67. faz falta.

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Faz falta
Tua vida junto a minha
Me falta
Vontade de seguir nessa estrada
Traz de volta a metade que esta faltando em mim

Faz faltaTua vida junto a minhaMe faltaVontade de seguir nessa estradaTraz de volta a metade que esta faltando em mim

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- Como assim internado, Lorran??

- Ele passou malzão no treino, com dor no abdômen, logo cedinho, estávamos aquecendo ainda. Levaram ele pra enfermaria e quando acabou, avisaram que ele foi pro hospital, tava geral achando que era pedra nos rins, alguma parada mais comum. Liguei pro tio Marcão logo que fomos liberados pro almoço, ele tava passando por exames, depois que ele explicou que ele tava com algum b.o no rim, teve que fazer cirurgia de urgência. Mas tá tudo bem! - Tentou me tranquilizar. - Tio Marcão pediu pra mandar mensagem pra ele, se quisesse.

Nem respondi, só peguei o celular, mandando mensagem pra ele, que respondeu logo em seguida, me contanto que a cirurgia já tinha acabado, que ele há estava no quarto e que às 20h, rolava a última visita, me chamando pra ir.

E eu? Fui.

Não fácil assim, hesitei de início, mas ele disse que Gerson ia gostar de me ver e eu não precisei de tanta insistência, já que estava a pura preocupação.

Lorran tinha concentração cedinho amanhã, então fui sozinha na cara e na coragem, passando em casa, batendo um prato de miojo, tomando banho e indo pro hospital, que também não era dos mais longes.

- E aí, minha norinha. - Tio Marcão disse assim que me viu, me fazendo rir. - Não, não vou parar de te chamar assim, vocês que se virem. - O abracei.

- Saudade do senhor, velhinho. - Ele gargalhou.

- Ia falar que também estava, mas já passou já. - Gargalhei.

- Só tá o senhor aqui?

- Só, pessoal acabou de ir embora, já que vieram na visita da tarde. Fiquei porque vou ser o acompanhante. Negão vai ter que aguentar meu ronco e sem reclamar. - Ri.

- Eu que cheguei cedo, né? - Olhei no relógio, vendo que faltava um tempinho pra liberarem ainda.

- Ansiosa pra ver seu nego, né? - Gargalhei.

- Você é impossível, né?

- Sou muito fã de vocês como casal, isso sim. Já que chegou cedo, não quer ir comigo comer um negocinho não?

- Tido o que eu mais quero é comer um negocinho. - Ele rói, levantando e me dando o braço, como sempre andávamos.

Fomos até o café que tinha próximo a entrada, pedi um sanduíche natural e um suco e ele foi na mesma, sentando em uma varandinha que tinha ali.

- Vem cá... Posso tirar um crachá de sogro e conversar com você como amigo?

- Sempre pode.

- Carolzinha, eu sou um cara meio conservador quando se trata de amor. Pra mim, quando o amor é de verdade, não tem nada que possa atrapalhar. Velho, né? Pensamento das antigas, sei que hoje em dia não é assim e nem deve. Temos que pensar em outros pontos também, só amor não sustenta, mas... Tem uns que são tão bonitos que devem se sustentar sim. - Dei um sorrisinho, o olhando. - E não é querendo te convencer de nada, jamais conseguiria, você é muito bem decidida, mas... Você acha que vale a pena deixar o relacionamento de vocês ir embora por conta de... Dela?

CAROLINA | GERSON SANTOS Onde histórias criam vida. Descubra agora