58. carona do amor.

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O amor faz a gente sorrir e chorar
Às vezes é o melhor remédio pra dor
Quem não se segura
Cai da carona do amor.
O amor faz a gente sorrir e chorar
Às vezes é o melhor remédio pra dor
Eu ainda te amo
Que pena que acabou

O amor faz a gente sorrir e chorarÀs vezes é o melhor remédio pra dorEu ainda te amoQue pena que acabou

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Gerson. 🃏

- Não vai me falar o motivo dessa carinha? - Perguntei, durante nossa ligação.

- Só cansaço.- Deu um sorrisinho. - Você chega amanhã de manhã, né?

- Isso. Quer que eu vá direto praí?

- Por favor...

[...]

Relembrei a conversa que tivemos ontem à noite, enquanto dirigia em direção a casa dela.

Não fazia ideia do que tinha acontecido, mas sei que bem, ela não estava.

Sai do CT direto pra lá, parando na padaria apenas pra comprar algumas coisas pro café, já que ainda estava cedo.

Eu estava cheio de saudade, doido pra sentir o cheiro e o beijo dela, mas ao chegar, ao invés das coisas citadas, foi uma outra Carol que me recebeu.

Sua alegria, brilho no olhar e o pulinho típico que dava sempre que me via após viagens, deu lugar a um semblante cabisbaixo, sem brilho, enquanto ela dava apenas um sorrisinho.

- Oi, minha preta.

- Oi, lindo. - Deu um sorriso ladino e eu me aproximei, selando nossos lábios.

- Trouxe umas paradas pra gente tomar café. Já tomou?

- Você é um fofo, né? - Riu fraco, enquanto eu passava pelo balcão da cozinha, tirando as coisas da sacola. - Ainda não tinha comido não, tava te esperando. - Deu um sorrisinho, me ajudando a tirar as coisas.

Coloquei nossos sucos, enquanto ela servia um pedaço de bolo pra cada e sentamos um de frente pro outro no balcão.

Assim que bebi o suco, senti aquela dor do caralho no abdômen de novo.

Não era frequente, mas desde aquela vez que senti lá em casa, quando estava com a Carol, vira e mexe ela voltava pra me visitar. Nunca me atrapalhou em campo, rolava em momentos esporádicos, e era uma fisgada que ia embora tão rápido, que eu só lembrava quando voltava.

Mas dessa vez, não foi tão forte e eu tratei de disfarçar. Não era o foco agora.

- Pretinha... Me conta o que aconteceu. - Segurei a mão dela, que estava enrolando pra dar a primeira garfada no bolo.

Ela passou a mão no rosto, respirando fundo, parecendo estar tomando coragem pra falar, o que me fez ficar mais preocupado ainda.

- A Gre foi na escola ontem.

CAROLINA | GERSON SANTOS Onde histórias criam vida. Descubra agora