2. gamei

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Quando eu vi, me amarrei
No teu sorriso sonhei
Eu sonhava que o sol
Namorava o luar
Que as nuvens do céu
Beijavam o azul do mar

Quando eu vi, me amarreiNo teu sorriso sonheiEu sonhava que o solNamorava o luarQue as nuvens do céuBeijavam o azul do mar

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Gerson. 🃏

- Que isso, minha cria. Brilhou no treino hoje. - Falei pro Lorran, fazendo um toque com ele.

- Gostou, meu preto? Um dia chego no teu nível. - Ri.

- Tá quase passando já, muita coisa. - Joguei água no meu rosto com a garrafinha devido ao calor.

- Podíamos aproveitar que o treino acabou cedo e lançar um churrasquinho, né? - Wesley soltou.

- Ih, eu fecho, tá rolando Champions. - Gabriel tirou a camisa, colocando no ombro.

- Por mim, fecho muito, pode ser até lá em casa inclusive. - Lorran deu a ideia.

- É isso então, fecho também. Só que vou ficar literalmente só no churrasco, que tenho que buscar a Gi no final da tarde.

- Sua metadinha no mês com a pretinha, né? - Léo me olhou.

- Finalmente, tava cheio de saudade. Os meus quinze dias passam voando, enquanto os quinze que estou longe, parecem uma eternidade, tá doido. Mas bora? Quero amassar as custas do meu mais novo hoje.

- Ih filho, só ofereci a casa, churrasco é na conta de vocês, sou da base ainda.

- Que base, Lorran? - Rimos. - Mais velho que eu aqui, eu ein. - Léo soltou e cada um foi se arrumar, se encontrando no estacionamento pra ir pra casa dele.

Acabou que foi geral no meu carro, na maior falação, e nem podia reclamar porque sou um dos que mais gosta de conversa fiada.

- Mas ó, vou dar um papo sério aqui agora. Vou até abaixar o som. - Lorran se enfiou no meio do banco, abaixando o som do carro, me fazendo segurar o riso. Muito abusado. - A casa é nossa, como sempre, fiquem a vontade, mas... Hoje acho que minha irmã vai passar lá e por favor... Fiquem na moral. Sou ciumento, respeitem minha saúde mental.

- Ih, desde quando tu tem irmã? Não, peraí, agora a gente vai é desligar. - Léo desligou o som.

- Desde que nasci, tendo em vista que ela é mais velha.

- E você trancafia ela no porão pra gente nunca ter visto? - Brinquei.

- Praticamente. - Rimos. - Ela morava fora, pai. Se mudou quando eu era moleque ainda, eu tinha oito anos, mas mesmo com a distancia, sempre fomos muito grudados. Ela voltou faz pouco tempo, mas mora sozinha, por isso que nunca calhou de encontrarem com ela. A nega é fina, não daria moral pra vocês que são trogloditas, mas não fiquem perturbando a orelha da garota também não.

- Tá ouvindo né Gerson? - Léo soltou, me fazendo gargalhar.

- O príncipe do Sherek aqui é você, meu amigo. Rugal é meu filho, família dele é a minha, terror nenhum. E digo mais, estou mais tranquilo que nunca ultimamente, soltem minha camisa, por favor.

CAROLINA | GERSON SANTOS Onde histórias criam vida. Descubra agora