60. mande um sinal.

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Mande um sinal
Dá um alô, dá uma chance pro amor
Pois eu não tô legal
Mande um sinal
Se a saudade aumentar vai ser golpe fatal
Mande um sinal
Eu preciso dizer que a minha vida parou
Sem você, tá um caos

Mande um sinalDá um alô, dá uma chance pro amorPois eu não tô legalMande um sinalSe a saudade aumentar vai ser golpe fatalMande um sinalEu preciso dizer que a minha vida parouSem você, tá um caos

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- A gente vai raspar o cabelo dela. Tá decidido. - Bruna soltou.

- Que mulherzinha asquerosa. Nossa, tô com um ódio. - Minha mãe soltou.

- É Mumuzinho... Aparentemente eu não mereço ser feliz.

- Que merda te ver assim, irmã. - Lorran acariciou meu cabelo, ja que eu estava deitada no colo dele. - Tu não merece passar por isso. A gente vai dar um jeito, tá?

- Pior que nem tem jeito pra dar, pretinho. É aceitar e fim. Essa mulher não vai parar de fazer merda enquanto a gente estiver junto. E cara, eu já passei por tanta merda, só quero paz.

- Essa diretora outra safada também, né? Tudo errado nessa história. -Minha mãe disse.

- Ela é o cão em forma de mulher. Infelizmente. - Bruna soltou. - Aí juro, não aceito. Nem a demissão, nem o termino. Vocês são feitos um pro outro cara, não é justo.

- Olha... Eu amo o Gerson, amo mesmo  como um filho. Mas tô do seu lado nessa decisão. A história de vocês é linda, ele é um príncipe em tudo, mas... Eu sou sua mãe, né? Não tem homem no mundo que valha a pena entregar nossa paz. Sei que a culpa não é dele, mas... Essa assombração o acompanha, né? Tô numa raiva dessa garota que eu mesma bateria nela nesse exato momento.

- É, tô com a tia. Repito, fico muito triste por vocês, mas... Se você não abrisse mão, onde que ia parar essa palhaçada dela?

- Eu já não concordo não. Concordo, mas ... Porra, que situação difícil. Vocês são lindos demais, fazem bem pra caralho um pro outro, que ódio dessa mocoronga. - Lorran disse e eu ri, sentindo as lágrimas rolarem. - O foda é que não tem saída, né?

- Não tem, maninho... Desempregada e sem namorado. Juro. - Coloquei a almofada no rosto, bufando,

- Vai dar tudo certo, pretinha. A gente tá aqui com você. - Lorran me abraçou, e senti Bruna e minha mãe fazendo o mesmo.

- Amo vocês. Obrigada por aguentarem meu chororô.

- Somos uma família, amiga. Nunca vamos ter deixar sozinha. - Bruna beijou meu joelho.

- E... Quanto a vocês, você já pensou o que pretende fazer daqui pra frente? Se quer manter uma amizade, se quer se manter afastada... - Minha mãe perguntou.

- To pensando nisso desde que tomei a decisão ontem. Eu quero ser amiga dele sim. Primeiro porque ele é amigo de vocês, seria maluquice pedir pro Lorran se afastar do negão dele. - Rimos.

- Com todo respeito? Agradeço, seria mais um término. - Gargalhei, balançando a cabeça negativamente.

- Segundo porque... Gerson é maravilhoso, né? - Senti um nó na garganta. - Não só como namorado, mas é como amigo também. A gente pegou uma amizade muito boa, não queria passar a fingir que ele não existe porque não somos mais um casal. E terceiro pela Gigi. Não vou mais ter contato com ela na escolinha depois que sair de lá, não vou mais ter contato frequente através do Gerson, mas amo a pretinha e sei que ela tem um carinho por mim também. Não acho maneiro sumir da vida de uma criança assim. Se der, queria ter contato com ela ainda.

- Acho que é uma das partes mais delicadas de se relacionar com alguém com filho, né? Criança já se apega rapido, mas no seu caso com a Gi, foi conexão mesmo, desde o primeiro dia de aula, muito antes de você conhecer o Gegê. Que caralho, até a criança a boca de bexiga vai conseguir afetar. - Bruna soltou, nos fazendo rir.

- E a própria filha, sabe? Não me conformo. Além das outras meninas da escola que são super apegada em vocês.

- Me despedir delas vai ser foda. Quanto término de uma vez, Jesuss. - Voltei a colocar o travesseiro no rosto.

Era muito louco como nossa mente demorava a processar coisas repentinas.

Assim que Gerson foi embora, jurei que tudo o que mais queria era ficar sozinha, mas cada canto que olhava,  era uma lembrança que me invadia. Mandei mensagem pra Bruna, me troquei e fui pra minha mãe, e desde então, no sofá estava, me lamentando.

Estava doendo pra caralho, mas parecia que amanhã tudo voltaria ao normal?? Não entrava na minha cabeça ainda que até dois dias atrás estavamos bem, na real, que ainda estamos bem, mas simplesmente não somos mais um casal.

Juro, tava com vontade de espernear tal qual uma criança com birra, e olha que eu que tinha tomado a decisão.

Mas o foda é que não tive saída. Olha a porra do ponto que chegamos. Ou melhor, que ela chegou. Nunca pensei passar por isso e a minha única certeza, é que não queria passar por nada pior.

Com ela causando dessa forma, não ia me sentir confiante em dar nenhum passo, ia andar em ovos como se devesse alguma coisa sendo que, não devo nada pra ninguém.

Não sentiria confiança de planejar uma vida com o homem que eu amo. Não teria confiança em recomeçar minha carreira, já que até nisso ela conseguiu interferir. E como disse, não é pra ser assim.

Mas o foda é que tava doendo pra caralho.

- Essa bonitona acha que tá onde? Novela mexicana? - Lorran soltou, enquanto seguiamos conversando e contando das palhaçadas que ela tinha feito nesses meses. - Mete o processo na bunda comprada dela.

Não aguentava com ele.

Mas um dos meus planos era exatamente esse.

Mas um dos meus planos era exatamente esse

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CAROLINA | GERSON SANTOS Onde histórias criam vida. Descubra agora