32

33 3 10
                                    

Tengen Uzui.

Estamos todos arrumados para poder irmos almoçar, Yuta esta igual a um homenzinho, de calça jeans e uma camiseta branca, eu uso uma roupa igual a dele e Kei esta simplesmente deslumbrante. Minha mulher esta com um vestido longo que acentua todas as suas curvas, não posso nem olhar muito...

No som do carro toca as músicas infantis que Yuta gosta, Kei mexe em seu celular e eu dirijo, escolhemos um restaurante que tenha parquinho para que as crianças brinquem um pouco. Não é muito longe de casa, então logo paro no estacionamento e saimos.

— Yuta, mão — Kei fala e o menino segura em uma mão dela e outra minha, ficando no meio de nós dois.

— Vamos, Rengoku ja esta ai dentro — Entramos e olho em volta, avistando meu amigo em uma mesa grande, andamos até ele e seu sorriso se alarga quando nos avista.

— Uzui — Levanta e me abraça — Quanto tempo. Kei... como você ta bonita.

— Oi, senhor Rengoku — Se abraçam.

— Você é o grande Yuta né? — Se abaixa da altura de meu filho — Meu Deus... ele é igualzinho a você.

— Oi — Fala baixo e meio escondido atras de mim — Seu cabelo é legal.

— Valeu, carinha — Se levanta — Ky, vem ca, filha.

Olhamos para o lado e a garotinha vem correndo, ela é menor que Yuta de altura, usa um vestido rodado e vermelho, seus cabelos que são iguais aos de seu pai estão soltos e batem na altura de sua cintura.

— Tio Uzui — Abraça minha perna e me abaixo, a abraçando direito.

— Iai, Ky — Sorrio — Essa aqui é a minha mulher, Kei.

— Oi Kei, você é bonita — Kei se abaixa tambem.

— E você parece uma princesa — Arruma o vestido dela — É tão linda e fofa.

— Obrigada — Ela encara Yuta — Oi.

— Oi — Fala baixo a olhando — Sou Yuta.

— Sou Kyla — Mexe no cabelo dele — Que legal, seu cabelo é igual do tio Uzui.

— Ele é meu pai — A garota me olha surpresa.

— Que legal, você quer brincar comigo, Yuta? — Estica a mão para ele.

— Eu posso, mamãe? — Kei concorda — Quero — Segura na mão dela e correm até os brinquedos.

— Tão fofos — Kei se levanta olhando para eles.

— Preocupante para mim — Kyojuro cruza os braços e me levanto rindo.

— Ainda bem que o menino é meu filho — Dou um soquinho no braço dele.

— Que cheiro ruim — Olho para minha mulher e vejo ela se sentar, apoiando a mão em sua barriga.

— Ei, quer vomitar? — Sento ao lado dela que nega — Certeza?

— Ela ta bem? Quer um remédio? — Meu amigo senta em nossa frente.

— Ela não pode não, é normal — Sorrio e seus olhos se arregalam — Vou ser pai de novo.

— Mentira — Ri alto e se levanta, me abraçando — Que incrível — Beija a testa de Kei — Parabéns aos dois.

— A nos dois ou aos dois bebes? — Pergunto e ele se senta de novo, sem reação nenhuma — São gêmeos.

— Sério? Dois? — Concordo — Eu to surpreso... não era você o meu amigo que não podia ter filhos?

— Eu mesmo — Passo a mão na barriga de Kei — Mas agora tenho um e vou ter mais dois, que coisa maluca né?

— Isso é o destino, meu amigo, destino — Olha para o parquinho — Vamos aproveitar que eles estão brincando e vamos conversar, como isso aconteceu? — Kei arqueia uma sobrancelha para ele — Eu sei como aconteceu, mas tipo... e as chances baixas de ter um filho?

— O útero dela é abençoado — Sorrio — É muito fertil.

— Esta de quanto tempo? — Tenta olhar a barriga dela.

— Dois meses — Ela fala e se levanta, ficando de lado — Ainda não tenho muita barriga.

— Oi tia, porque ta mostrando a barriga? — Olhamos para a menina.

— Meus imãos estão ali — Yuta aponta.

— Tem um bebê na sua barriga? Que legal, tia — Senta e meu filho senta ao seu lado — Foi a cegonha que colocou?

— Foi sim, o Yuta escreveu uma cartinha para ela — Kei sorri e senta tambem.

— Papai, posso escrever uma carta para a cegonha? Eu quero irmãos também — Rengoku se engasga com a agua.

— Eu posso dividi com você, vou te dois — Yuta fala animado.

— Dois? E como eles vão nascer?

— Garçom — Chamo — Pelo amor de Deus, tras algo para as crianças comerem.

— Quero carne — Ky fala.

— Eu quero massinha — Yuta olha para o homem tambem.

— Massinha é macarrão, moço — Kei encara ô cardápio — Quero o numero quatro.

— Eu tambem — Rengoku fala.

— E eu o doze, obrigado — O garçom anota e se afasta — Que fome.

— Eu também — Seguro na mão de Kei e faço um carinho.

As crianças não paravam de conversar, não com a gente, mas entre si mesmas, assuntos diversos, alguns que so elas entendiam. Minha mulher continuou meio mal do estomago, mas dessa vez parece ser so fome mesmo. Foi um almoço tranquilo e muito bom, botamos o papo em dia enquanto conversávamos e deixamos as crianças se conhecerem.

Continua...

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Aug 15 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Som do amor || Tengen UzuiOnde histórias criam vida. Descubra agora