Rodolffo tinha tido apenas um relacionamento mais sério, mas por apenas uma divergência não teve seguimento. Marta, engenheira informática estava focada na sua carreira e havia deixado claro que não tinha vocação nem queria ser mãe.
Decidiu terminar a relação porque o assunto estava sempre presente em todos os momentos e já se tornava desgastante.Ele nunca mais assumiu ninguém. Limitava-se a sair de vez em quando e se rolasse alguma coisa era circunstâncias do momento. Tal como agora, saía uma ou outra vez com Rafaela mas não assumia nada.
Não era aquela mulher a que o faria tomar uma decisão, muito também porque a sua mãe não a aprovava.- Pensa bem filho. Essa mulher só está interessado no seu bem estar.
- Eu sei, mãe. Ainda não é esta que me levará ao altar. Não é fácil superar a Marta, mas eu quero uma mulher que caminhe a meu lado, não atrás nem à frente.
...
Chegou de novo ao gabinete da doutora e teve que esperar pois ela tinha começado a observar uma grávida.
Estava nervoso e não se sentou. Caminhou até à janela, foi até à máquina e tirou um café que bebeu rápidamente.
Algum tempo depois mandaram-no entrar. As mãos transpiravam e todo ele estava tenso.
- Esqueceu-se de alguma coisa Doutor Rodolffo?
- Desculpe o atrevimento. Esqueci-me de perguntar:
Quer ser a mãe da Valentina, comigo?
Não precisamos viver juntos, mas podemos assumir essa responsabilidade em conjunto. Só precisamos decidir como vai ser a guarda.Juliette olhava para Rodolffo e não conseguia articular palavra. Essa possibilidade jamais passaria pela cabeça dela.
- Nem sei o que dizer. Estou surpresa com o pedido. Preciso pensar.
- A doutora é casada, tem uma relação? Digo isto não para me intrometer, mas poderíamos jantar hoje e falar sobre o assunto.
- Não tenho ninguém. Aceito o convite. Pode ser na minha casa pois estaremos mais à vontade. Marque aí o seu número de telefone para lhe enviar a minha morada. - disse entregando-lhe o seu telefone.
Rodolffo registou o seu número no telefone dela, despediu-se e saiu. Por uma razão qualquer sentiu uma sensação de felicidade que há muito não experimentava.
Entrou novamente no carro e logo o seu telefone tocou.
- Bom dia Rafaela. Não, hoje não vamos sair.
...
- Porque não me apetece. Tenho outro programa.
...
- E se for outra mulher? Acaso somos casados ou temos algum compromisso?
...
- Esquece-me. Vou ser pai e quero mudar de vida. Essa história de paqueras já deu para mim.
...
- Não te interessa. A mãe da minha filha não é chamada para a conversa. Tchau.
...
- Tchau, Rafaela. - Ele falou, desligando de seguida.
Espero que esta entenda que não tem qualquer chance comigo e desista. Vou conversar com a minha mãe e explicar-lhe tudo. Sei que ela me vai apoiar, pois tem-no feito desde sempre. A minha mãe sempre foi e será o meu porto de abrigo.
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Deixa-me cantar à Lua
FanfictionA lua. Sempre ela. Grande, linda, sempre lá no alto acolhendo tanto is enamorados, como os tristes solitários. Por isso eu canto para ela.