Gabriela
Observo a placa de "Bem vindos a Búzios", e meu coração acelera, engulo em seco apertando minha bolsinha e depois de alguns minutos, ele entra numa rua, com várias casas lindas e portões brancos em todas elas, ele manda a contenção ficar na entrada da rua e ele para com o carro em frente a casa maior e mais afastada das outras dessa rua, sinto ele me olhar e eu retribuo o olhar, um fitando o outro com intensidade.
Souza: Vem cá - ele me chama com dois dedos e eu nego cruzando os braços.
Eu: Não quero conversa contigo, você é maluco, neurótico. Me tirou daquele lugar como se tivéssemos algo, e mesmo se tivéssemos, você não pode ficar fazendo isso - falo com raiva de braços cruzados, ainda encarando ele que passa a língua nos lábios encostado no banco.
Não sei se algum dia eu estaria pronta pra entrar em algum tipo de relação com o Souza, somos muito diferentes, ele é surtado, neurótico e possessivo, odeia mentiras e só sabe mandar, e eu não tenho paciência pra entrar nisso com ele. Obviamente seria uma relação tóxica pra caramba.
Souza: Gosta de chamar a porra de atenção desses vagabundo? tô ligado que é disso que tu gosta- respiro fundo sem paciência, pra não ter que dar outro tapão na cara dele. Me abaixo rapidamente e tiro meus saltos dos pés, que já estavam me machucando.
Deixo eles ali no chão mesmo e volto a olhar pra cara dele.
Eu: Eu sou solteira, não tenho aliança no dedo. Aposto que você ficou com sei lá quantas nessa resenha, e eu cheguei surtando com você?
Souza: Tu me viu com alguma piranha naquele lugar? sou surtado mermo, pra caralho. Deixa eu ver você dando papo em outro, encho a porra da cara dele de bala - ele se aproxima prendendo meu rosto com uma mão e nos deixando cara a cara.
Eu: Doido do caralho, sai, não me encosta - recuo pra trás, tentando tirar a mão grande tatuada do meu rosto, mas ele desce a mão pro meu pescoço me puxando pra frente de novo.
Ele consegue me colocar no seu colo me puxando e eu fico de frente pra ele, fazendo meu vestido levantar um pouco. Ele desce o olhar e segura firme meu braço com a mão esquerda, fazendo eu ficar sob o controle dele enquanto ele levanta um pouco mais, fazendo meu vestido ficar até a minha cintura.
Eu: Sai, não me toca - afasto a mão dele com a outra mão, por ele estar segurando meu outro braço, e ele ignora passando a mão por minha cintura, descendo até meu shortinho preto. Ele observa o pano minúsculo.
Souza: É curto, mas gosto assim - ele fala com a voz grossa e prendo a respiração quando ele aperta minha bunda com força, seguro suas correntes com firmeza sentindo ele colocar a mão direita tatuada por dentro do meu short.
Fudeu, tô sem calcinha.
Souza: Cadê a porra da calcinha?- ele me puxa pelo pescoço, fazendo um encarar o outro olhando nos olhos- caralho, parece que gosta de me ver puto.
Gabriela: Gostou? - falo engolindo em seco, enquanto ele me olha serinho. Tenho que parar de provocar ele, mas é tão bom.
Ele estreita os olhos e passa a língua nos lábios confirmando. Seu olhar desce até meus seios e ele abaixa a parte de cima do meu vestido com força, fazendo ele se rasgar e meus seios ficarem visíveis.
Eu: Tá maluco? - tento cobrir com minhas mãos, mas ele as tira e coloca as duas pra trás, segurando apenas com uma mão.
Seu olhar analisa cada cantinho do meu corpo, principalmente meus peitos, ele me traz pra perto e cobre meu seio esquerdo com a boca, puxando meu mamilo com força. Prendo minha respiração, quando ele passa a língua no meu outro seio, mordo meu lábio inferior com força pelo contato, sentindo seu hálito de menta bater contra meu rosto. Ele chupa e morde meu seio como se fosse uma luxúria, algo carnal e unicamente sexual, ele finaliza o ato deixando um chupão em cada lado do meu seio, bem na parte de cima, deixando ele bem visível.
Souza: Quando ficar bem marcadinho, tu vai me mandar a porra de uma foto, e nem adianta passar maquiagem pra cobrir. Ouviu? - ele me balança, ainda prendendo meus pulsos, fazendo meus seios acompanharem e balançarem também, e ele sobe a mão apertando com o polegar.
Balanço a cabeça confirmando e ele explora meus seios, passando a mão, beliscando meus mamilos, como se estivesse dando desejo à ele, por estar me tocando, me apalpando e até mesmo me apertando. Ele gosta, ele adora ter uma novinha sob seu controle.
Souza: Gostosa - ele abaixa meu short e me dá um tapa forte na bunda- bora entrar.
Nego com a cabeça e ele levanta uma sobrancelha, ele solta minhas mãos e abre a porta do carro apontando com a cabeça lá pra fora, sinto o vento gélido entrar em contato com meu corpo, arrepiar meus pelos e eu cubro meus seios com as mãos.
Souza: Desce- olho pra ele franzindo as sobrancelhas. Ele quer que eu saia assim?
Eu: Não posso, meu vestido - ele afasta minha mão que está tampando meu seio e passa os dedos nos meus peitos.
Ele dá um aperto, apalpando com vontade.
Souza: Muito falatório e eu rasgo o short também. Vai, desce logo- encaro ele por alguns segundos, que me olha sem nenhuma expressão, um olhar vazio, mas com desejo, ele gosta disso que está me causando, parece até que está se vingando.
Apoio minhas duas mãos nas suas pernas, sentindo meus seios expostos balançarem e eu vejo ele de relance, que observa a cena passando dois dedos na boca, encostado no banco, e o cotovelo encostado, dando apoio, pego meus saltos em frente o passageiro e depois apoio minhas duas mãos nas suas coxas pra poder descer. Tento cobrir meus seios usando o vestido, mas não adianta muito, atravesso a rua olhando em volta na rua vazia, segurando meus saltos e paro em frente o portão grande branco.
Viro meu corpo olhando pro carro, que ainda está com a porta aberta e vejo ele pegando algumas coisas no painel. Ele desce segurando a carteira e a chave do carro na mão, com uma postura impecável e passa a língua nos lábios olhando pra mim vagamente e vira batendo a porta. Mexo meus pés com ansiedade, pelada praticamente nessa rua e ele fingindo que não tá acontecendo nada.
Eu: Vamo logo- apresso ele, e coloco meus cabelos pra frente, ele se aproxima e abre o portão. Entro no quintal e escuto o portão ser fechado pelo barulho, ele vem abrindo a porta e eu entro analiso a casa rapidamente.
Sinto meu cabelo ser puxado pra trás e eu coloco minhas duas mãos no seu peitoral, ele observa meu corpo, descendo meu vestido até o chão, em seguida, suas mãos abaixam meu short e ele me dá um tapa forte antes de me puxar pro seu colo. Enrosco minhas pernas na sua cintura e seus dedos adentram na raiz do meu cabelo, dando início a um beijo quentíssimo.
