- Vamos lá Diana. Vamos fazer esta criança nascer e acalmar aqui o coração do papai. - disse Juliette entrando no hospital pelo seu pé.
- Não sei como conseguem estar tão calmas. Se fosse eu a parir já tinha desmaiado há muito tempo.
- Rodolffo entre aí nesse gabinete e coloque o vestuário que está lá. Já vêem buscá-lo. Eu vou tratar desta mamãe.
Logo ele estava sentado à cabeceira de Juliette. Segurava a sua mão junto aos lábios e nela depositava muitos beijinhos.
- Fica calmo, Rodolffo. Logo teremos o nosso filho nos braços.
- Nossa filha. É uma menina.
- Teimosa como o pai. Neste tempo todo teimou em não abrir as pernas.
- E que se mantenha assim durante muitos e muitos anos.
Nem nas horas de maior tensão, Rodolffo deixava de pensar em safadeza. Era o seu jeito de lidar com a situação.
Juliette sorriu perante esta afirmação e Diana avisou que iam iniciar o parto. Juliette já estava com a dilatação necessária e as contrações eram constantes.
A cada contração ela gemia e apertava a mão de Rodolffo. Não demorou muito para que a criança nascesse. Foi um parto bem tranquilo e nada demorado.
Rodolffo foi convidado a cortar o cordão e sorriu ao verificar que era uma menina.
- Eu disse. É uma Camila, Juliette! - disse voltando para junto dela e beijando-a.
A criança foi colocada junto ao peito de Juliette. Ela deu-lhe muitos beijos antes de a deixar ir para observação.
Como tudo estava bem, Juliette permaneceu pouco tempo no hospital, regressando a casa dois dias depois de dar à luz.
Valentina estava eufórica com a mana e logo quis ir brincar com ela. Foi preciso explicar-lhe que a mana não era boneca e que ainda não brincava.
Ficou emburrada, mas após Juliette lhe dizer que depois deixava-a ajudar a dar banho e mudar a fralda, ela ficou bem mais sorridente.
Dona Elsa ficou um pouco triste. Ela desejava um neto, mas isso durou apenas o tempo até que bateu os olhos na neta.
Ao primeiro olhar ficou apaixonada pela doçura de criança.
- É a cara do meu Rodolffo. A boca é da mãe, mas o cabelo..., ninguém pode dizer que não é igual ao teu.
- Eu já acho que ela é mais parecida com a Ju. - disse ele fazendo um carinho na bochecha da pequena.
Camila dormia serenamente alheia a toda esta conversa e Juliette aproveitou para se deitar um pouco também. Rodolffo chamou Valentina para sair do quarto, mas ela subiu para a cama e aninhou-se junto à mãe.
- Deixa-a ficar, Rodolffo. - Juliette pediu sabendo que era importante manter o contacto com ela para não se sentir excluída.
- Então também vou ficar. Também quero miminhos. - disse Rodolffo deitando-se e abraçando as duas.
Dona Elsa abanou a cabeça a sorrir e saiu.
Juliette sorriu, olhou para a filha sapeca e para Rodolffo que fazia beicinho. Beijou os dois e acomodou-se com eles.
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Deixa-me cantar à Lua
FanfictionA lua. Sempre ela. Grande, linda, sempre lá no alto acolhendo tanto is enamorados, como os tristes solitários. Por isso eu canto para ela.
