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Depois da conversa tumultuada de hoje decido passear com Margô no parquinho na praça da cidade, é a primeira vez que ando por aqui em três anos olho ao redor e vejo que quase nada mudou os comércios contiam os mesmos as pessoas também, só muda um pouco com a ida e volta dos jovens por causa da faculdade fico pensando se eu não tivesse ido ao encontro de Nick aquela noite, como estaríamos agora ? Eles estariam no penúltimo ano da faculdade, será que Dominic estaria aqui comigo ou teria me deixado com Margô enquanto ele estudava, sou tirada de meus pensamentos quando uma pessoa assopra meu ouvido me fazendo pular de susto.
-Olá pêssego. Travis diz e senta ao meu lado no banco da praça enquanto vejo Margô brincando na grama sentada com seus brinquedos.
-Travis, o que faz aqui ? Pergunto intrigada.
-Eu moro aqui esqueceu! Ele sorri sarcasticamente, quando Margô vê que ele está ali se levanta com um pouquinho de dificuldade e vem correndo com suas perninhas em direção a ele "papaiiiii" ela grita corre para seus braços, e uma pontada assola meu peito como deixei isso acontecer por tanto tempo, Dominic odiara saber que nossa filha chama seu irmão de pai e não ele.
-Tudo bem pêssego? Ele me pergunta com Margô sentada em seu colo enquanto eles brincam fazendo careta um para o outro solto um suspiro cansado
-Aaah.... fizemos o teste de paternidade de Margô e descobrimos o resultado hoje de cedo.
-E qual dos quatro patetas é o pai dela ? Ele pergunta sem desviar o olhar dela
-Dominic! Respondo sem rodeios, ele fica olhando para ela que sorri com toda sua inocência, mais vejo sua fisionomia mudar seus olhos mostram raiva, ciúmes ele solta uma risada forçada e diz - Era a cereja do bolo que faltava!
-Travis... Eu juro que só fiquei sabendo hoje, mais sabíamos que poderia ser uma opção.
-Eu sei pêssego, nada disso é sua culpa vou continuar amando vocês duas do mesmo jeito. Ele pega Margô em seu colo e se levanta com ela.
-Vem vamos tomar um sorvete com essa pequena. Ele diz estendendo sua mão para mim.
-Ah não precisa, já vamos para a casa alguém tem que tomar seu banho de beleza, não é bolotinha. Digo fazendo cócegas em sua barriga, ela ri se encolhendo no pescoço de Travis que sorri para mim.
-Bom tomamos o sorvete e depois deixo vocês em casa, prometo que vou me comportar. Por favor pêssego!
-Tudo bem! Digo concordando e vamos para a sorveteria quando sinto meu celular vibrando em meu bolso, olho para tela e vejo o nome de Calebe deslizo o dedo para atender a ligação.
-Oie Abelhinha, aonde vocês duas estão?
-Ah Margô e eu viemos na praça para brincar no parquinho e agora vamos tomar um sorvete antes irmos para casa. Digo a ele enquanto aponto para Travis o sabor do. Sorvete para mim e Margô.
-Nossa vocês nem me convidaram, desculpa não sabia que iria chegar em casa posso levar um sorvete para você.
-Não, prefiro chupar outra coisa quando você chegar! Ele diz sem um pingo de vergonha sinto, imediatamente sinto minhas bochechas e a parte interna de minhas coxas se esquentaram.
-Terminando o sorvete já vamos para casa também.
-Não demore estou esperando você abelhinha, te amo.
-eu também amo você. Digo sorrindo e desligo, Coloco Margô sentado nocadeirão infantil ao meu lado e Travis a nossa frente, divido meu sorvete com Margô que era de chocolate e morango, ela parecia toda feliz expirementado sorvete pela primeira vez porém quando sentia a sensação gelada em sua boca ela fechava os olhos e encolhia os ombrinhos fazendo careta eu e Travis riamos sem parar, quando terminamos vamos em direção ao carro de Travis, ele pega o bebê conforto em seu porta malas e posiciona no banco traseiro, sem achei estranho ele ter um bebê conforto em seu carro já que quase nunca víamos ele, e quando viamos era no nosso antigo apartamento, mais Travis sempre diz que era bom ter em casos de emergência e no final achava fofo o jeito como ele sempre preocupava comigo e Margô, me sento ao seu lado na frente e passo o sinto de segurança ao meu redor ele liga o carro e vamos em direção a estrada principal fazemos o caminho quando vejo que ele passa reto pela rotatória aonde deveria entrar.
-Algum problema? Pergunto a mais ele fica em silêncio fazendo o caminho olho pela janela e vejo que se a próxima entrada é a que vai para a saída da cidade, começo achar a situação estranha e tento o questinalo novamente.
-Travis o que está acontecendo? Você está indo em direção a saida da cidade! Ele apenas fica em silêncio novamente quando ele arraga uma mecha na parte de trás de minha nuca e bate minha cabeça duas vezes no painel do carro e não sinto mais nada.

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