Thirty-four Zombie

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Algumas semanas se passaram no abrigo, desde que cheguei e tive a minha conversa com Kevin

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Algumas semanas se passaram no abrigo, desde que cheguei e tive a minha conversa com Kevin. Não vi Jacks em nenhum lugar, e também não fui atrás para saber sobre ele, decidi que ficar na minha, era a melhor opção para mim.

Fiquei longe de problemas e segui a minha vida, me deram alguns trabalhos no abrigo enquanto estava sob vigilância. Remendei alguns tecidos para fazer cobertores, junto de outras mulheres, lavei roupas até tarde da noite —, a maioria nem era minha —, mas me fiz de boa moça, e cooperei com tudo que me mandavam fazer.

Alan continua na minha cola apesar de tudo, talvez ainda desconfie de mim, e eu não julgo ele e Kevin por isso. De repente trouxeram alguém que participou de uma confusão, então é comum eles desconfiarem tanto. Mais duas semanas se passaram, trouxeram mais três pessoas para o abrigo, outras quatro morreram ontem, devoradas pelos carniceiros enquanto procuravam por alimentos.

Esta manhã fui enviada para a ala norte do prédio, três andares acima de onde eu estava. Vou ajudar na plantação que estão tentando fazer.

Tiveram sorte de achar saquinhos de sementes em uma loja, então trouxeram para um sobrevivente formado em botânica. Mais duas garotas foram comigo e fizemos de tudo para ajudar na plantação. Uma semana depois, todos os brotos de batatas floresceram e começaram a crescer, dando indícios de que teríamos um pouco mais de comida.

Dois meses já se passou desde que cheguei aqui. O abrigo está cada vez mais cheio, e mal tem onde colocar barracas. O líder Amaral, e Kevin chamaram as pessoas até um auditório para dar algumas notícias, fazem isso quase toda semana, e dessa vez me chamaram para ir. Agora já não vejo tanto Alan, ele está vigiando outras pessoas a pedido de Kevin.

Olhei ao redor enquanto me sentava em uma das cadeiras. Tudo parecia em ordem, e as pessoas estavam tensas e curiosas com o que seria transmitido.

Amaral foi até o palco, na frente de todos. Kevin ficou ao seu lado, de braços cruzados. Havia pelo menos 60 pessoas no auditório, algumas estavam de pé, não havia mais espaço para sentar, mas a mensagem precisava ser ouvida de qualquer forma.

— Atenção todos, sei que o maior problema no momento tem sido a falta de espaço para barracas e camas improvisadas. - Amaral disse.

As pessoas concordavam.

— Estamos aceitando voluntários para fazer uma limpeza na parte inferior aqui do prédio, a ala oeste está tomada por mortos-vivos. Há uma região onde tem um buraco gigante, causado por alguma colisão de um carro, então os mortos-vivos estão entrando por ali. Se não bloquearmos o buraco, mais deles vão entrar aqui, e em breve as portas não vão serão capazes de resistir ao aglomerado. - Ele apontou para o lado. - Se eles passarem para o lado de cá, não vamos ter mais um lugar para nós abrigar. O espaço está cada vez mais pequeno.

— Então é só parar de receber mais gente! - Um homem gritou da multidão e algumas pessoas concordaram com ele.

Vejo uma certa hipocrisia dessas pessoas, já que elas também foram acolhidas.

T.W.D - 𝙎𝙩𝙖𝙮 𝘼𝙡𝙞𝙫𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora