Rodolffo chegou um pouco mais tarde. Trazia flores e chocolates que entregou a Juliette juntamente com um beijo.
- Já estava preocupada. Demoraste!
- Fui comprar um agrado para a mulher mais linda do universo.
Contámos à mãe dele e como eu previa já não era novidade.
- Eu sabia. Só não quis ser intrometida. Vê-se na tua pele. Parabéns meus filhos. Que venha com saúde e vos traga muitas bênçãos.
- A todos nós. - respondeu Juliette beijando dona Elsa.
- Vem. Eu estava à tua espera para me fazeres uma massagem nos ombros. Estou com muitos nós.
Mais tarde, terminado o jantar, dona Elsa assistia às suas novelas na sala enquanto Juliette e Rodolffo preferiram apanhar fresco no jardim da casa.
Sentados no baloiço, Valentina estava aninhada ao colo da mãe chuchando no dedo. Juliette cantava uma canção de ninar. A lua na fase nova brilhava lá no alto, deixando o ambiente muito romântico.
Depressa Valentina dormiu e Rodolffo segurou nela e entrou para a colocar na sua cama.
Voltou para junto de Juliette e abraçou-a deixando-a encostada no peito.
- Sabes! Eu podia morrer hoje, tamanha a felicidade que sinto.
- Vira essa boca pra lá. Havemos de ser bem velhinhos, de bengala a arengar um com o outro.
- Ju, sei que para ti não é importante e para mim também não era, mas hoje eu quero muito.
Então - Rodolffo separou-se dela e ajoelhou na sua frente mostrando uma pequena caixa com duas alianças. - Aceitas casar comigo?Juliette que não esperava aquilo, a princípio ficou sem palavras. A emoção surgiu em forma de lágrimas e um sim abafado saiu dos seus lábios.
Rodolffo colocou o anel e a aliança no dedo dela beijando-os e de seguida recebeu também a sua.
- Pronto. Agora só falta a cerimónia, mas isso vou deixar para tu resolveres a data, depois resolvemos local e essas traieiras todas.
- No início tinhas fé da nossa relação?
- Sempre tive. Eu sei que sou um pouco precipitado em algumas decisões, mas não foi o caso. A primeira vez que te vi estavas a amamentar a Valentina e foi essa imagem que me fez apaixonar. Naquela hora eu soube que te queria.
- E se não tivesse dado certo?
- Eu moveria tudo para que desse certo. Essa era uma questão de honra. Só precisava que tu gostasses um pouco de mim. Com isso eu sabia que te faria apaixonar também.
- E deu muito certo. Eu te amo muito e estou grata por tudo o que já vivemos e ainda viveremos.
- E agora estamos esperando o nosso/a filho/a. Qual é o teu palpite?
- Eu sei que vem aí uma princesinha.
- Sabes? Ou é o teu desejo?
- Eu ficarei feliz com o que vier, mas é uma menina. Tenho certeza.
- Não digo nada. Tu sempre acertas.
- E digo mais! Agora é uma menina e a seguir vem o menino.
- Pronto! Agora viraste vidente.
- Escreve o que eu digo e depois me dirás.
Juliette beijou apaixonadamente Rodolffo e ficaram ali contemplando a lua, até que ambos decidiram entrar em casa, já completamente silenciosa e foram dormir.
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Deixa-me cantar à Lua
FanficA lua. Sempre ela. Grande, linda, sempre lá no alto acolhendo tanto is enamorados, como os tristes solitários. Por isso eu canto para ela.