Amor Profano - Magi

Capítulo 4 - Xadrez

Capítulo 4 - Xadrez

Maya Manoela

Já fazem três dias que eu tô presa nessa casa, a casa em si é maravilhosa, bem grande e chique, mas o problema é que eu não tenho nada pra fazer, nem celular eu tenho mais!

- Eu não aguento mais. - Falo irritada.
- O que foi dessa vez?
- Não tem nada pra fazer nessa casa.
- E você quer que eu faça o que?

Xadrez! Eu preciso jogar xadrez. Xadrez é meu jogo favorito e eu sou viciada e eu garanto que ninguém é melhor que eu nesse jogo.

- Gosta de xadrez, agente?
- Não tem xadrez aqui, Maya.
- Vai comprar pra gente jogar, eu te ensino.
- E deixar você sozinha aqui?
- E o que você acha que eu vou fazer? Fugir?
- Vindo de você, eu não duvido.
- Então eu posso ir com você. A gente precisa se entreter com alguma coisa.
- Tá, eu vou pegar o dinheiro e a gente vai atrás desse xadrez. - Ela fala se levantando do sofá.

Calço meu tênis, não sei se mencionei mas fomos em um loja ontem e eu aproveitei pra comprar tanto roupas como sapatos também.
Giovanna logo volta e nos vamos atrás do tabuleiro de xadrez, até que não foi tão difícil de achar. Depois voltamos pra casa e eu fui montar o tabuleiro.

- Sabe jogar? - Pergunto.
- Não exatamente.
- Xadrez é um jogo bem interessante. O objetivo do xadrez é deixar o rei completamente sem possibilidade de fuga.
- Conte-me mais.

Explico as regras e ensino ela jogar e logo vamos para a primeira partida.

- Já posso avisar que você nunca será melhor que eu nesse jogo.
- Como você pode ter certeza?
- Ninguém nunca foi melhor que eu e você não será a primeira.
- Vou me esforçar pra ser.

Começamos a jogar e tudo ia bem, eu como sempre estava ganhando.

- Xeque mate, Giovanna.
- Ah vai se fuder, não quero mais jogar. - Ela fala se levantando.
- Não gosta de perder?
- Eu nunca perco nada.
- Comigo as coisas são nem diferentes. - Me levanto.
- São?
- Bastante.
- Diferentes como?

É impressão minha ou ela estava sedendo?

- Eu sempre vou estar no controle, Giovanna. - Encosto o corpo dela na mesa.
- É? - Ela pega na minha cintura e vira meu corpo mudando nossas posições, agora eu que estou encostada na mesa.
- Sim. - Sorrio com a língua entre os dentes.
- O que você quer? Ein? - Ela aperta meu corpo contra o dela.
- Acho que eu já deixei bem claro o que eu quero. - Falo olhando para seus lábios que ela rapidamente umideceu.
- Pede. - Ela manda me fazendo sorrir.
- Me beija, Giovanna, porfavor.

Ela sorri e sela nossos lábios, mas quando eu vou pedir passagem com a língua ela se afasta.

- Boa sorte pra arrumar essa mesa, tô subindo pra arrumar meu quarto. - Ela sai.
- Maldita! - Resmungo alto.

Filha da puta

Ela me deu um selinho e saiu. Pois agora eu vou mesmo fazer a vida dessa mulher inferno.
Arrumei a mesa que a gente tinha montando o tabuleiro pensando que amanhã eu transo com essa mulher ou eu não me chamo Maya Manoela Garcia Collins. De amanhã não passa, eu garanto.
Fui pra cozinha e preparei uma salada de frutas, Giovanna desce as escadas fumando um cigarro e vem até mim.

- O que você tá fazendo?
- Salada de frutas, quer?
- Não, obrigada.
- Porque você fez aquilo? - Pergunto colocando um pedaço de maça na boca.
- Aquilo o que?
- Me dar um beijinho xoxo daqueles, eu esperava mais de você.
- É isso que você merece. - Ela da de ombros.
- Um beijinho xoxo? Eu não acho que eu mereça só isso, na verdade, eu acho que eu mereço muito mais.
- Você precisa mostrar que merece. - Ela umidece os lábios.
- E o que eu posso fazer pra mostrar isso?
- Não posso te dizer.
- Eu gosto disso, sabia? Esse seu ar misterioso, bruto, arrogante me pega bastante. - Sussuro contra seus lábios.
- Agora eu que sou arrogante? - Ela perguntando olhando diretamente para os meus olhos.
- Claro, eu já fui arrogante com você?
- Isso não vem ao caso agora.
- Imaginei. Você sempre foge das coisas, principalmente de mim.
- Eu não preciso fugir de você, como eu mesma já disse, eu não tenho medo de você, Maya. - Ela fala me fazendo rir.
- Você é bem engraçadinha, Giovanna.