28. 발견.

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Jeon Jungkook.

Devia ser a décima vez que eu e Jimin nos entreolhamos naquela noite, rindo de nossos amigos, que pareciam imersos demais na presença um do outro para perceberem tudo o que rolava ao redor.

- Sinto pena do Nam... - Comentei, encarando o homem de cabelos roxos, que parecia desesperado para se esquivar dos flertes e toques inebriados de um Seokjin não muito sóbrio. Só parecia mesmo.

O famigerado brinde havia acontecido há alguns minutos, com direito a muitos abraços em Taehyung e um Jihyun chorando, deixando um pouco de lado toda aquela marra para expressar o quão feliz e aliviado estava por ter o amigo de volta, este que era quase como outro irmão mais velho para ele.

Como eu suspeitava, o primo de Hoseok não estava muito bom das pernas, tão em cima de Namjoon que parecia louco para pular no homem a qualquer momento. Porém, apesar da timidez aflorada do grandão, ele não parecia realmente evitar as cantadas bobas e mãos mais bobas ainda.

- Nam? - Jimin arqueou as sobrancelhas. Estávamos sentados lado a lado outra vez, com sua mão direita apoiada atrás de minhas costas enquanto a outra segurava uma garrafinha de cerveja. Ele estreitou os olhos, tomando um gole longo da bebida, e eu ri.

- O que foi? Todos temos apelidos, ele também pode.

- Não tenta disfarçar não, viu? - Ele brigou, chegando bem pertinho e franzindo o nariz. Ainda sem entender, eu me afastei um pouco e inclinei o rosto para o lado. - Eu vi como olhou para ele aquele dia, no estúdio. Estava triste, não burro!

- Hyung, pelo amor de Deus... - Neguei com a cabeça, mesmo que minhas bochechas estivessem esquentando gradativamente. - Nada a ver.

- Não me tira para bobo, Jeon-hétero-Jungkook.

Eu ri, deitando a cabeça em seu ombro e sentindo meus pelos se arrepiarem com a nostalgia causada pelo apelido. Lembrei dos nossos tempos de escola, de como eu insistia que gostava de meninas e de como ele acabou com essa mentira. Lembrei do nosso primeiro beijo na Oásis e de como as tatuagens em seus braços sempre me fascinaram.

Agora, eu as tinha bem ali, ao meu alcance. Assim como aquele beijo gostoso que tinha o mesmo sabor da paixão juvenil do passado.

- Achei que tínhamos superado isso. - Eu sorri e ele arregalou os olhos adoráveis, levantando o rosto para me olhar incisivamente.

- Jamais! Só vou superar isso quando tirar a prova real. Um beijo e um boquete qualquer um aceita. - Deu de ombros, mexendo as sobrancelhas de um jeito engraçado, e eu ri.

- E o que seria a prova real?

Jimin se aproximou mais, aproximando os lábios da minha orelha e arrepiando meus pelos com todo aquele charme que só ele tinha. Pensei que ficaria duro de novo e mordi os lábios, pronto para puxá-lo para algum canto e agarrá-lo de uma vez, mas fui surpreendido por sua fala seguinte.

- Libera o cuzinho nunca? - Perguntou, malicioso, mordendo meu pescoço como um cachorro e me provocando uma gargalhada alta, meio descontrolada. Felizmente, nossos amigos pareciam alheios ao que estávamos fazendo ou não, então apenas diminuí o riso explosivo quando meu diafragma pediu socorro.

Marlboro Nights | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora