Come Back... Be Here

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Nem eu estava pronta para essa att de hoje, então boa sorte bebês! A tempestade está começando a ficar mais leve. Comentem bastante porque vocês sabem que amo ler as reações de vocês e isso me motiva ainda mais a escrever. Super beijos e até a próxima.

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"E é aí que o sentimento se aprofunda, eu não quero sentir sua falta assim...
Volte, esteja aqui"

Algumas horas depois, era por volta de meio dia quando uma enfermeira apareceu na porta, trazendo uma notícia que quebrou o tenso silêncio do quarto.

— Florence acordou, vocês podem ir vê-la de dois em dois — ela explicou com um sorriso no rosto.

Ruth levantou apressada, olhando para Polly com um misto de preocupação e urgência.

— Eu vou lá ver a Florence e volto logo, Polly. — disse, tentando sorrir para a amiga.

Polly assentiu, tentando devolver o sorriso, mas a tristeza em seus olhos era palpável

Luke acompanhou a mãe, andando pelo corredor enquanto tentava acalmar o coração que batia acelerado. No caminho, o elevador se abriu, e dele saiu Golda, que os olhou com uma expressão séria e contida.

— Boa tarde, tenho notícias da Nicola! — disse Golda, sua voz calma, mas sem revelar muita coisa.

Luke sentiu o estômago dar um nó. Ele não conseguia decifrar se era algo bom ou ruim. Tentando manter a postura, ele apresentou a mãe à médica.

— Mãe, esta é a Dra. Golda que está cuidando da Nic e Dra. Golda, esta é minha mãe, Ruth.

Golda sorriu simpática para Ruth, que respondeu com um breve aceno.

— Eu vou ver a Florence enquanto vocês conversam... — disse Ruth, tocando levemente o ombro de Luke antes de se afastar.

Luke seguiu Golda até um outro elevador no final do corredor, que parecia ser mais exclusivo, os passos pesados de ansiedade e medo. Quando as portas se fecharam, ele olhou para a médica, esperando pela pior ou pela melhor notícia de sua vida.

— Vamos caminhar um pouco, Luke? — Golda sugeriu, apertando o botão do sétimo andar.

No curto tempo que o elevador levou para chegar ao destino, o silêncio parecia eterno. Cada segundo era uma tortura para Luke, que tentava preparar seu coração para o que estava por vir. As paredes de metal refletiam seu rosto pálido e angustiado. Cada respiração era pesada, cada batida de seu coração parecia ecoar no pequeno espaço. Ele olhou para Golda, buscando alguma pista no rosto da médica, mas ela permanecia neutra, profissional.

Finalmente, as portas do elevador se abriram e, ao saírem, ela começou a falar.

— Estou muito feliz em poder dizer que a Nicola me surpreendeu muito nas últimas horas... — disse ela, fazendo uma pausa.

Luke sentiu um nó se formar em sua garganta e não conseguiu conter o sorriso que se formou em seu rosto.

— Não estou dizendo que ela está fora de perigo — a médica o olhou séria — as primeiras 48 horas seguem sendo críticas, mas ela respondeu muito bem às primeiras 12 horas do acidente.

Luke andava calmamente ao lado da médica, mas suas mãos tremiam. Ele as levou até a boca, tentando conter a euforia crescente.

— Posso ter esperança? — perguntou, a voz quase um sussurro, como se temesse que a resposta pudesse dissipar o momento.

Golda olhou para ele e sorriu.

— Deve!

Luke respirou fundo, sentindo um misto de alívio e emoção. Ele não sabia nem o que dizer, só sentia o coração transbordar.

Timeless - Polin/NewghlanOnde histórias criam vida. Descubra agora