para. Era invisível e as pessoas ali já tinham problemas demais para se preocupar com uma criança perdida. A fome comprimia seu estômago, doía mais que tudo, a sede era pior, mas ninguém ajudava. Ninguém olhava para ele e oferecia qualquer coisa, qualquer ajuda. 

     Naquele dia ele encontrou um grupo de jovens alguns anos mais velhos que ele, eram 4 e deviam ter entre 14 e 16 anos. Eles estavam envolta de uma fogueira queimando carne do que parecia ser um rato, o cheiro da carne assada fez seu estômago doer mais ainda e rapidamente um plano desesperado surgiu em sua mente para roubar aquela comida para si. Porém tudo tem um preço e naquele mundo só os fortes sobrevivem e naquele dia ele descobriu aquilo.

INFECTED (Gally Maze Runner)Onde histórias criam vida. Descubra agora