Após a mudança por conta do trabalho dos pais, julia está destinada a novas experiencias, pessoas, uma "vida" nova talvez, e uma relação. Que com o passar do tempo vai ser com a pessoa que ela menos esperava.
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No momento que chegamos no condomínio rayssa vai direto pro seu quarto e pega uma mochila.
Eu acompanho e observo algumas fotos da mesma uns anos mais nova que estavam na parede. Sorrio fraco para algumas mas logo minha atenção é tomada.
— me admirando?
— só estou vendo.. – escuto uma risada nasal e me sento em sua cama.
O quarto de rayssa era um decorado simples, havia uma parede com ums desenhos, um closet médio, as cores eram pastéis e haviam umas decorações fofas.
— seu quarto não tem nada haver com você.
— porque não!? Eu acho minha cara.
— É diferente do seu estilo.
— isso é, meu estilo muda de acordo com meu humor. – a mesma brinca e eu dou uma risada baixa.
— só que não tem nada haver com a sua personalidade.
— tanto faz, ja terminei de arrumar a bolsa, vamos logo. — a luz do quarto é apagada, a garota se despede e logo seguimos para minha casa. — ja tem em mente o que vamos fazer?
— quando minhas amigas dormem em casa nós assistimos filmes e ficamos no celular..
— que sem graça, não vamos fazer nada disso hoje.
Dou uma risada e seguimos o resto do caminho em silêncio. Apenas sentindo a brisa do vento em nossos rostos.
Destranco a porta e logo entramos. Seguimos em direção ao meu quarto e rayssa segue observando com calma.
Retiro os sapatos, guardo no lugar e procuro um pijama.
— pode se trocar no banheiro.
— ah, tabom.
×
Estavamos na cozinha procurando algo para beliscarmos.
— brigadeiro?
— ah..você tem frutas? Vamo fazer um fondue.
— tem algumas..vou derreter o chocolate.
— eu sou visita, então vou ficar so olhando. — a mesma se senta na cadeira observando e eu viro em sua direção
— nada! Pode ir cortando as frutas. Não vou comer sozinha! – vejo seus olhos revirando mas ela logo se levanta.
×
Acabou que eu me arrependi de ter pedido ajuda para rayssa, uma hora ela derrubava algo, ou quase se queimava ou se cortava. Um desastre!
