15

982 53 0
                                    

Souza

Guardo meu pau na cueca e suspiro baixinho, coloco dois dedos dentro da buceta dela, pra ter certeza. Sinto minha porra melando sua buceta e foco nos seus olhos, vendo ela prestar atenção em mim, tem uma marra do caralho, mas ainda é muito inocente.

Eu: Tá tomando algum remédio? - tiro meus dedos de dentro dela e abaixo sua saia, pouso minha mão na sua cintura e olho pro seu rostinho.

Gabriela: Que tipo de remédio? - observo suas feições e desço meu olhar pra sua mão que segura minha corrente, aperto sua cintura e ela se inclina um pouco na minha direção, deixando os lábios perto dos meus.

Eu: Contraceptivo, Gabriela, anticoncepcional, pílula? - foco no rostinho curioso e ela joga o cabelo grande pro lado me fitando.

Gabriela: Tá falando assim comigo por quê? não mandei tu gozar dentro de mim - ela solta minha corrente e tenta ir pro passageiro, mas firmo minha mão na sua cintura, impedindo dela sair - me solta, quero ir pra casa.

Eu: Tu sabe que eu ainda tô bolado contigo, malandragem pra cima de mim me deixa num ódio fudido - aponto meu dedo pra ela que coloca a mão abaixando.

Gabriela: Nunca te passaram a perna? tu já tá velho, tem que ser mais esperto - desço minha mão até sua bunda e aperto com força, e ela arfa colocando a mão com a pulseirinha dourada no meu braço tatuado.

Eu: Velho? - levanto uma sobrancelha pra ela que me olha atenta.

Gabriela: Novo que não é. Você não me falou quantos anos tem - passo a língua nos lábios e foco nos olhos verdes a minha frente.

Eu: Esquece isso, vai pro seu banco - tento levantar ela, mas ela prende as pernas em mim.

Gabriela: Tem mais ou menos de 30? - pego meu boné no painel e enterro na cabeça.

Eu: Menos, agora vai pro teu banco que eu vou te deixar em casa - ela me encara por alguns segundos e sai do meu colo indo pro passageiro. Vejo de relance ela ajeitando a saia e segurando a bolsinha no colo.

Gabriela: Você é muito bipolar - fico em silêncio e escuto ela falar assim que eu dou partida com o carro, coloco ele no automático rapidamente e giro a dedeira, depois ajeito meu rolex no pulso.

-

Assim que viro o volante entrando em umas ruas, fecho o seu vidro que ela tinha aberto, pra ninguém ver ela aqui dentro comigo. Seus olhos vem até a minha direção e ela cruza os braços, mas não fala nada.

Eu: Quero sigilo, ninguém precisa ficar sabendo - enterro meu boné na cabeça e entro na curva da casa dela.

Gabriela: Não falei nada, é a última vez que você faz isso também - ela passa a mão no cabelo e desbloqueia o celular.

Eu: Faço o que? - levanto uma sobrancelha e sinto ela me olhar.

Gabriela: Chegar no lugar e achar que me manda, não faz mais isso - fico calado e paro em frente a casa dela. Me encosto no banco e passo os dedos nos lábios esperando ela sair.

Olho na direção dela que me encara por alguns segundos, tiro meu boné e passo a mão por meus fios, colocando em seguida, ouço a porta ser aberta e ela sai batendo a porta em seguida. Vejo ela se aproximar do portão e abaixar a saia no corpo, pego minha carteira do meu bolso e tiro uma nota de cem, abaixo meu vidro e olho pra ela que procura a chave na bolsa.

Eu: Toma aqui - ela olha pra trás ao ouvir minha voz e franze as sobrancelhas me olhando- Bora, Gabriela - mando com a voz grossa e ela se aproxima lentamente da porta. Apoio minha mão no volante e passo o dedo nos lábios.

Gabriela: Pra que isso? - ela joga o cabelo grande pra trás e coloca a mão na porta onde o vidro está abaixado e me olha.

Eu: Compra pílula ou anticoncepcional pra você, tu não é burra- seus olhos reviram e eu ofereço a nota pra ela.

Gabriela: Não vou aceitar, eu trabalho e posso comprar depois - nego com a cabeça e olho pra minha mão apoiada no volante.

Eu: Se for pra comprar depois, eu mesmo vou lá agora e compro. Pega logo e compra, não tô pedindo - ela cruza os braços na altura dos seios e se faz de difícil. Puxo seu corpo pela cintura que está próximo da porta e puxo sua mão fazendo ela pegar o dinheiro.

Eu: A farmácia fecha meia noite - desencosto meu pulso de cima do volante pra ver a hora no rolex e continuo segurando sua cintura. Levanto meu olhar pra ela que me olha de braços cruzados - da tempo ainda, liga pra lá e compra - desço minha mão até sua bunda e dou duas batidinhas, sentindo a pele por conta da saia de tecido fino e aperto em seguida.

Gabriela: Vou comprar, mas não porque você mandou - ela aponta o dedo pra mim, com as unhas grandes feitas e eu passo a língua nos lábios. Sua mão vai até a minha que está pousada na sua bunda e ela tenta tirar - tem gente olhando.

Olho pra frente, pra onde ela está olhando e vejo algumas mulheres paradas em frente suas casas conversando entre si. Continuo com a mão sobre sua bunda e olho pra ela novamente.

Eu: Não sabe meu vulgo ainda? - sua tentativa de tirar minha mão ameniza e eu puxo ela pra mais perto.

Gabriela: Não, qual é? - coloco minha outra mão sob o volante novamente e olho pra frente, ainda vendo algumas mulheres pela rua.

Eu: Souza - vejo uma expressão indecifrável surgir no seu rosto e tiro minha mão da sua bunda- tô metendo pé. Não esquece de tomar o remédio- aponto pra ela que confirma com a cabeça.

Enterro meu boné na cabeça e subo o vidro preto, ela se afasta do carro indo pra calçada e eu dou partida com o carro. Ajeito minhas correntes e ligo o rádio, escutando os trap tocar baixinho, viro a rua e sigo meu caminho indo direto pro QG.

Minha Luxúria Onde histórias criam vida. Descubra agora