Capítulo 25 - Borboletas no estômago

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As garotas vibravam a cada cesta acertada por Kentin

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As garotas vibravam a cada cesta acertada por Kentin. Atualmente, o placar estava favorável ao time da casa, e todos nós na arquibancada entoamos canções de vitória. Era divertido o clima de um interclasse, apesar de ser exigido mais animação da minha parte, pois era o meu namorado que estava jogando.

— Achei que o Aono apareceria hoje... Ele não vem mais?

Kaori falava por cima dos gritos animados, enquanto balançava o pompom de fitinhas que havia conseguido com as meninas da torcida. Ao ouvir sua pergunta, mordi os lábios, pensando em como responder.

— Ele vem sim. Só precisa de um pouco mais de tempo.

— Àquele pai dele, ein... Não sabia que ele era tão desprezível.

Assenti, concordando com Keiko. Não havia contado nada do que aconteceu naquela noite, e nem contaria. Depois da conversa que tivemos, Aono e eu mantemos contato frequentemente, então eu sabia que o motivo de suas faltas se dava ao fato do garoto estar confuso com os últimos acontecimentos. Eu torcia para que ele voltasse, mas tinha que respeitar o momento dele.

— Sabe que é estranho a gente estar tão preocupada com o Aono? — Kaori disse, rindo. — Um dia desses, mal nos encaramos, mas agora, até sinto falta.

— A gente mudou muito. — Concluiu Keiko. — Eu também não imaginava qie viraria amiga do Pokko.

— Ah é, ainda tem o Pokko.

— E o que você acha do Pokko, Kaori? — Arrisquei.

— Como assim? Eu acho que ele... É legal. Às vezes ele é bonzinho demais, e parece que tá sempre me olhando, mas eu gosto da companhia dele. Ele me ajudou bastante quando eu estava meio pra baixo.

— É? — Sorri, curiosa com a informação. Saber que os dois mantinham contato era uma coisa muito boa. — Eu também acho que o Pokko é uma pessoa muito legal. Divertido, tá sempre disposto a ajudar... Seria um ótimo namorado.

— Com aquela armação pavorosa e as roupas que ele usa? Tadinho, até fico com vontade de realizar um glow up nele, mas não quero que ele confunda as coisas.

— Kaori. — Suspirei, vendo que a minha amiga ainda não tinha perdido aquela mania feia de olhar as pessoas pelas lentes da aparência. — Você tem que parar de catalogar as pessoas desse jeito. Às vezes, você pode estar perdendo uma pessoa incrível só por causa desses julgamentos bobos.

— Tá, tá eu sei... Mas eu não disse nada demais, né? Apenas que ele teria mais chance de arrumar alguém se prestasse mais atenção no visual.

Keiko balançou a cabeça em negação, olhando para mim com uma expressão que traduzia um “nem tente, essa daí já é um caso perdido.” Concordando, voltei a prestar atenção ao jogo, não desistindo completamente da ideia de fazer Kaori enxergar que Pokko era uma boa pessoa, e estava apaixonado por ela. Queria mesmo que os meus amigos fossem felizes, e desejava juntá-los, ainda sem saber como.

Minha Nova Vida Sendo a EstrangeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora