Twenty-five Zombie

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Pensei que as pancadas nunca fossem acabar, e que Gregory e Bianca iriam escapar antes que os mortos alcançassem os dois, me deixando para morrer sozinha

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Pensei que as pancadas nunca fossem acabar, e que Gregory e Bianca iriam escapar antes que os mortos alcançassem os dois, me deixando para morrer sozinha.

Então fomos surpreendidos quando um estranho surgiu do nada, pulando do segundo andar de uma loja, ele esfaqueou Bianca e cortou a garganta dela lentamente, enquanto mantinha um olhar sádico e uma frieza inexplicável na sua postura, e no seu jeito estranho de caminhar. Olhar fixo, profundo e doente, foi essa a impressão que pude ter quando escutei Bianca gemendo de dor e caindo no chão.

Gregory ficou imobilizado por uma fração de segundos tentando entender que porra tinha acabado de acontecer. Aquele cara esquisto passou entre os malucos, mas eles sequer notaram sua presença, estava tão sujo de sangue que não pude ver qualquer resquício de humanidade nele.

— Não se aproxima! O que você quer?! - Gregory gritou e empurrou um dos malucos para o lado. 

Ele se virou para o carro tentando escapar, mas aquele cara se aproximou rápido, passou por cima de mim e pressionou o peito de Gregory no carro, e então eles lutaram, mas Gregory se rendeu a morte, quando aquele cara esfaqueou sua costela até o sangue jorrar.

Me levantei um pouco mesmo com as dores nas costas e me arrastei no chão na tentativa de fugir. Reconheci o uniforme que ele estava usando, era um paciente do hospício, que Bianca havia falado anteriormente.

— Aonde está indo, Dora? - Ele sussurrou caminhando lentamente até mim. - Você não pode escapar... - Ele pisou nas minhas costas e soltei um gemido de dor. - Eu finalmente... Encontrei você depois de tanto tempo.

— Ahh! Quem é você? - Apertei meu punho machucado.

Aquele cara, que tinha uma voz tão suave, se abaixou e me olhou no chão enquanto encarava a sua lâmina afiada. Senti a lâmina gelada encostar na minha nuca e meu corpo estremeceu com medo do que poderia vir a seguir.

Os malucos caminhavam em volta da gente, alguns se aproximavam, mas logo iam embora sem nos atacar.

— Dora, você não sabe quem eu sou? - Ele segurou uma mecha do meu cabelo, meus olhos lacrimejaram e esperei pela morte, que demorava para acontecer.

— Me ajuda, por favor, não me mata...!

Ele riu baixinho por eu estar implorando.

— Não vou machucar você... A menos que eu ache necessário... - Ele segurou o meu braço e me fez levantar.

Meu corpo inteiro estava doendo e o sangue não parava de escorrer pela minha testa.

 — Aquele carro funciona? - Ele disse já me puxando na direção do carro. - Vi você indo até ele...

— Funciona... - Temi pela minha vida caso eu mentisse.

— Ótimo, vamos embora... - Ele abriu a porta e me enfiou lá dentro.

T.W.D - 𝙎𝙩𝙖𝙮 𝘼𝙡𝙞𝙫𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora