Meu preto retinto, malandro distinto
Será que é instinto? Mas quando te vejo
Enfeito meu beijo, retoco o batom
A sensualidade da raça é um dom
É você, meu ébano, é tudo de bomA volta nunca foi tão triste.
O Rio era lindo, não tinha do que reclamar, mas Alagoas era um absurdo, entrei no avião de luto e sigo até agora
De longe foi o melhor réveillon que já tive. Chegamos em casa quase dez da manhã, tortos que só e ao acordar, ninguém conseguia falar mais de três frases sem reclamar de algum sintoma de ressaca.
Mas só conseguia agradecer de ter pessoas tão maneiras do meu lado, e seguia explodindo de amor pela forma que entrei o ano. Era completamente apaixonada pelo cara que meu coração escolheu.
Quando voltamos, ele passou o dia seguinte todo com a Gi, que tinha voltado no mesmo dia que a gente, mas a noite, já estávamos juntos, dormindo agarradinhos, como fizemos nas últimas três semanas, já que ainda era a semana da Greice com ela.
E foi por conta disso que seguiamos no modo casadinhos, só que dessa vez, ele que estava na minha casa.
Ele passou o dia treinando, enquanto eu, passei o dia com a Bruna, atrás de tecido pras roupas e decoração da apresentação, que seria daqui dois meses.
Cheguei no fim da tarde, com a casa em silêncio, mas a bolsa em cima do sofá revelava que ele já tinha chego.
- Amor? - Soltei assim que entrei no quarto, colocando minha bolsa no guarda roupa.
- Oi, minha preta. Vem aqui pertinho da porta. - Disse de dentro do banheiro, enquanto eu me aproximava,
- Tá tudo bem?
- Tá, é só que... Você me ama independente de qualquer coisa, né?
- Depende. - Rimos. - Amo, neguinho. Mas o que rolou?
- Tô meio diferente esteticamente. Mas aê... Tem que me prometer que não vai rir.
- Claro que prometo. - Segurei o riso antes mesmo de saber no que ele tinha se metido.
- O cheiro da falsidade atravessando a porta. - Gargalhei. - Bora, promete de forma séria. - Ele abriu um pouco a porta, colocando o mindinho pra fora.
- Garoto. - Gargalhei de novo, entrelaçando o meu. - Deixa eu ver o que tu fez.
- Fazer fazer, não fiz nada. Mas também não tive muita escolha. - Saiu, de óculos de grau. Juro que meu coração até errou as batidas.
- Que isso...
- Chegou hoje. - Se olhou no espelho. - Tô me sentindo esquisitão.
- Esquisito? Meu preto, tu tá um grande gostoso. A cara de putifero, pelo amor de Deusss. - Gargalhou. - Vem cá, vira aqui pra mim. - Ele me olhou, risonho, se aproximando. - Nossa senhora. - Coloquei a mão no peito e ele mordeu os lábios, se aproximando.
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CAROLINA | GERSON SANTOS
FanfictionPerdido de amor por Carolina, Sozinho pelas noites eu vaguei. Só depois de tanto tempo, Menina Carolina eu te encontrei.