Entrámos no restaurante e logo fomos conduzidos a uma mesa. Eu disse ao Rodolffo que ia ao banheiro mas disfarçadamente fui falar com o chefe e entregar-lhe um envelope que deveria acompanhar a sobremesa dele.
Voltei para a mesa disfarçando o nervosismo e ele nem percebeu.
Rodolffo pediu um risoto de camarão e eu pedi esparguete carbonara que me estava a apetecer muito.
Ele pediu vinho, mas eu optei por àgua. Rodolffo olhou para mim com dúvidas quanto à bebida.
- Hoje não acordei muito bem disposta. Agora estou melhor por isso vou ficar na àgua.
- Tens que ver isso. A minha mãe disse que não comeste nada.
- Comigo o lanche todo que ela me mandou e a fruta também. Logo cedo é que não me apeteceu.
- E qual é a notícia que tens para me dar?
- Vamos comer primeiro e depois já conversamos.
- Tu sabes que eu sou ansioso, Ju. Desde a hora que me telefonaste que não parei de pensar no que seja.
- E a que conclusão chegaste?
- Nenhuma. Sou péssimo de adivinhação.
Chegaram os pratos e Juliette logo enfiou uma garfada de esparguete na boca.
- Uhmmm! Que delícia. Eu adoro massas. Como está o teu? Deixa provar.
Ela foi enfiando o garfo no meu prato e provou o risoto.
- A massa é melhor.
- Então come. Eu gosto mais do meu.
Eu comia devagar e foi preciso adverti-la para que fizesse o mesmo ou poderia passar mal. Não resultou. Num instante ela devorou o prato de massa.
No final ficou a lamber os lábios. Olhar para ela naquele preparo provocava em mim tal sensação que podia possuí-la ali mesmo não fosse o meu bom senso.- Juliette, comporta-te. Olha aqui. - Rodolffo que estava ao lado dela segurou na mão dela e levou-a até às suas pernas para que ela sentisse a rigidez do seu membro. Ela meia moleca ainda deu um apertão uma vez que estavam cobertos pela enorme toalha.
- Não faças isso ou vais ter que pagar.
- Logo à noite eu pago. Vamos pedir sobremesa?
- Eu não quero.
- Ah não. Eu quero morangos e tiramissu. Eu peço os morangos para mim e o tiramissu para ti.
- Mas tu é que queres os dois!
- Fica mal eu pedir os dois para mim.
Vá lá, Rodolffo.- Está bem. O que eu não faço para te agradar?
Rodolffo fez o pedido e pouco depois chegava uma taça de morangos e uma cloche com o tiramissu. O garçon entregou um envelope a Rodolffo que deveria ler o conteúdo antes de levantar a cloche.
Ele olhou para Juliette que sorria.
- Lê, amor.
Rodolffo desdobrou a folha de papel escrita à mão e leu só para ele.
Amor
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Deixa-me cantar à Lua
FanfictionA lua. Sempre ela. Grande, linda, sempre lá no alto acolhendo tanto is enamorados, como os tristes solitários. Por isso eu canto para ela.