Timeless - Polin/Newghlan

Too much to ask

Estou bem insegura com essa atualização, tem muita coisa acontecendo, muita coisa sendo explicada e descoberta. Ela estava maior mas resolvi dividir para não ficar com muita informação ao mesmo tempo. Hoje no fim da tarde trago o resto para vocês, ok? Espero que gostem e por favor, comentem bastante porque eu realmente estou insegura com esse capitulo!

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Jonathan e Simone chegaram ao hospital por volta das 13h, com passos cautelosos e um ar de apreensão. Jonathan bateu na porta do quarto e abriu devagar, observando cada um que estava no quarto.

— Com licença... — disse ele, entrando com um sorriso forçado.

Simone o seguiu, acenando timidamente para os presentes. Quando os olhos de Jonathan se fixaram em Rupert, o pai de Luke, ele sentiu um arrepio percorrer sua espinha. A garganta travou e o rosto ficou pálido. Ele não conseguia desviar o olhar, encarando o homem à sua frente com uma expressão de choque.

Rupert, por sua vez, apenas sorriu e se aproximou, puxando Jonathan para um abraço caloroso. Jonathan, ainda em estado de choque, sussurrou durante o abraço:

— Você... meu sonho...

Rupert apertou Jonathan mais firmemente e respondeu:

— Sim... Eu sei.

Eles se afastaram, e Jonathan continuava olhando para Rupert, atônito e confuso.

Simone, preocupada, perguntou:

— Johnny, você está bem?

— S-sim... — gaguejou — Acho que sim...

Rupert, percebendo o estado de Jonathan, disse com um tom suave:

— Vou levá-lo para tomar um ar. Acho que a pressão dele caiu pelo estresse da situação.

Todos concordaram, e Rupert gentilmente o guiou para fora do quarto. Uma vez no corredor, longe dos olhares curiosos, ele falou com um tom calmo e reconfortante:

— Vamos, respire fundo. Está tudo bem. Eu sei que isso é um choque para você.

Jonathan respirou fundo, tentando se recompor. A confusão e a surpresa ainda estavam estampadas em seu rosto.

— Como... como você sabia sobre o meu sonho? — perguntou Jonathan, a voz tremendo.

Rupert sorriu gentilmente.

— O que você sonhou é uma parte de algo maior, algo que conecta nossas vidas. Não precisa ter medo.

Caminharam em silêncio pelo corredor, tentando absorver o que havia acontecido. Jonathan, ainda atordoado, virou-se para Rupert.

— Como assim algo maior? — perguntou, a voz ainda trêmula.

Rupert respirou fundo antes de responder.

— Vou ser direto, eu conheço meu filho mais velho e sei que você vai entender. — fez uma pausa antes de continuar observando a confusão no rosto de Johnny — Seu sonho não foi um sonho comum, foi uma lembrança de uma vida passada.

Jonathan arregalou os olhos e perguntou, em um tom de voz alto:

— O QUÊ?

Rupert o olhou repreendendo pelo tom elevado.

— Não grite! Estamos em um hospital, vamos conversar, mas você precisa se controlar.

Jonathan respirou fundo, tentando se acalmar, e eles entraram no elevador e desceram até o térreo, indo em direção ao jardim do hospital, próximo ao estacionamento. Fizeram o caminho em silêncio, cada um imerso em seus próprios pensamentos. Quando chegaram, Jonathan finalmente quebrou o silêncio.