46. luz na escuridão

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Você tem tudo que eu preciso e que eu mereço
Já me disseram que isso pode ser amor

Você tem tudo que eu preciso e que eu mereçoJá me disseram que isso pode ser amor

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Carol.🩰

- Ué, achei que fosse me deixar em casa. - Soltei, assim que entramos na rua do condomínio dele.

- Não, pô. Vai que não voltou a força da tua casa ainda? Um perigo. - Gargalhei e ele não aguentou, acompanhando.

- Escuridão demais, né? Subir escada no escuro e tudo mais.

- Entendeu? Jamais deixaria minha pretinha a mercê do perigo noturno. - Parou na frente da casa dele, enquanto eu tirava o cinto e pegava a mochila no meio das minhas pernas, descendo.

Antes mesmo de eu colocar nas costas, ele a segurou, me dando um beijo no ombro e os massageando.

Subimos direto pro quarto e ele colocou a minha mochila na cadeira, parando atrás de mim e tirando minha jaqueta delicadamente.

- Eu tomei banho pouco antes de sair pra te buscar, então pode indo lá que te espero aqui, tá? - Soltou baixinho, beijando meu ombro.

- Sem apagar antes de eu voltar? - Ele gargalhou, já que dormia fácil, então das poucas vezes que tomavamos banhos separados, isso sempre acontecia.

- Confia no teu homem, rapá. - Gargalhei.

- Amo que você fala comigo igual um ogro e eu fico molinha. - Ele gargalhou, cheirando meu pescoço. - Mas confio que vai escolher a melhor camisa pra ser meu pijama de hoje. - Fui me afastando, tirando a camiseta e jogando pra ele, que segurou, mordendo os lábios

- Pedindo assim, vai ser a mais bonita. - Ri, mandando beijo e fechando a porta.

Tomei um banho quentinho, vendo que mo meio dele, Gerson abriu a porta rapidinho, deixando uma camisa e uma cueca.

Sai, passando óleo no corpo, ficando cheirosinha e colocando a roupa que ele deixou, sentindo um cheiro delicia de chocolate.

- Tá sentindo esse cheirinh...- Parei, vendo o quarto só com a luz do abajur ligada, TV no catalogo da Netflix, uma taça de vinho de cada lado da cama e uma bandeija no meio dela, com fondue e diversas uvas e morango.

- Tô sentindo sim. - Ri, me aproximando e passando os braços em volta do seus ombros.

- O que eu faço contigo?

- Passaria horas elencando. - Ri,  beijando seus lábios, me arrepiando ao sentir o toque da sua lingua, como frequentemente acontecia.

O beijo dele era a coisa mais gostosa que já senti.

Ele mordeu meus lábios bem fraquinho, observando meu rosto.

- Acho que tu tá merecendo um dengo hoje. Mas posso fazer uma coisa rapidinho?

- Todas. - Ele segurou minha mão, me girando.

- Preta, linda e flamenguista... Dei sorte demais. Ficou melhor do que imaginei.

- Pior que eu amei essa. É de que ano?

- Essa é de 81, ano da liberta e mundial.

- Ih, tu comentou que era uma das suas favoritas. Tô com moral por aqui? - Ele riu.

- Não tem noção do quanto... Mas segredo, que tu se acha muito. - Gargalhei, o enchendo de selinhos.

- Eu... - Travei e ele me olhou, atento, enquanto eu suspirava. - Tô morrendo de vontade do chocolate.

Pipoquei. Pipoquei e não me orgulho. Mas pô, sou péssima em falar essas benditas palavras, mesmo por ele, sentindo muito.

Mas o que me acalmava é que tinhamos toda a paciência do mundo pro tempo um do outro.

- Vem cá... - Me puxou pra cama, posicionando os travesseiros de forma confortável, enquanto sentavamos usando eles de apoio pras costas.

Comemos, mais se provocando do que se comportando, mas dava pra ver na feição um do outro o quão cansado estávamos, então só nos aninhamos, colocando o filme Certas Pessoas, já que pude escolher e era muito fã de uma comédia.

O filme era o clichê do clichê, um casal diferente que se apaixona, se entendem com suas diferencias, porém, os pais são tão diferentes que não os aceitam.

O famoso filme conforto, bobinho e que te faz rir. Devia pelo menos, que beirando o final, Gerson fungou, me fazendo olha-lo.

- Ué, amor... O que aconteceu? - Ele disfarçou, secando as lágrimas.

- O filme só.

- Preto, o filme é de comédia...

- Me dei conta que Giovanna vai crescer um dia e vou ter que casar ela. - Gargalhei.

- Ah, Gerson!

- Entregar nos braços de um qualquer.

- Não tô acreditando nisso não.

- Já pensou é feio assim?? Caralho mane...Que dor, não quero nem pensar mais nisso.

Gargalhei alto novamente. Queria morar na mente dele as vezes.

 Queria morar na mente dele as vezes

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CAROLINA | GERSON SANTOS Onde histórias criam vida. Descubra agora